sexta-feira, 1 de abril de 2022

História de Placas - Pará

 
NOSSA HISTÓRIA EM CONSTRUÇÃO





PREFÁCIO

 

O milagre econômico de Garrastazu Médici que originou Placas;
O governo “Anos de Chumbo” X Placas;
A história da Transamazônica;
Famílias pioneiras da região “síntese”
A origem da reserva que deu origem a nossa cidade;
Os nomes que Placas já teve antes de Placas;
A origem do nome Placas para nosso município;
Os primeiros colonizadores da reserva que hoje é a cidade de Placas;
Os homens prefeitos de Placas de 1997 aos dias atuais;
Os prefeitos que não conseguiram reeleição;
Os vice-prefeitos que tornaram prefeitos eleitos;
O executivo que hoje está in memoriam;
A campanha meteórica que ficou na história de Placas;
O executivo afastado judicialmente do poder;
Os vice-prefeitos empossados como prefeitos;
Todos os vice-prefeitos de Placas;
As mulheres da política municipal;
As mulheres aspirantes ao executivo;
A mulher que fez história na política local;
O dia em que a democracia reinou em sua essência;
Síntese biográfica de todos candidatos e prefeitos de nossa história;
Todos os vereadores eleitos de 1996 aos dias atuais;
Os presidentes da Câmara de Vereadores de 1997 aos dias em vivência;
Uma síntese da educação, geologia, vegetação e cultura de Placas.

 

EPÍGRAFE

O espaço em que vivemos é o resultado da relação sociedade natureza,através do trabalho. Noutras palavras, é o espaço natural, transformado em constante reelaboração pelo trabalho humano, para entender às suas necessidades.

É, portanto, um ESPAÇO EM CONSTRUÇÃO.

Esta obra procura explicar o dinamismo do espaço geográfico denominado de Placas, ressaltando a sua história em seus vários aspectos como a transformação de espaço natural em humano, evolução humana neste espaço e suas atribuições.

Esta obra pretende levar você a conhecer, entender melhor este espaço geográfico que na verdade é uma unidade do estado do Pará que pôr sua vez é um UF do nosso grande país denominado de Brasil.

Esta sinopse da Historia e Geografia do Município de Placas – PA, objetiva estudar o Espaço Geográfico placaense, ou seja, o espaço que o homem, objeto de estudo desta ciência humana chamada de geografia, ocupa: as formas de ocupação, os meios usados, a interferência no meio natural, o impacto ambiental, a relação individual e coletiva de ambos os grupos sociais diversos, espalhados pela superfície municipal, trilhando sempre as noções de DISTRIBUIÇÃO, LOCALIZAÇÃO e ORGANIZAÇÃO deste homem.

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EPIGRAFE

“A vida não é feita de desejos e sim dos atos de cada um”

Paulo Coelho

 


O INÍCIO DA HISTÓRIA

 PLACAS - PARÁ


INTRODUÇÃO

Não poderíamos iniciar a história deste município pertencente ao estado do Pará, que por sua vez integra a Região Norte que está inserido na Amazônia Legal sem antes fazer uma análise introdutória esclarecedora da conjuntura política que vivenciava nosso país na época de nascimento do que, posteriormente se tornou o hodierno município de Placas. 

O embrião de Placas consta-se na construção da BR 230 (Transamazônica) na década de 1970 pelo Governo Militar de Emilio Garrastazu Médici que imbuído pela aparente preocupação de invasão de nossas divisas nortistas quase que desabitadas por tupiniquins (brasileiros) por países sul americanos (Venezuela, Colômbia, ...) planejou e concretou a construção de uma mega rodovia que rasgou a Floresta Amazônica de leste para oeste, saindo do Nordeste e chegando até o Amazonas, no extremo norte do país. Com uma campanha psicológica amplamente visualizada pela mídia da época onde o slogan federal que objetivava atrair moradores do sul, sudeste, nordeste e centro-oeste de nosso país para colonizar a Amazônia denominado (Homens sem TERRA para TERRA sem homens) ou ainda (Integrar para não Entregar) o Governo Federal Militar (também conhecido por ser austero em suas decisões na suspensão de direitos humanos) o que levou a ser chamado de Governo de Mãos de Ferro (Também chamado de Anos de Chumbo) iniciou a colonização dos estados nortistas do Brasil com emigrantes oriundos de vários estados com ênfase para os gaúchos, paranaenses, baianos, maranhenses e cearenses que abarrotaram as margens da desconhecida Transamazônica (com muita poeira no verão e lama no inverno chuvoso do norte brasileiro). 

Aqui justificamos para nossos leitores a inserção primária da história da ditadura brasileira nesta obra que focará a história do município de Placas no estado do Pará, justificativa está validada pelo embrião se aportado no período militar tupiniquim. 

  DITADURA MILITAR BRASILEIRA

Podemos definir a Ditadura Militar como sendo o período da política brasileira em que os militares governaram o Brasil. Esta época vai de 1964 a 1985. Caracterizou-se pela falta de democracia, supressão de direitos constitucionais, censura perseguição política e repressão aos que eram contra o regime militar.

  O GOLPE MILITAR DE 1964

Entenda a conjuntura política do Brasil no surgimento de Placas

A crise política se arrastava desde a renúncia de Jânio Quadros em 1961. O vice de Jânio era João Goulart, que assumiu a presidência num clima político adverso. O governo de João Goulart (1961-1964) foi marcado pela abertura às organizações sociais. Estudantes, organização popular e trabalhadores ganharam espaço, causando a preocupação das classes conservadoras como, por exemplo, os empresários, banqueiros, Igreja Católica, militares e classe média. Todos temiam uma guinada do Brasil para o lado socialista. Vale lembrar, que neste período, o mundo vivia o auge da Guerra Fria. Este estilo populista e de esquerda, chegou a gerar até mesmo preocupação nos EUA, que junto com as classes conservadoras brasileiras, temiam um golpe comunista. Os partidos de oposição, como a União Democrática Nacional (UDN) e o Partido Social Democrático (PSD), acusavam Jango de estar planejando um golpe de esquerda e de ser o responsável pela carestia e pelo desabastecimento que o Brasil enfrentava. No dia 13 de março de 1964, João Goulart realiza um grande comício na Central do Brasil (Rio de Janeiro), onde defende as Reformas de Base. Neste plano, Jango prometia mudanças radicais na estrutura agrária, econômica e educacional do país. Seis dias depois, em 19 de março, os conservadores organizam uma manifestação contra as intenções de João Goulart. Foi a Marcha da Família com Deus pela Liberdade, que reuniu milhares de pessoas pelas ruas do centro da cidade de São Paulo. O clima de crise política e as tensões sociais aumentavam a cada dia. No dia 31 de março de 1964, tropas de Minas Gerais e São Paulo saem às ruas. Para evitar uma guerra civil, Jango deixa o país refugiando-se no Uruguai. Os militares tomam o poder. Em 9 de abril, é decretado o Ato Institucional Número 1 (AI-1). Este cassa mandatos políticos de opositores ao regime militar e tira a estabilidade de funcionários públicos.

 GOVERNO MEDICI (1969-1974) 

Nasce uma rodovia chamada Transamazônica

(veja também: Transamazônica, abaixo, neste texto)

Em 1969, a Junta Militar escolhe o novo presidente: o general Emílio Garrastazu Médici. Seu governo é considerado o mais duro e repressivo do período, conhecido como " anos de chumbo ". A repressão à luta armada cresce e uma severa política de censura é colocada em execução. Jornais, revistas, livros, peças de teatro, filmes, músicas e outras formas de expressão artística são censuradas. Muitos professores, políticos, músicos, artistas e escritores são investigados, presos, torturados ou exilados do país. O DOI-Codi (Destacamento de Operações e Informações e ao Centro de Operações de Defesa Interna) atua como centro de investigação e repressão do governo militar. Ganha força no campo a guerrilha rural, principalmente no Araguaia. A guerrilha do Araguaia é fortemente reprimida pelas forças militares. A economia do país crescia rapidamente. Este período que vai de 1969 a 1973 ficou conhecido com a época do Milagre Econômico. O PIB brasileiro crescia a uma taxa de quase 12% ao ano, enquanto a inflação beirava os 18%. Com investimentos internos e empréstimos do exterior, o país avançou e estruturou uma base de infraestrutura. Todos estes investimentos geraram milhões de empregos pelo país. Algumas obras, consideradas faraônicas, foram executadas, como a Rodovia Transamazônica (fato originário da História de Placas) e a Ponte Rio-Niterói. Porém, todo esse crescimento teve um custo altíssimo e a conta deveria ser paga no futuro. Os empréstimos estrangeiros geraram uma dívida externa elevada para os padrões econômicos do Brasil. 

FIM DO PERÍODO MILITAR BRASILEIRO

Em 1974 assume a presidência o general Ernesto Geisel que começa um lento processo de transição rumo à democracia. Seu governo coincide com o fim do milagre econômico e com a insatisfação popular em altas taxas. A crise do petróleo e a recessão mundial interferem na economia brasileira, no momento em que os créditos e empréstimos internacionais diminuem. Geisel anuncia a abertura política lenta, gradual e segura. A oposição política começa a ganhar espaço. Nas eleições de 1974, o MDB conquista 59% dos votos para o Senado, 48% da Câmara dos Deputados e ganha a prefeitura da maioria das grandes cidades. Os militares de linha dura, não contentes com os caminhos do governo Geisel, começam a promover ataques clandestinos aos membros da esquerda. Em 1975, o jornalista Vladimir Herzog á assassinado nas dependências do DOI-Codiem São Paulo. Em janeiro de 1976, o operário Manuel Fiel Filho aparece morto em situação semelhante. Em 1978, Geisel acaba com o AI-5, restaura o habeas-corpus e abre caminho para a volta da democracia no Brasil.  

GOVERNO FIGUEIREDO: 

(1979-1985) 

A vitória do MDB nas eleições em 1978 começa a acelerar o processo de redemocratização. O general João Baptista Figueiredo decreta a Lei da Anistia, concedendo o direito de retorno ao Brasil para os políticos, artistas e demais brasileiros exilados e condenados por crimes políticos. Os militares de linha dura continuam com a repressão clandestina. Cartas-bomba são colocadas em órgãos da imprensa e da OAB (Ordem dos advogados do Brasil). No dia 30 de Abril de 1981, uma bomba explode durante um show no centro de convenções do Rio Centro. O atentado fora provavelmente promovido por militares de linha dura, embora até hoje nada tenha sido provado. Em 1979, o governo aprova lei que restabelece o pluripartidarismo no país. Os partidos voltam a funcionar dentro da normalidade. A ARENA muda o nome e passa a ser PDS, enquanto o MDB passa a ser PMDB. Outros partidos são criados, como: Partido dos Trabalhadores (PT) e o Partido Democrático Trabalhista (PDT). A Redemocratização e a Campanha pelas Diretas Já Nos últimos anos do governo militar, o Brasil apresenta vários problemas. A inflação é alta e a recessão também. Enquanto isso a oposição ganha terreno com o surgimento de novos partidos e com o fortalecimento dos sindicatos. Em 1984, políticos de oposição, artistas, jogadores de futebol e milhões de brasileiros participam do movimento das Diretas Já. O movimento era favorável à aprovação da Emenda Dante de Oliveira que garantiria eleições diretas para presidente naquele ano. Para a decepção do povo, a emenda não foi aprovada pela Câmara dos Deputados. No dia 15 de janeiro de 1985, o Colégio Eleitoral escolheria o deputado Tancredo Neves, que concorreu com Paulo Maluf, como novo presidente da República. Ele fazia parte da Aliança Democrática – o grupo de oposição formado pelo PMDB e pela Frente Liberal. Era o fim do regime militar. Porém Tancredo Neves fica doente antes de assumir e acaba falecendo. Assume o vice-presidente José Sarney. Em 1988 é aprovada uma nova constituição para o Brasil. A Constituição de 1988 apagou os rastros da ditadura militar e estabeleceu princípios democráticos no país.

O MILAGRE BRASILEIRO:

CONSTRUÇÃO DA TRANSAMAZÔNICA

“INTEGRAR PARA NÃO ENTREGAR”

A Rodovia Transamazônica (BR-230), projetada durante o governo do presidente Emílio Garrastazu Médici (1969 a 1974) sendo uma das chamadas "obras faraônicas" devido às suas proporções gigantescas, realizadas pelo regime militar, é a terceira maior rodovia do Brasil, com 2.300 km de comprimento, cortando os estados brasileiros do Piauí, Maranhão, Pará e Amazonas, nasce na cidade de Cabedelo na Paraíba. É classificada como rodovia transversal. Em grande parte, a rodovia não é pavimentada. Planejada para integrar melhor o Norte brasileiro com o resto do país, foi inaugurada em 30 de agosto de 1972. Inicialmente projetada para ser uma rodovia pavimentada com 8 mil quilômetros de comprimento, conectando as regiões Norte e Região Nordeste do Brasil com o Peru e o Equador, não sofreu maiores modificações desde sua inauguração. Os trabalhadores ficavam completamente isolados e sem comunicação por meses. Alguma informação era obtida apenas nas visitas ocasionais a algumas cidades próximas. O transporte geralmente era feito por pequenos aviões, que usavam pistas precárias. Por não ser pavimentada, o trânsito na Rodovia Transamazônica é impraticável nas épocas de chuva na região (entre outubro e março). O desmatamento em áreas próximas à rodovia é um sério problema criado por sua construção.

O NASCIMENTO DE UMA RODOVIA

Ao tomar posse como presidente do país, o general Emílio Garrastazu Médici (ditador de 1969 a 1974) prometeu conduzir o Brasil "à plena democracia". O conduziu rapidamente, com punho de aço, para aqueles que foram chamados de "anos de chumbo" de repressão brutal. Diz uma adocicada história oficial que, no dia 6 de junho de 1970, o presidente foi ao semiárido nordestino e emocionou-se diante do drama da seca. Dentro do avião que o trazia de volta a Brasília decidiu pela construção da Transamazônica, para convidar "os homens sem-terra do Brasil a ocuparem as terras sem homens da Amazônia”. Dentro da mesma estratégia, Médici idealizou também a construção da Cuiabá-Santarém (BR-163), da Manaus-Porto Velho (BR-319), da Perimetral Norte (que deveria ligar Macapá com Manaus e que nunca foi terminada) e, mais tarde, a pavimentação da Belém Brasília (BR-010) e da Pará-Maranhão (BR-316). Ao inaugurar a Transamazônica numa clareira a 8 km de Altamira, Médici queria atenuar o conflito social e reafirmar os slogans do "Brasil grande" e do "milagre econômico". O resultado foi o milagre do crescimento da dívida externa e mais uma ferida profunda, ecológica e social, para o território.

Ao longo do trecho, o plano previa a construção de "agrovilas" (conjuntos de lotes com casas instaladas no espaço de 100 ha, que deveriam contar com uma escola de 1º grau, uma igreja ecumênica e um posto médico), de "agrópolis" (reunião de agrovilas fornecidas com serviços bancários, correios, telefones e escola de 2º grau) e de "rurópolis" um conjunto de agrópolis. Na prática, foram implantadas poucas agrovilas e apenas uma agrópolis (Brasil Novo) e uma Rurópolis (Presidente Médici). O custo da construção da Transamazônica, que nunca foi acabada, foi de US$ 1,5 bilhão.

 SURGE UMA VILA

SURGE A CIDADE DE PLACAS

Placas surgiu na década de 70, na época em que o nosso país vivenciava o Período Militar, citado em sinopse acima, período este que os militares governavam o Brasil, onde os direitos civis foram abolidos, assolando a população através de prisões, mortes e proibições absurdas. Em 30 de agosto de 1970, o então Presidente da Republica (o rigoroso militar) Emilio Garrastazu Médici e seu influente ministro da fazenda Delfin Neto iniciaram a construção de uma nova rodovia federal, que cortaria a Amazônia Legal objetivando a inserção de tupiniquins (brasileiros) nesta região onde até então era quase que despovoada.

A rodovia fora batizada popularmente de Transamazônica (Trans de cortar de passar pela Amazônia) que foi semi-inaugurada em 30 de agosto de 1972.

O projeto de construção da nova rodovia teve dois órgãos federais responsáveis diretamente, o Departamento Nacional de Estradas e Rodagens – DNER (hoje DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte) e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA (assim chamado em tempos hodiernos) que se efetuou nesta Dinâmica.

DNER: Foi o órgão federal responsável pela construção da Br 230 que terceirizou a construção, contratando empresas privadas para tal, como Mendes Junior (construtora privada) que abriu a rodovia no sentido Leste-Oeste da Amazônia Legal, ligando assim esta região despovoada, até então, ao Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil.

INCRA: Órgão federal responsável pela colonização da região amazônica, através da nova rodovia que aconteceu assim: 



O projeto se constituía em dividir as margens da BR 230 em lotes de 100 hectares e doar a população que estava chegando à região, atendendo o chamado “enganoso” do governo militar, que mostrava algo que não existia na Amazônia da época, como por exemplo a BR 230 pavimentada. O interior era divido, também em lotes de 100 hectares que tinha acesso através de vicinais ou rodovias verticais a BR 230. Após a inauguração desta rodovia, o Departamento Nacional de Estradas e Rodagens (DNER) e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) fixaram placas para a demarcação de trechos (trecho é uma parte da rodovia BR 230 entre duas cidades existentes na época da construção da mesma Ex: Marabá – Altamira ou Altamira Itaituba ) cidades como Novo Repartimento, Pacajá, Anapú, Brasil Novo, Medicilândia, Uruará, Placas, Rurópolis só surgiram após a construção da citada rodovia, os órgãos federais acima mostrado,  também assentaram placas para demarcar reservas nas margens da BR 230 e em especial uma reserva no km 240 do trecho Altamira x Itaituba, situada exatamente no meio do caminho destas duas cidades paraenses (reserva era a área separada pelo INCRA  durante a construção da Transamazônica  que seria do governo federal ,uma área entre os lotes de 100 hectares cada, no caso da reserva do km 240 eram dois lotes de em média de 100 hectares de cada lado da rodovia que mais tarde se tornaria a área urbana do município de Placas, a reserva original , que deu origem a cidade de Placas, tinha cerca de 700 metro x 2.500 metros de cada lado do km 240 entre Altamira e Itaituba, ou seja cada parte “norte e sul” tinham um pouco mais que 100 hectares).

As placas que demarcavam o meio do referido trecho da já citada reserva, começaram a servirem de ponto de referência para quem morava na região, com o passar do tempo, todos já conheciam a região como Placas pelo fato de todos dizerem (eu moro nas placas, vou para as placas: se referindo as placas no sentido literal da palavra).                        

Donos de lotes vizinhos a reserva começaram a construírem barracos na mesma, assim como pessoas que chegavam na região e não tinham seu lote ou sitio, em pouco tempo tinha se um povoado que no início da década de 80 já contava com cerca de meia centena de casas e um hotel construído ainda no fim da década de 70 (o Hotel Pedreira da saudosa Dona Dijé). A partir do biênio de 84/85 Placas, que já era assim chamada, se tornava rapidamente uma vila as margens direita e esquerda da BR 230 (é bom lembrar que Placas era também chamada de km 240 em referência a sua localização geográfica na BR 230).

Em meados da década de 80 começou a cogitar um outro nome para Placas, pelo fato da mesma se localizar na parte central do estado do Pará, chamaria o futuro município de Alto Pará e pôr esses três nomes continuou a ser chamada a então vila pertencente a Santarém (Placas, Alto Pará e km 240).

No final da década de 80 aconteceu um plebiscito para escolha do nome de Placas, cujo o nome de maior ênfase na época ganhou, o nome Placas foi batizado pela votação presencial da atual população em consulta pública.

Placas situam-se a cerca de 300 km de Santarém, a sede do município, a então vila de Placas sofreu com o descaso político santareno, a sua tão distante vila que não lhe oferecia nenhum ganho na época, por não se cobrava impostos de tipo algum. Os plaquenses da época (na verdade santarenos) não gostavam de tal abandono e começaram a reivindicarem a emancipação política da vila de Placas, desejo este concretizado, depois de muita luta, em 26 de setembro de 1993 o sim a emancipação política foi esmagadoramente vencedor nas urnas, como resposta aos políticos santarenos. Em outubro de 1996 houve a primeira eleição para prefeito municipal em Placas. 


SINOPSE DA POLÍTICA PLACAENSE

 

LEGALIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DE PLACAS - PARÁ

A emancipação de Placas só foi reconhecida oficialmente pelo Governador do Pará (Jader Barbalho) em 20 de Dezembro de 1993 cujo número é: 5.783/93. 



 ELEIÇÕES MUNICIPAIS DE PLACAS – PA

Eleição:1996     -    Gestão:1997-2000    -   Cargo: Prefeito

1ª CHAPA

Prefeito

VILMAR RUSCHEL

Vice-prefeito

CARLOS LAZERES

Partido

PMDB

Número

15

Votos

1.028

Válidos

36,070%

Coligação

Sem coligação

Situação

Não eleito

2ª CHAPA

Prefeito

FRANCISCO OSMILDO SANTIAGO

Vice-prefeito

DANIEL CAPITANI

Partidos

PSDB

Número

45

Votos

1.822

Válidos

63,930%

Coligação

Sem coligação

Situação

Eleito

Fonte: Justiça Eleitoral - Eleições Municipais 1996

Consulta de Resultados Eleitorais: 22/02/2022 - 08:17:35

Dados sujeitos a alteração - Última atualização em: 27/10/2005

Obedecemos aqui a ordem das chapas citada pela fonte TSE.

Adendo: A fonte não cita o cargo de vice-prefeito, lacuna esta sanada pela edição deste.


ELEIÇÕES MUNICIPAIS DE PLACAS – PA

Eleição: 2000     -    Gestão: 2001-2004    -   Cargo: Prefeito

1ª CHAPA

Prefeito

DANIEL CAPITANI

Vice-prefeito

SANTO PEREIRA

Partido

PSB

Número

40

Votos

2.114

Válidos

46,137%

Coligação

PSB/ PT/ PPS

Situação

Eleito

2ª CHAPA

Prefeito

VILMAR RUSCHEL

Vice-prefeito

DUDU

Partidos

PMDB

Número

15

Votos

961

Válidos

20,973%

Coligação

PMDB / PFL / PDT

Situação

Não eleito

3ª CHAPA

Prefeito

FRANCISCO OSMILDO SANTIAGO

Vice-prefeito

ARNALDO DANETT

Partidos

PSDB

Número

45

Votos

1.507

Válidos

32,890%

Coligação

PSDB / PTB

Situação

Não eleito

Fonte: Justiça Eleitoral - Eleições Municipais 2000

Consulta de Resultados Eleitorais: 22/02/2022 - 09:26:46

Dados sujeitos a alteração - Última atualização em: 27/10/2005

Obedecemos aqui a ordem das chapas citada pela fonte TSE.

Adendo: A fonte não cita o cargo de vice-prefeito, lacuna esta sanada pela edição deste.


ELEIÇÕES MUNICIPAIS DE PLACAS – PA

Eleição: 2004     -    Gestão: 2005-2008    -   Cargo: Prefeito

1ª CHAPA

Prefeito

DANIEL CAPITANI

Vice-prefeito

VOLMIR DE CONTO

Partido

PV

Número

43

Votos

 

Válidos

 

Coligação

 

Situação

Não eleito

2ª CHAPA

Prefeito

JOCELENE M. VARGAS RUSCHEL

Vice-prefeito

JOÃO PT

Partido

PMDB

Número

15

Votos

 

Válidos

 

Coligação

 

Situação

Não eleita

3ª CHAPA

Prefeito

FRANCISCO OSMILDO SANTIAGO

Vice-prefeito

DENILSON AMORIM

Partido

PTB

Número

14

Votos

 

Válidos

 

Coligação

 

Situação

Não eleito

4ª CHAPA

Prefeito

SANTO PEREIRA DE OLIVEIRA

Vice-prefeito

ODILAR FALEIRO

Partido

PT

Número

13

Votos

 

Válidos

 

Coligação

 

Situação

Eleito

Fonte: https://divulgacandcontas.tse.jus.br

Consulta de Resultados Eleitorais: 22/02/2022 – 16:04

ELEIÇÕES MUNICIPAIS DE PLACAS – PA

Eleição: 2008     -    Gestão: 2009-2012    -   Cargo: Prefeito

1ª CHAPA

Prefeito

MAXWEEL RODRIGUES BRANDÃO

Vice-prefeito

NILSON ARANHA

Partido

PSDB

Número

45

Votos

4.848

Válidos

61,55%

Coligação

PSDB - PMDB - PSC - PTB - DEM

Situação

Eleito

2ª CHAPA

Prefeito

JOÃO DE JESUS

Vice-prefeito

JOSELENE RUCHEL

Partido

PT

Número

13

Votos

3.028

Válidos

38,45%

Coligação

PDT - PV - PPS - PT - PSB

Situação

Não eleito

Fonte:  http://apuracao.terra.com.br

Consulta de Resultados Eleitorais: 22/02/2022 – 15:49



ELEIÇÕES MUNICIPAIS DE PLACAS – PA

Eleição: 2012     -    Gestão: 2013-2016    -   Cargo: Prefeito

1ª CHAPA

Prefeito

LEONIR HERMES

Vice-prefeito

CHARLES

Partido

DEM

Número

25

Votos

4.843

Válidos

54,72%

Coligação

PPS / DEM

Situação

Eleito

2ª CHAPA

Prefeito

MAXWEEL RODRIGUES BRANDÃO

Vice-prefeito

JOSÉ RUBENS

Partido

PSDB

Número

45

Votos

4.007

Válidos

45,28%

Coligação

PDT / PMDB / PSC / PSDB / PSD

Situação

Não eleito

Fonte:  https://www.uol.com.br/eleicoes/2012

Consulta de Resultados Eleitorais: 22/02/2022 – 15:20h


ELEIÇÕES MUNICIPAIS DE PLACAS – PA

Eleição: 2016     -    Gestão: 2017-2020    -   Cargo: Prefeito

1ª CHAPA

Prefeito

Raquel Brandão

Vice-prefeito

BETO DANTAS

Partido

PSDB

Número

45

Votos

4818

Válidos

51,60%

Coligação

 

Situação

Eleita

2ª CHAPA

Prefeito

LEONIR HERMES

Vice-prefeito

MARCELO FIORI

Partido

DEM

Número

25

Votos

2502

Válidos

26,80%

Coligação

 

Situação

Não eleito

3ª CHAPA

Prefeito

VOLMIR DE CONTO

Vice-prefeito

JOÃO PT

Partido

PSC

Número

20

Votos

1572

Válidos

16,84%

Coligação

 

Situação

Não eleito

4ª CHAPA

Prefeito

GILBERTO LEITE

Vice-prefeito

LUÍS RICARDO

Partido

PRB

Número

10

Votos

445

Válidos

4,77%

Coligação

 

Situação

Não eleito

Fonte:  https://www.gazetadopovo.com.br

Consulta de Resultados Eleitorais: 22/02/2022 – 15:43



ELEIÇÕES MUNICIPAIS DE PLACAS – PA

Eleição: 2020     -    Gestão: 2021-2024    -   Cargo: Prefeito

1ª CHAPA

Prefeito

RAQUEL POSSIMOUSER

Vice-prefeito

LEONIR HERMES

Partido

MDB

Número

15

Votos

6.618

Válidos

68,25%

Coligação

 

Situação

Reeleita

2ª CHAPA

Prefeito

GILBERTO MATIAS

Vice-prefeito

RODRIGO FALEIRO

Partido

PSC

Número

20

Votos

3.079

Válidos

31,75%

Coligação

 

Situação

Não eleito

Fonte:  https://divulgacandcontas.tse.jus.br

Consulta de Resultados Eleitorais: 22/02/2022 – 16:20





OBS: Alguns dados sobre eleições municipais de Placas não estão disponíveis no site do TSE assim como no site do TREPA, algumas tabelas acima ficaram com lacunas que poderão serem preenchidas assim que os mesmos estiverem disponíveis.


SÍNTESE DAS GESTÕES DO EXECUTIVO  

Um pouco da história pela ótica do autor, testemunha ocular dos ocorridos e narrados a seguir.

1ª Gestão:

A primeira eleição municipal de Placas foi fervorosa com uma disputa acirrada entre os dois candidatos, o empresário madeireiro Wilmar Ruchel e o funcionário público da Emater Osmildo Santiago (ambos até a data atual residem em Placas) “Atualizado em 16/02/22”. As comunicações da época eram precárias, não tinha internet e o único meio de comunicação que tinha era o posto da Telemar. A apuração dos votos era feita em Santarém, onde somava voto a voto impresso usado na época da então urnas de lona. O resultado só foi conhecido de verdade dias após a eleição, tomou a vila por uma euforia completa, com caminhadas pelas ruas, pois carros e motos eram raros na vila, para se ter uma carreata como dos dias atuais. O prefeito eleito de Placas, Senhor Santiago foi aclamado na sua chegada de Santarém, isto dias após a eleição.

 2ª Gestão:

A segunda eleição municipal de Placas, teve três chapas, ao contrário da primeira com duas chapas e mais acirrada. O então Vice-prefeito de Placas, o saudoso Daniel Capitani encerrou o acordo político com o prefeito Santiago e se lançou como candidato a prefeito, unindo-se ao Partido dos Trabalhadores com o Senhor Santo Pereira como vice-prefeito. O resultado era visível, mesmo antes da eleição, o carisma e aceitação do então vice-prefeito Daniel Capitani tomou conta da maioria da população que o elegeu como o segundo prefeito de Placas. O penúltimo e o último ano da gestão do prefeito Daniel foi conturbado, do ponto de vista político, onde o mesmo foi afastado várias vezes, tomando posse seu vice Santo Pereira. Em setembro de 2004 (faltando um mês para as eleições municipais) Daniel Capitani foi afastado de vez, terminando o mandato como prefeito empossado, o seu vice Santo Pereira, que tinha se lançado como candidato a prefeito com Odilar Faleiro como seu vice, onde foram eleitos em outubro do mesmo ano.  Daniel Capitani foi assassinado em 2010 (por arma de fogo) na Avenida Osvaldo Tomaela, recebeu alguns disparos de um nacional (preso algum tempo depois), quando não era mais político local. Seu velório, no legislativo de Placas, trouxe uma multidão de plaquenses e visitantes de outros municípios para suas últimas homenagens. A família Capitani é muito presente na política de Placas com a eleição de quatro membros nos poderes legislativo e executivo local: Duas filhas de Daniel Capitani (Solange em 1996 e Degmar em 2008) o seu então genro Orlando Messias foram eleitos vereadores de Placas, assim como o próprio Daniel Capitani que foi eleito vice-prefeito e posteriormente prefeito. Orlando Messias foi presidente do Legislativo local entre 2001 e 2002 e por alguns meses em 2008.

3ª Gestão:

A terceira gestão municipal de Placas, teve o PT como partido majoritário nos dois poderes, já que Reginaldo Soares do mesmo partido se tornou o 2º presidente do legislativo local, eleito para o biênio 2007/2008. Tanto Reginaldo Soares, do Legislativo, quanto o prefeito Santo Pereira foram afastados no último ano de governo por alguns meses, voltando a normalidade dias depois. Nesta eleição, efetuada em Outubro de 2004, Placas vivenciou, pela primeira vez, a presença de uma mulher aspirante ao executivo, Joselene Ruchel, esposa de Wilmar Ruchel (candidato a prefeito não vitorioso na primeira e na segunda eleição municipal e vereador eleito nesta mesma eleição municipal) se consolidou como uma chapa junto com Paulo Silva como vice-prefeito.

 4ª Gestão:

Negão Brandão era, até 2007, um nome pouco ventilado na política e sociedade de Placas, ele morava em Uruará e exercia o título se Secretário Municipal daquele município em uma das pastas da gestão de Eraldo Pimenta, então prefeito e hoje deputado estadual do Pará. Formou um grupo político, criaram uma FM em Placas que indiretamente impulsionou a campanha meteórica de Negão Brandão. Em poucos meses, a sociedade de Placas foi tomada por este nome, que se tornou um forte candidato ao majoritário municipal. De um nome pouco conhecido, se tornou prefeito eleito em 2008 com seu vice Nilson Aranha, vulgo Parente. Assim, Negão Brandão tirava do poder majoritário, o PT, vencedor e presente na segunda e na terceira gestão municipal, partido este que ficou ainda visto no poder legislativo com a eleição de vereadores como Baixinho Faleiro. Neste governo, a população de Placas conhecia uma mulher, que se tornaria um ícone feminino na futura política local, que deixaria na história municipal, um outdoor de vitórias e quebra de paradigma, Negão Brandão estabelece como Secretária Municipal de Assistência Social, sua esposa e primeira dama Raquel Brandão, que seria e será visualizada na história política de Placas em um patamar desejado por muitos e até a atualização deste texto, alcançado apenas por ela. 

 5ª Gestão:

A inversão da imagem de super político de Negão Brandão, se deu numa velocidade sinônima ao seu levante... Não agradou e maioria da população com suas decisões políticas e até mesmo pessoais, os munícipes da época, construíram um conceito antônima a imagem de super herói arquitetada pelo seu grupo na sua vitoriosa eleição anterior. Negão Brandão vêm de uma família bem-sucedida no campo político da região, no vizinho município de Uruará, a família Brandão já fez três prefeitos e alguns vereadores na história daquele município. Os senhores Jailson Brandão, Eraldo Pimenta e Gilsinho Brandão já foram e é prefeito daquela cidade, além de Placas, com o próprio Negão Brandão (2009-2012) e de Raquel Brandão (2017 – 2020) quando ainda era casada com Negão Brandão que foi o primeiro cavalheiro municipal por algum tempo na primeira gestão de Raquel, antes da separação oficial do casal. Foi candidato majoritário para uma segunda gestão, perdendo para o empresário Leonir Hermes com seu vice e também empresário Charles. Leonir Hermes foi um prefeito presente, que fomentou uma nova cara política para Placas, antagônica de uma outrora história, conhecido pela sua humildade e forma humanizada de tratar a todos.

6ª Gestão:

Assim como na eleição de 2004, esta apresentou a população local um total de quatro candidatos ao majoritário de Placas. Pela segunda vez, o município conhecia uma mulher como aspirante ao executivo local, algo que tinha já ocorrido na eleição de 2004 com Joselene Ruchel que também disputou a eleição de 2008, como candidata a vice-prefeita. Raquel Brandão foi uma atuante primeira dama e Secretária de Assistência Social no mandato do seu então esposo e prefeito Negão Brandão entre 2009 e 2012, fez um trabalho ímpar, frente a assistência social. Quando Negão Brandão ficou fora do executivo, com sua derrota para Leonir Hermes, Raquel potencializou seu já dilatado conhecimento local, nos quatro anos que ficou fora da política, no mandato de Leonir Hermes (2013-2016) efetuando trabalhos de ornamentação de festas em especial de aniversários, serviço este que eram feitos em sua totalidade de forma altruísta, além da presença que fazia constantemente no interior e na cidade, fazendo ser notada como uma mulher guerreira e pronta pra assumir as rédeas de nosso município. Seu nome foi popularmente lançado já nos primeiros anos da gestão de Leonir, ficou cada dia mais forte, chegando como a primeira mulher eleita para o executivo de Placas em uma eleição politizada por homens até então. Ela venceu três homens, inclusive o prefeito em mandado, o empresário Leonir Hermes que tinha vencido seu esposo na eleição de 2012. Raquel é professora letrada licenciada da esfera estadual e foi professora na Escola Tancredo Neves antes da entrada na política.  Concorreram também nesta eleição ao cargo público máximo local, os empresários Leonir Hermes (o atual prefeito na época), Volmir de Conto (um forte empresário e fazendeiro que pela primeira vez trazia o nome da Maçonaria para os holofotes da política municipal) e o empresário, (do ramo da TI e Educação Gilberto Leite).  Um dia histórico para esta campanha foi no último dia permitido pelo TSE para efetuar carreata, onde os candidatos se apresentam em um ato final, antes da eleição, a toda a população. O ocorrido aconteceu pelas Ruas Perimentral Norte, Anilda Ottobeli (ex Perimentral Sul) e Transamazônica, onde involuntariamente as três maiores campanhas do pleito vindouro, efetuaram sua carreata no mesmo momento, chegando um ponto que se encontraram na Praça Fuso Horário pela Br 230 e pelas ruas laterais. Foi bonito de ver a democracia reinando em sua essência, com milhares de pessoas de três grupos políticos antagônicos convivendo pacificamente em um mesmo local, era muita gente com bandeiras de cores variadas com um amplo leque de credos políticos. A carreata da candidata Raquel tinha caminhão, automóvel, picapes, motos, pessoas de pé e até maquinas pesadas fizeram parte da amostra de força política, já a carreata do candidato Volmir tinha carros diversos como a citada anteriormente, com um adendo, cavalos majestosos onde o próprio candidato vinha montado coordenado a infinita fila de corregionários que o sequiam. Foi um momento único na política local, com a presença também do grupo do então atual prefeito Leonir Hermes. 

7ª Gestão:

A Campanha para a reeleição da prefeita Raquel Possimoser, que agora era conhecida pelo sobre nome de sua família nativa, depois da separação oficial com o ex-prefeito Negão Brandão, foi uma campanha vitoriosa desde seu berço, desde sua mentalização. Percebia, pela reação da população, pelo trabalho feito, pelo carisma que tinha frente aos munícipes, que era uma paladina campanha desde seus primórdios. Raquel foi aclamada como prefeita reeleita com 68,25% dos votos contra 31,75% de seu adversário Gilberto Matias, vereador e presidente do Legislativo em todo primeiro mandato de Raquel Possimoser. Gilberto Matias, vereador e candidato fez uma campanha mais comedida que a de Raquel e chegou as urnas tendo publicamente uma grande rejeição dos munícipes, enquanto servidor público eletivo, fato este comprovado pelo resultado das urnas. Foi um vereador atuante, um presidente do Legislativo plausível, e deixou, entre outras conquistas, a ampliação da casa legislativa, com a entrega de um belo e confortável novo auditório para a casa de leis plaquense. Nesta eleição quebrou-se se paradigmas almejados por muitos e detestado por um grande grupo: Raquel se tornou a primeira gestora municipal a se reeleger, a primeira mulher eleita em Placas, a primeira pessoa diretamente ligada a educação que chegou ao executivo por meio eletivo. Santiago tentou a reeleição em 2000, perdeu para seu Vice-prefeito Daniel Capitani, voltou as urnas em 2004 e foi novamente derrotado. Daniel Capitani tentou a reeleição em 2004 e perdeu para seu vice-prefeito Santo Pereira, Negão Brandão tentou a reeleição em 2012 e perdeu para Leonir Hermes, já Leonir Hermes perdeu pra Raquel na eleição de 2016. Raquel foi vitoriosa nas eleições de 2016 e 2020 e irá governar o município por 8 anos ininterruptos entre 2017 e 2024. Algo inusitado, que merece destaque nesta eleição foi um resultado antagônico aos de outras eleições, onde o vice-prefeito se tornava prefeito eleito, como foi o caso de Daniel Capitani em 2004 e Santo Pereira em 2008. Aqui, em 2020 o ex prefeito Leonir Hermes, que foi derrotado na eleição de 2016 pela Raquel, saiu de mãos dadas com a prefeita e juntos formaram uma vitoriosa chapa, se tornando vice-prefeito de um município que outrora tinha sido prefeito.

 CANDIDATOS A PREFEITOS 

PLACAS - PARÁ 

(1997 A 2020)

Daniel Capitani:

Fazendeiro (falecido)

Gaúcho de Tenente Portela, nascido em 15 de Agosto de 1953, era evangélico da Igreja Assembleia de Deus. Um homem humilde no tratamento que ofertava a população, apesar de suas posses. Hoje o Mercado Municipal de Placas herdou seu nome, numa homenagem póstuma feita pelo município ao seu munícipe e ex-vice-prefeito e prefeito da cidade. Foi abertamente baleado às margens da Avenida Osvaldo Tomaela em 2010; sua morte ocorreu minutos posteriores no Hospital Municipal. Um clima de consternação tomou conta da cidade até seu sepultamento no cemitério local. A Família Capitani, até a data desta atualização, se configura como a família mais vitoriosa na política local.  Da eleição de 1996 até a eleição de 2020, fizeram um vice-prefeito, um prefeito, e três vereadores, além de exercerem, por duas vezes, a presidência da Câmara de Vereadores de Placas.

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Gilberto Leite:

Empresário do ramo educacional (mora em Placas)

Nascido em Altamira, em 20/09/81, morador nato de Placas, estudante da Escola pioneira Tancredo Neves, filho de educadores, da inativa professora estadual Maria do Amparo. Casado com a empresária Raquel Leite, têm Ericka Leite como única filha do casal. Coordena hoje uma empresa de educação EAD e uma escola de informática., é bacharel em Administração.

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 Gilberto Matias Rodrigues:

 Fazendeiro (mora no interior em sua fazenda)

Nascido em 1 de Junho de 1972 em Mutum, Minas Gerais, após seus dois mandatos ininterruptos de Presidente da Câmara de Vereadores de Placas, na primeira gestão de Raquel Possimouser, se dedicou a sua fazenda no interior onde mora com sua esposa Wanderléia Barroso. É um forte pecuarista da região.

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 João PT:

 Profissional Liberal (mora em Belém)

Nascido João de Jesus Sousa em 21 de Julho de 1968 em Olho D'água das Cunhãs no Maranhão, é filho de uma família pioneira da Placas (Família Jesus). Já exerceu o cargo de Chefe de Gabinete do então Prefeito Santo Pereira. Foi candidato não vitorioso a vice-prefeito e a prefeito respectivamente.

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Jocelene Ruchel:

 Empresária (Mora em Placas)

Jocelene Mara Vargas Ruschel é uma administradora de empresa nascida em Porto União no estado sulino de Santa Catarina, mudou-se pra o norte ainda na década de 80 e aqui cuidou de sua empresa madeireira com seu esposo Vilmar Ruschel. Vinda ao mundo em 16 de Agosto de 1966, é uma mulher guerreira e integrada na política local; por duas vezes foi candidata direta ao cargo executivo municipal.  Em 2004 saiu candidata não vitoriosa para prefeita na chapa com João PT como seu vice, em 2008 completou a chapa não-sucedida como vice de João PT.

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 Leonir Hermes:

Fazendeiro e empresário (atual¹ Vice-prefeito)

O Catarinense de São Carlos, nascido em 02 de Outubro de 1955, chegou em Placas na década de 00, aqui se firmou como um forte empresário na área comercial da agropecuária. Um homem simples e por demais racional, que firma como um exemplar chefe de família, se lançou na política local em 2012, já com uma concreta vitória como aspirante a cadeira de gerente do município, tirou do poder o então prefeito Negão Brandão e assumiu as rédeas do município em 2013. Foi conhecido por sua calma no falar, por sua humildade e humanização no gerenciamento de nosso município por quatro anos. Formado como Técnico em Contabilidade, hoje firma-se como vice-prefeito com a prefeita Raquel Possimouser.

¹Atual: Refere-se ao dia 16/02/22

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Maxweel Brandão:

Empresário 

Maxweel Rodrigues Brandão, foi um prefeito ímpar na história local, de um homem pouco conhecido na gestão que o antecedeu (2004-2008), para um ícone da política plaquense na campanha de 2008, com uma campanha inovadora, um grupo forte, com um discurso convincente, firmando a ideia de salvador da pátria, para uma campanha não vitoriosa na tentativa de reeleição.  Efetuou uma gestão sólida, deixou um grande legado estrutural e cultural em Placas, se firmou como um prefeito caudilho e saiu do executivo afirmando ter vivenciado uma alinhada vida política em sua gestão. Construiu escolas, recuperou estradas entre outras, e enfrentou uma grande greve da educação que chegou paralisar o ano letivo por alguns dias. Após sua derrota para o também empresário Leonir Hermes, seus corregionários ensaiaram uma cena espelhada em Fênix, para ser vivenciada na próxima eleição de 2016, algo que nunca se concretou. Hoje, segundo informações não confirmadas, o empresário mora em Uruará, o município berço político de sua família. Na atualização deste material em 23/02/22, o senhor Negão Brandão tem 48 anos, baiano de Itabuna com nascimento em 22 de junho de 1973. Em 20 de Maio de 2020, Negão Brandão sofreu um infarto fulminante na cidade de Rurópolis, vindo a falecer ás 2 h da madrugada do dia 20. No seu velório foi enaltecido seu legado, enquanto gestor de Placas entre 2009 e 2012. Foi sepultado no cemitério municipal de Placas. 

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Osmildo Santiago:

Chacreiro (mora em Placas)

Francisco Osmildo Santiago foi um funcionário público da esfera federal que ficou conhecido na então vila de Placas através de seu exímio trabalho frente a EMATER. Nascido em Jaguaruana no Ceará, em 26/12/1950, é formado como Técnico em Agropecuária, assentou na cadeira executiva municipal entre 1997 e 2000, na primeira gestão de Placas, enquanto um município do Pará. O senhor Santiago foi atuante na campanha de emancipação de Placas, do município de Santarém, ocorrida em outubro de 1993. Seu nome ficou marcado e se firmou como candidato natural ao executivo, pois a liderança que naturalmente mostrou nos anos anteriores a 1996, ano da primeira eleição municipal de Placas, o levou a concretar uma das duas chapas aspirantes ao cargo de primeiro prefeito eleito de Placas, o que se confirmou em outubro de 1996. Foi uma gestão difícil, pegou uma cidade, outrora vila de Santarém, sem estrutura, sem condições para estabelecer, de imediato, uma cidade sede de um recém-nascido município. Muita luta com o governo estadual e federal, para angariar algumas melhorias paliativas que possibilitasse o funcionamento de Placas, agora como cidade. Os prédios públicos não existiam, foram alugados para seu primário funcionamento, a Prefeitura funcionou em uma casa alugada, onde hoje fica parte do Hotel Nathalia Rays, as secretarias foram instaladas também em casas alugadas, sendo que a maior delas, a educação, ficou ativada na sede da AAP, na esquina com Avenida Anilda Ottobeli (ex Perimentral Sul) com Travessa Faleiro. A maioria dos primeiros carros executivos eram as famosas kombis, um ícone da indústria automobilística mundial. A primeira praça pública de Placas veio em 1999, a nossa famosa e conhecida Praça Fuso Horário (hoje a nativa praça, não existe mais, foi demolida no primeiro governo de Raquel Possimouser para construção da atual Praça Fuso Horário, bem maior e mais estruturada), o prédio próprio da Prefeitura de Placas foi inaugurado em Dezembro de 2000, poucos dias antes do final do mandato de Santiago como executivo municipal, foi primariamente chamado como Palácio Nicias Ribeiro e era composto de dois blocos de escritórios (leste e oeste) ligados por um corredor que também funcionava como hall de entrada. 

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Raquel Possimouser:

Professora, empresária (Atual prefeita)

Leila Raquel Possimouser é uma santarena nascida em 03 e fevereiro de 1978, formada em Letras, efetivada como docente da rede estatual de ensino, moradora nativa do vizinho município de Uruará, onde a família de seu primeiro esposo têm uma forte influência política. Mudou para Placas, entre outros, objetivando o apoio a candidatura de seu esposo, que iria concorrer ao cargo de prefeito, o que se efetivou em outubro de 2008. Se tornou primeira dama e secretária de assistência social entre 2009 a 2012. Logo, a população conhecia uma Primeira Dama simpática e competente; como Secretária de Assistência Social, efetuou um exímio trabalho frente a esta secretaria, fazendo com que seu nome fosse ventilado aos quatro cantos do município, como sinônimo de competência e simpatia. Deixou um grande legado na sua área de atuação, no governo municipal acima citado, saiu da pasta em dezembro de 2012, com a derrota de seu então esposo para o empresário Leonir Hermes. Durante o governo de Leonir, Raquel adentrou na sua involuntária futura campanha para o executivo local, iniciou um formidável trabalho de ornamentação de festas de aniversário, entre outras, o que eram feitos em sua maioria, gratuitamente, iniciou visitas periódicas ao interior do município, levando seu trabalho solidário e consequentemente seu nome como mulher guerreira e lapidada para assumir a cadeira nº 01 do poder municipal. Sua candidatura ao executivo, foi lançada pelo povo, que em sua maioria, reconhecia seu papel de forte líder que poderia se tornar. A candidatura foi confirmada onde se costurou uma coligação política com o jovem Beto Dantas, laçado com Raquel na chapa vitoriosa em outubro de 2016. Raquel tirava do poder, o homem que tirou do poder seu então esposo e prefeito em 2012, saia do executivo, o empresário Leonir Hermes e entrava, pela primeira vez na história plaquense, uma mulher a frente da gestão local. Raquel tinha poderosos padrinhos políticos, e angariou muito mais, com sua simpatia, sua forma típica e convincente de tratar assuntos pertinentes ao nosso município, trouxe obras estruturais de grande valia para Placas. Na cidade se via obras para todos lados, o score da mulher prefeita se elevou, o que concretou uma candidatura naturalmente, pedida por muitos e almejada pela prefeita para uma futura reeleição. Tinha o apoio do executivo estadual e de vários deputados da esfera paraense e cidadãos candangos representante de nosso nortista estado. Sua efetivação como candidata a reeleição foi costurada em pontos alinhados com fios vitoriosos, que levou a mulher santarena, letrada e mãe de um casal de filhos, a quebrar mais um paradigma da eleição local; a reeleição de um prefeito de Placas. Na eleição de 2016, ela extraiu do poder, um homem forte e que tinha feito uma eximia gestão, o senhor Leonir que com os senhores Volmir de Conto e Gilberto Leite, perfaziam o conjunto de homens derrotados pela primeira mulher eleita prefeita de nosso município. Agora, ela vinha mais forte e reconfirmada ao cargo do executivo local, era reeleita com quase 70% dos votos e tirava novamente, um homem e vereador do poder local. A garra, a eficácia, a mulher astuta, construiu uma gama de apoiadores em ambas esferas políticas; governa o município pela segunda vez ininterrupta e se perpetuará como cargo público eletivo e não eletivo por doze anos, sendo quatro anos como secretária municipal e oito anos como prefeita eleita. A ironia da politica local, é presenciada na atual conjuntura do governo de Raquel: Leonir Hermes venceu o empresário e então prefeito de Placas, Negão Brandão, que era na época, o esposo de Raquel, ou seja, Leonir tirou a secretaria de assistência social e do título de primeira dama de Raquel em 2012, em 2016 Raquel extrai da cadeira do executivo o senhor Leonir, e se torna prefeita de Placas entre 2017 e 2020, em 2020 ela se lança candidata a reeleição exatamente com seu ex algoz político e agora parceiro de chapa no almejo ao cargo de prefeita reeleita e vice-prefeito de Placas. Hoje Raquel e Leonir são o executivo local, ambos com uma galáctica experiencia, vindos, cada um de quatro anos frente ao executivo plaquense. Raquel concorreu na primeira eleição com o nome Raquel Brandão, era casada com o ex prefeito acima narrado, na segunda eleição, já separada legalmente, ela se lançou no almejo a reeleição com o nome de Raquel Possimouser. A grande mazela do governo da educadora Raquel Possimouser, fica por conta de duas greves da educação municipal, uma no primeiro ano de seu primeiro mandato, e outra em 2022.

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Santo Pereira:

Fazendeiro (Mora em Placas)

O sagitariano Santo Pereira de Oliveira foi visualizado na vitrina política local na campanha vitoriosa de 2000, quando saiu como candidato a vice-prefeito do saudoso Daniel Capitani. Se tornou o segundo vice-prefeito do recém criado município. Santo Pereira foi vice de Daniel e substitui este no poder executivo como prefeito eleito na eleição de 2004. Mineiro de Malacacheta, nascido em 05 de Dezembro de 1957, se tornou um político conhecido, pela sua filosofia política firme e anunciada com grande eloquência. Defendia uma política limpa e focada na melhoria do município, narrativa esta, que deveria ser sinônima de todo chefe de executivo que por aqui passou. Santo Pereira teve o apoio da então Governadora Ana Júlia (2007 e 2008) e do Presidente Lula (2005-2008), ambos do mesmo partido do prefeito plaquense. Angariou uma gama de conquistas para o município: A primeira leva de pavimentação da área urbana de Placas entre outras que deixou marcado seu governo local. Uma conquista para o legado do então prefeito, foi o concurso público de Placas em julho de 2007 com posse dos concursados em Outubro do mesmo ano. Santo Pereira foi prefeito empossado por várias vezes em 2004, ainda no mandato de Daniel Capitani, que foi afastado pela justiça por motivos afins a dinâmica de sua gestão. No final de 2014, já perto da eleição, em que ele mesmo era também candidato a prefeito, Daniel Capitani foi afastado de vez, assim, Santo Pereira se tornou prefeito de Placas até o final do seu mandato em 2004, assumindo o município de novo de 2005 a 2008, agora como prefeito eleito e não mais como vice-prefeito. Se levar em conta que Santo Pereira terminou o mandato de Daniel Capitani, como prefeito empossado, ele poderia ser considerado reeleito, o que não consta nos arquivos do TSE público até a data deste. Aqui, levamos em consideração apenas os prefeitos eleitos diretamente em sufrágio universal. Assim, em Placas, a única gestora reeleita, consiste na atual prefeita.

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Volmir de Conto:

 Fazendeiro e empresário (mora em Placas)

Olívio de Conto, patriarca da Família De Conto, trouxe sua família para a região na década de 80, estabeleceu comércio que logo prosperou, tornando um forte empresário da região. Com sua esposa Selvina de Conto, criaram aqui uma ampla família, vinda ainda crianças do sul do Brasil, tornado em sua maioria, empresários bem sucedidos em todo município. Volmir de Conto casou ainda bem jovem, e constituiu uma bela família de onde saiu duas filhas, começou com uma pequena agropecuária, seguiu com a construção de um Hotel, com a aquisição de fazendas, se tornando um dos maiores empresários e comerciante de toda a região. Foi fundador da Loja Maçônica Templários de Salomão em Placas em 2007 onde exerceu a função de Grão Mestre a partir de 2008, sendo atualmente Grão Mestre Instalado. Um exímio Ir. da ordem maçônica com uma filosofia com base familiar, no patriotismo e objetivando estar sempre de bem com a vida. A Maçonaria é uma organização filantrópica que prega uma vida com regras pautadas na igualdade, na liberdade e prosperidade e norteia todos seus integrantes, fazendo assim de Volmir de Conto e de seus demais membros, uma pessoa que caminhará seguindo algumas virtudes, como o   amor filial, reverência pelas coisas sagradas, cortesia, companheirismo, fidelidade, pureza e patriotismo focando a formação de bons cidadãos e líderes. Volmir de Conto almeja sua estadia ao Grau 33 da Ordem Maçônica, estando atualmente no Grau 5. Volmir foi secretário de saúde no governo de Osmildo Santiago por um ano e quatro meses e candidato a vice-prefeito na chapa não vitoriosa de Daniel Capitani em 2004, voltando a política local como candidato a prefeito na eleição de 2016, onde a atual prefeita foi eleita. A Família De Conto, tem naturalmente um grande legado na história municipal como protagonista em várias conquistas que fez parte de nossa biografia, como a criação de primeira escola plaquense, do primeiro campo de futebol, da primeira igreja cristã da então vila de Placas. Hoje Volmir de Conto, um altruísta natural, reside na cidade, possuindo o maior comercio no seu seguimento da região, é grande participante e incentivador de ações sociais no município.  Nascido em 13 de Dezembro de 1972, Volmir de Conto foi agraciado em 2020 com sua terceira filha, que trouxe ainda mais riqueza fraternal a sua vida e de toda sua família.

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Vilmar Ruschel:

Empresário (Mora em Placas)

Wilmar Ruschel mora em Placas desde a década de 80, instalou aqui uma empresa madeireira e, com sua família, prosperou e formou seu casal de filhos. Casado desde então com Joselene Ruschel, se aprestaram como um casal atuante na política de Placas, ambos foram candidatos a prefeito sendo a Senhora Joselene também candidata a vice-prefeita e Vilmar a vereador eleito entre 2005 e 2008. Vilmar Ruschel sempre foi presente nas principais conquistas passadas de Placas. Catarinense, nascido em 12 de Dezembro de 1955 na cidade de Tangará, formado em administração de empresa, Vilmar se apresentou como um plaquense sempre pronto a auxiliar seu município no que precisava e estivesse ao seu alcance. Fiel representante do PMDB, concorreu em duas eleições pra prefeito com o número 15.  

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Odilar Faleiro:

(Prefeito empossado)

O Gaúcho Odilar Faleiro, foi eleito vice-prefeito em 2004 e em conjunto com Santo Pereira, governaram Placas entre 2005 a 2008. Em 2008, o então Prefeito Santo Pereira foi afastado por alguns dias de seu cargo de executivo local, o que decretou a posse de Odilar Faleiro como prefeito empossado. Natural de Tenente Portela, nascido em 24/11/1957 se efetuou como o segundo prefeito de Placas gaúcho de Tenente Portela, sendo Daniel Capitani (prefeito de 2001-2004) também natural do mesmo estado e cidade. Odilar foi vereador eleito nos pleitos (1997-2000) e (2001-2004). Hoje reside em Placas e é proprietário de um Hotel no centro da cidade. Oriundo de uma família pioneira de Placas, influente na política local e regional. Os Faleiros possui uma história impar na região: A professora pioneira da cidade (Ana Faleiro) é a matriarca da família, o saudoso Arthur Faleiro é um ícone morador  dos primórdios plaquense, com seu carro de boi ainda lembrado pelos pioneiros da região. O Deputado Federal Airton Faleiro é filho da Professora inativa Ana Faleiro e primo de Odilar Faleiro.  

ESTRO DO AUTOR

PREFEITOS ELEITOS E EMPOSSADOS 


EM ORDEM ALFABÉTICA


Prefeitos de Placas

Gestão

Idade na eleição

Adendo

Daniel Capitani

2001 - 2004

47¹ (48 a 51)²

Falecido

Leonir Hermes

2013 - 2016

57 (58 a 62)

Hoje Vice-prefeito³

Maxweel Brandão

2009 - 2012

35 (36 a 39)

 

Odilar Faleiro

2008

47 (51)

Empossado

Osmildo Santiago

1997 - 2000

46 (47 – 50)

 

Raquel Possimouser

2017 - 2024

38 (39-46)

Reeleita

Santo Pereira

2005 - 2008

47 (48- 51)

2004 empossado


Prefeitos de Placas

Nas.

Cidade/Estado

Daniel Capitani

15/08/1953

Tenente Portela - RS

Leonir Hermes

02/10/1955

São Carlos - SC

Maxweel Brandão

22/06/1973

Itabuna - BA

Odilar Faleiro

24/11/1957

Tenente Portela - RS

Osmildo Santiago

26/12/1950

Jaguaruana - CE

Raquel Possimouser

03/02/1978

Santarém - PA

Santo Pereira

05/12/1957

Malacacheta - MG



¹Idade na eleição

²Idade a qual foi prefeito(a)

³Hoje: refere-se a 03/03/22

DADOS SOBRE A CRONOLOGIA 

"EXECUTIVA DE PLACAS"

 

Mais velho prefeito eleito:

Leonir Hermes eleito em 2012 com 57 anos;


Mais novo prefeito eleito:

Maxweel Brandão eleito em 2008 com 35 anos;


Prefeitos eleitos por região do Brasil:

Região Norte: Raquel Possimouser;

Região Nordeste: Osmildo Santiago e Maxweel Brandão

Região Sul: Daniel Capitani, Odilar Faleiro e Leonir Hermes.


Prefeitos com mais anos no executivo:

Daniel Capitani: 4 anos como vice-prefeito e 4 anos como prefeito;

Santo Pereira: 4 anos como vice-prefeito e 4 anos como prefeito;

Leonir Hermes: 4 anos como prefeito e 4 anos como vice-prefeito;

Raquel Possimouser: 8 anos como prefeita.

 

Prefeitos que foram afastados por motivos diversos:

Daniel Capinai em parte de 2004;

Santo Pereira em parte de 2008.


 Prefeitos de uma mesma família:

Maxweel Brandão e Raquel Brandão (marido e esposa) no mandato de Maxweel (2009-2012) e parte do primeiro mandato de Raquel (hoje Possimouser) 2017 – 2020. Hoje separados oficialmente.

 

Profissão de cada prefeito eleito e empossado:

Empresário/fazendeiro: 

Leonir Hermes, Maxweel Brandão, Daniel Capitani, Odilar Faleiro, Raquel Possimouser, Santo Pereira, Osmildo Santiago;

Educador(a): 

Raquel Possimouser.

 

Signos de cada prefeito eleito e empossado:

Daniel Capitani: 15/08 – Leão;

Leonir Hermes: 02/10 – Libra;

Maxweel Brandão: 22/06 – Câncer;

Odilar Faleiro: 24/11 – Sagitário;

Osmildo Santiago: 26/12 – Capricórnio;

Raquel Possimouser: 03/02 – Aquário;

Santo Pereira: 04/12 – Sagitário.


PREFEITOS ELEITOS E EMPOSSADOS 

PRESIDENTES DO LEGISLATIVO 

 EM ORDEM CRONOLÓGICA

Fonte: WWW.g1.globo.com/eleições2008/apuração 

 Câmara de Vereadores de Placas – própria.

O mandato de Presidente da Câmara de Vereadores é de dois (2) anos, sendo que cada prefeito passa por dois presidentes do legislativo¹. Veja a sinopse abaixo:

           

1ª Gestão – 1997 – 2000: 

Prefeito Osmildo Santiago 

Câmara de Vereadores de Placas

1º presidente:1997 – 1998 – Denilson Rodrigues Amorim               

2º presidente: 1999 – 2000 – Denilson Rodrigues Amorim (reeleito)

2ª Gestão – 2001 – 2004: 

Prefeitos Daniel Capitani e Santo Pereira (empossado)

Câmara de Vereadores de Placas

1º presidente:2001 – 2002 – Orlando Messias

2º presidente: 2003 – 2004 – Edson Rosa

 3ª Gestão – 2005 – 2008: 

Prefeitos Santo Pereira e Odilar Faleiro (empossado)

Câmara de Vereadores de Placas

1º presidente:2005 – 2006 – Marinho Pereira

2º presidente: 2003 – 2004 – Reginaldo Soares

Obs: Com problemas na prestação de contas, o presidente foi afastado por algumas semanas em 2008, assumindo a presidência do legislativo plaquense o 1º Secretário Orlando Messias.

4ª Gestão – 2009 – 2012: 

Prefeito Maxweel Brandão “Negão Brandão “

Câmara de Vereadores de Placas

1º presidente:2009 – 2010 – José Rubens

2º presidente: 2011 – 2012 –José Rubens (reeleito)

5ª Gestão – 2013 – 2016:

Prefeito Leonir Hermes

Câmara de Vereadores de Placas

1º presidente: 2013 – 2014 - Mayara Chayenne

2º presidente: 2015 – 2016 – João Martins

6ª Gestão – 2017 – 2020:

Prefeita Raquel Brandão

Câmara de Vereadores de Placas

1º presidente: 2017 – 2018 – Gilberto Matias

2º presidente: 2019 – 2020 – Gilberto Matias (reeleito)

7ª Gestão – 2021 – 2024:

Prefeita Raquel Possimouser (Idem Raquel Brandão)

Câmara de Vereadores de Placas

1º presidente: 2021 – 2022 – Marcione Rocha

2º presidente: 2023 – 2024 – Mazinho Freitas


SOBRE O LEGISLATIVO

BASE: 04/03/22

Vereadores que foram candidatos ao executivo:

Denílson Rodrigues Amorim: Candidato não vitorioso a vice-prefeito em 2004 com Osmildo Santiago;


Odilar Faleiro: Candidato vitorioso a vice-prefeito em 2004 com Santo Pereira;


José Rubens: Candidato não vitorioso a vice-prefeito em 2012 com Negão Brandão;


Gilberto Matias: Candidato não vitorioso a prefeito em 2020 com Rodrigo Faleiro.


VEREADORES COM MAIOR NÚMERO DE REELEIÇÃO

Vereador(a)

Eleito

Suplente

Efetivado

Quantidade/Obs

Denílson Rodrigues

97/00

01/04

13/16

17/20

21/24

 

05 vezes

Presidente da Câmara

1997 - 2000

 

Marinho do Nascimento

97/00

01/04

05/08

09/12

13/16

 

05 vezes

Presidente da Câmara

2005-2006

José Agnaldo

97/00

01/03

05/08

 

3 vezes

2001 e 2002 foi licenciado para assumir a pasta da Educação.

José Ferreira

01/04

13/16

17/20

 

3 vezes

Foi licenciado e depois aposentado em 2018 com problemas de saúde. Profª Edna Silva assumiu sua cadeira até o final da então gestão em curso.

Orlando Messias

01/04

05/08

2021

2 vezes


Presidente da Câmara

2001 - 2004 e em 2008 com o afastamento do então presidente Reginaldo Soares


Vereador empossado em 2021

Com a saída de Erika Cristina pra pasta da Assistência Social. 


Vereador em 2023 com a saída de Capixaba da PC pra uma pasta municipal 

Odilar Faleiro

97/00

01/04

 

2 vezes

Edson Rosa

01/04

09/12

 

2 vezes

Presidente da Câmara

2003 - 2004

Marcelo Leal

13/16

17/20

 

2 vezes

Em ambos mandados foi licenciado para assumir a pasta da Educação Local

Evaldo Machado

17/20

21/24

 

2 vezes

Gilberto Matias

13/16

17/20

 

2 vezes

Presidente da Câmara

2017-2020

Jorge Francisco

97/00

05/08

 

2 vezes (01 vez efetivo)

Faleceu antes de assumir a 2ª gestão. O suplente Francisco Moreira foi efetivado em sua cadeira.

 

 

 

 

Marcione Rocha

17/20

21/24

 

2 vezes

Presidente da Câmara

2021-2022

Francisco Furtado

09/12

13/16

 

2 vezes

Werles Santos

17/20

21/24

 

2 vezes

Raimundo Ribeiro

17/20

21/24

 

2 vezes

Edna Silva

21/24

18/20

2 vezes

Foi efetivada na cadeira de José Ferreira (Branco) que se aposentou por problemas de saúde em 2018.

Raimunda Nascimento

21/24

18/20

2 vezes

Foi efetivada na cadeira de Marcelo Leal que assumiu a pasta da Educação local em 2018.

 

Roberto Silva

09/12

2016

2 vezes

Foi efetivado na cadeira de Idnei Pimentel em 2016 que se ausentou por problemas de saúde.

CÂMARA DE VEREADORES DE PLACAS

VEREADORES ELEITOS DE 1997 ATÉ 2024


VEREADORES ELEITOS DE PLACAS – PARÁ

1ª Gestão – 1997 – 2000: Osmildo Santiago e Daniel Capitani

NOME

CARGO

PERÍODO

ADENDOS

    1.         

Adão Ferreira

 

 

 

    2.         

Denílson Rodrigues

Presidente

1997 - 2000

Reeleito presidente

    3.         

Francisco Moreira

 

 

 

    4.         

João Rodrigues Filho

 

 

 

    5.         

Jorge Francisco

 

 

In memoriam

    6.         

José Agnaldo

 

 

 

    7.         

Marinho do Nascimento

 

 

 

    8.         

Odilar Faleiro

 

 

 

    9.         

Solange Cirtol Capitani

 

 

Filha do vice-prefeito eleito

Fontes

Própria do autor

 

VEREADORES ELEITOS DE PLACAS – PARÁ

2ª Gestão – 2001 – 2004: Daniel Capitani  e Santo Pereira

NOME

CARGO

PERÍODO

ADENDOS

    1.         

Angelim Martini

 

 

 

    2.         

Denilson Rodrigues

 

 

 

    3.         

Edson Rosa

Presidente

2003 - 2004

 

    4.         

João Ademar Locatelli

 

 

 

    5.         

José Agnaldo

 

2003 - 2004

Coordenou a pasta da educação: 2001 e 2002

    6.         

José Ferreira

 

 

 

    7.         

Marinho do Nascimento

 

 

 

    8.         

OdilarFaleiro

 

 

 

    9.         

Orlando Messias

Presidente

2001 - 2002

 

 

Valdo Oliveira

Suplente

2001 - 2002

Assumiu vaga de José Agnaldo

Fontes

Própria do autor



VEREADORES ELEITOS DE PLACAS – PARÁ

3ª Gestão – 2005 – 2008: Santo Pereira e Odilar Faleiro

NOME

CARGO

PERÍODO

ADENDOS

    1.         

Celso Rodrigues

 

 

Alcunha: Ninico

 

Francisco Moreira

 

 

Assumiu a cadeira de Jorge Frº “falecido”

    2.         

Jorge Francisco

 

 

Falecido antes da posse

    3.         

Francisco Lima

 

 

Alcunha: Neguinho

    4.         

José Agnaldo

 

 

 

    5.         

Laércio Campelo 

 

 

Alcunha: Careca

    6.         

Marinho do Nascimento

Presidente

2005 - 2006

 

    7.         

Orlando Messias

Presidente

2008

Presidente empossado

    8.         

Reginaldo Soares

Presidente

2007 - 2008

Foi afastado em parte de 2008

    9.         

Vilmar Ruschel

 

 

 

Fontes

Própria do autor


VEREADORES ELEITOS DE PLACAS – PARÁ

4ª Gestão – 2009 – 2012: Negão Brandão e Parente

NOME

CARGO

PERÍODO

ADENDOS

    1.         

Leonir José Camargo

 

 

 

    2.         

Francisco Furtado

 

 

In memoriam

    3.         

Claudomiro Faleiro

 

 

 

    4.         

Degmar Capitane

 

 

 

    5.         

Edson Rosa

 

 

 

    6.         

Marinho do Nascimento

 

 

 

    7.         

Nilda Danett

 

 

 

    8.         

Roberto Silva  

 

 

 

    9.         

José Rubens

Presidente

2009 - 2012

Alcunha: Zé Rubens “reeleito”

Fontes

Própria do autor


VEREADORES ELEITOS DE PLACAS – PARÁ

5ª Gestão – 2013 – 2016: Leonir Hermes e Charles

NOME

CARGO

PERÍODO

ADENDOS

    1.         

Denilson Amorim

 

 

 

    2.         

Feliciano Uchoa (Leão)

 

 

Alcunha: Leão

    3.         

Francisco Furtado

 

 

In memoriam

    4.         

Gilberto Matias

 

 

 

    5.         

João Martins

Presidente

2015 - 2016

 

    6.         

José Ferreira

 

 

Alcunha: Branco

    7.         

Marcelo Leal

 

 

Coordenou a pasta da educação: Licenciado

    8.         

Marinho do Nascimento

 

 

Afastado por motivos de saúde: Licenciado

    9.         

Mayara Cheyenne

Presidente

2013 - 2014

 

  10.         

Paulo Nascimento

 

 

 

  11.         

Santa Sirley

 

 

 

 

Ademar Padilha

Suplente

 

Assumiu a cadeira de Marcelo Leal

 

Idnei Pimentel

Suplente

 

Assumiu a cadeira de Marinho do Nascimento

 

Roberto Silva

Suplente

 

Assumiu a cadeira de Idnei Pimentel/Licenciado

Fontes

Própria do autor


VEREADORES ELEITOS DE PLACAS – PARÁ

6ª Gestão – 2017 – 2020: Raquel Brandão e Beto Dantas

NOME

CARGO

PERÍODO

ADENDOS

    1.         

Denilson Amorim

 

 

 

    2.         

Evaldo Lima Machado

 

 

 

    3.         

Gilberto Matias Rodrigues

Presidente

2017 - 2020

Reeleito

    4.         

José Ferreira de Carvalho

 

 

 

    5.         

Sandeney M. Monteiro

 

 

 

    6.         

Marcelo Wilton R. Leal

 

 

Coordenou a pasta da educação: Licenciado

    7.         

Marcione Rocha Ribeiro

 

 

 

    8.         

Nelson Fetisch

 

 

 

    9.         

Raimundo R. da Silva

 

 

 

  10.         

Vilmar Ferreira da Silva

 

 

 

  11.         

Werles Santos Silva

 

 

 

 

Profª Raimundinha

Suplente

 

Assumiu a cadeira de Marcelo Leal

Fontes

Própria do autor


VEREADORES ELEITOS DE PLACAS – PARÁ

7ª Gestão – 2021 – 2024: Raquel Possimouser e Leonir Hermes

NOME

CARGO

PERÍODO

ADENDOS

    1.         

Diones Dias

 

 

MDB - 405 votos – Alcunha: Capixaba da PC

    2.         

Denilson Amorim

 

 

PSDB - 259 votos

    3.         

Ericka Cristina

 

2022-2024

MDB - 429 votos – Alcunha: Maninha

    4.         

Evaldo Machado

 

 

MDB - 420 votos

    5.         

Henrique Pereira Filho

 

 

PSC - 430 votos – Alcunha: Henrique HP

    6.         

Herlinho Rodrigues

 

 

DEM - 256 votos

    7.         

Marcione Rocha

Presidente

2021 - 2022

MDB - 707 votos

    8.         

Gilmar Freitas

 

 

DEM - 242 votos – Alcunha: Mazinho

    9.         

Elenilson Pessoa

 

 

PSDB - 356 votos – Alcunha: Peteca

  10.         

Edna Silva 

 

 

PT - 198 votos

  11.         

Raimunda N. Rodrigues

 

 

MDB - 409 votos – Alcunha: Raimundinha

  12.         

Raimundinho R. da Silva

 

 

PSDB - 427 votos – Alcunha: Raimundinho

 

Orlando Messias

Suplente

2021

Assumiu a cadeira de Ericka Cristina: Licenciada

Fontes

https://resultados.tse.jus.br em 24/02/22 às 15:38 h

https://politica.estadao.com.br em 24/02/22 às 15:40 h

https://www.facebook.com em 24/02/22 às 15:42 h



GEOGRAFIA DE PLACAS
LOCALIZAÇÃO


Placas é um município nortista, localizado na Br 230, única via de acesso oficial para entrada e saída da cidade e da parte leste/oeste dos 7.100km² que possui o município. O território plaquense é cortado também pela rodovia Santarém/Cuiabá (Br 163) no sentido norte/sul. 


Placas é um município oriundo do município de Santarém, possuindo divisas com os municípios: 






LOCALIZAÇÃO DE PLACAS NAS DIMENSÕES DE ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO

Estado:  Pará
Macrorregião: Norte
Região Geoeconômica: Amazônia Legal
Pais Brasil
Continente Politico: América do Sul
Continente Cultural : América Latina

Área da unidade territorial [2021] 7.173,194 km²  
Esgotamento sanitário adequado [2010] 1,4 %  
Arborização de vias públicas [2010] 52 %  
Urbanização de vias públicas [2010] 0 %  
Bioma [2019] Amazônia  
Sistema Costeiro-Marinho [2019] Não pertence  
Hierarquia urbana [2018] Centro Local 
Região de Influência [2018] Santarém - Capital Regional 
Região intermediária [2021] Santarém  
Região imediata [2021] Itaituba  
Mesorregião [2021] Baixo Amazonas  
Microrregião [2021] Santarém  
Fonte em 15/03/22 ás 10:15: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pa/placas/panorama

 

HIDROGRAFIA DE PLACA

Placas é um dos 144 municípios do estado do Pará, fica localizada no oeste deste estado em uma região margeado pelos rios Xingu a 

leste, Tapajós ao oeste, Iriri ao sul e Amazonas ao norte





PLACAS É CORTADA POR ALGUNS RIOS DE DESTAQUE NA REGIÃO:

CURUÁ-UNA: 
Nasce no sul do município na cadeia dos morros do sul (ver relevo) que serve como divisor de águas com a bacia do rio Iriri (afluente do Xingu e subafluente do Amazonas). O rio Curuá-Una deságua no rio Amazonas abaixo da cidade de Santarém. No rio Curuá-Una encontra-se a Hidrelétrica do Curuá-Una a cerca de 70 km de Santarém. O rio Curuá-Una é um rio semi-temporario, pois quase seca no rígido verão sem chuvas da região. São afluentes do rio Curuá-Una os rios Uruará, Curuatinga, Tutuí e Moju entre outros.

CURUATINGA
Sua nascente acontece na mesma região do Curuá-Una e deságua neste rio a cerca de 30 km da cidade de Placas em um encontro denominado de Dois Cus(de Curuá-Una e Curuatinga). Observando a realidade dos rios Curuá-Una e Curuatinga, veremos que é o Curuá-Una que deságua no Curuatinga e não o inverso, esta interpretação errada se deve pelo fato da população deste o início da colonização achar que o Curuatinga era afluente do Curuá-Uma, o que na verdade não acontece, talvez isso se deva também ao fato do rio Curuá-Una está mais próximo da área urbana de Placas; uns 8 km enquanto o rio Curuatinga está a mais de 45 km de Placas já próximo a divisa com o município de Rurópolis. O Curuatinga corta a serra do sul da Br 230 entre as Vilas do Macanã e Ouro Verde, neste cerca de 22 km entre as duas vilas a natureza construiu um vale por onde passa o leito do Rio Curuatinga vindo do sul e rasgando a serra deixando a mesma ao norte da Br 230 a partir da Vila do Macanã. Veja o Mapa a seguir:



LAGOS E LAGOAS

No município quase não se encontra lagos, exceto alguns pequenos às margens dos rios referidos acima quando transbordam no inverno chuvoso da região. Podemos citar, como exemplo de lago natural a denominada lagoa AZUL que na verdade é extremamente azul podendo ver uma agulha a mais de 3 m de profundidade com grande perfeição. A lagoa Azul é a nascente de um igarapé que desagua no Rio Curuá-Uma ao norte de Placas.  Essa lagoa fica situada a poucos metros da margem esquerda do rio Curuá-Una a cerca de 8 km da cidade de Placas.  Para efeito de localização, a lagoa Azul fica nas coordenadas geográficas:    -3.877984, -54.296560 

CULTURA

Placas é um município ainda novo, como criação oficial em dezembro de 1993 e surgimento, enquanto vila no final da década de 70. Oriundo de uma reserva deixado pelo governo federal que construiu a Br 230, logo viu as margens da Transamazônica, nos 700 metros de cada lada no km 240 entre Altamira e Itaituba, se encherem de casebre e barracos de palha e de barro; estava consumado a invasão dos dois lotes que antes se chamavam reserva que hoje é o cerne da área urbana da cidade Placas que fica entre as Avenida Osvaldo Tomaela ao leste e Travessa Faleiro ao oeste (a parte sul da cidade) e Travessas São Pedro e da Saudade a parte norte da cidade. Assim, percebe que a cultura de nossa região ainda é visualizada em seu embrião, na formação de uma cultura própria e carregada de costumes e característica de nossa miscigenativa população. No berço de Placas, quando iniciou a invasão da reserva, veio pra então vila de Santarém, pessoas dos mais diversos estados ou UF do Brasil, baianos, paranaenses, maranhenses, gaúchos entre outros, vieram pra nossa região a procura de uma nova e prospera vida. Hoje, na década de 01, há uma maciça presença de mato-grossenses e goianos recém chegados na cidade e no interior. Percebe-se que as pessoas que se mudam pra nossa região, trazem com elas, seus costumes, suas crenças que se somam aos costumes e crenças de outros povos de outros estados, em um mesmo lugar, em uma mesma cidade. Vemos uma forte miscigenação em Placas: É o gaúcho com o chimarrão, o sul mato-grossenses com tereré, o paraense com o tacacá, o paulista com o seu sotaque, o maranhense com o charme verbal no português e assim temos o xote misturado com o axé, o vanerão com o brega. De certa forma é bom, aprendemos muito, um pouco de cada região do Brasil. Como o passar dos tempos, teremos a concretização de uma cultura raiz, verdadeiramente plaquense que será o resultado da miscigenação existente em Placas. 

SOCIEDADE

Baseada na cultura do nosso município, temos uma ideia de como é a sociedade plaquense; uma sociedade com costumes diversificados, originário em várias regiões do Brasil. Nossa sociedade é formada principalmente por nordestinos e sulinos: baianos, maranhenses, paranaenses e gaúchos. É comum vermos pessoas típicas do sul brasileiro, com pele extremamente branca nascidas no Pará ou pessoas negras de cabelos encaracolados verdadeiros representantes da etnia negroide nascidos no norte. Vemos hoje a primeira leva demográfica de jovens filhos de Placas, haja vista que o munícipio fez 28 anos (2021) e que suas origens remontam na década de 70, concentrando a chegada de grande massa demográfica a partir dos anos 80. Assim já existem famílias formadas com plaquenses de origem e não emigrantes como ainda é formada a maioria das famílias de Placas.  

EVENTOS CULTURAIS E ESPORTIVOS DE PLACAS 

Hoje há eventos culturais já tradicionais no município de Placas mais ligados a educação como o GUIETAN (Gincana Inter Sala da Escola Tancredo Neves) que acontece todo mês de Maio e comemora o aniversário da Escola Tancredo Neves (escola pioneira), o JEAG (Jogos Estudantis da Escola Almir Gabriel) ocorrendo todo mês de setembro e a GABs (Gincana Anual da Escola Belarmina Soares) acontecendo também em setembro. Em ambos os eventos existe noites culturais que valorizam a cultura local que vem se consolidando com a presença de grupos já tradicionais ditos fies representante da cultura municipal, desta forma podemos citar o Grupo B”Boys (dança secular), o Grupo Perolas da Adoração (dança Gospel), o Grupo Onça Pintada (dança secular), a Banda Adonai (gospel), também são realizados torneio de futsal masculino e feminino, assim como uma gama de esportes que envolvem os alunos das escola Tancredo Neves Fundamental, Tancredo Neves Médio e Escola Almir Gabriel. Há também grande presença, no mês de junho de arraias como o da Paroquia da Igreja Católica e o mais conhecido e tradicional (Arraial da Rua Santo Antônio). Na música, podemos destacar a Srª Rita Araújo, que vem se destacando com sua voz inconfundível e arrebatadora na interpretação de músicas cristã, não podemos ofuscar a luz e trazer os holofotes para o maior e pioneiro cantor de música secular da região, o famoso e aplaudido Reges e Banda. Há ainda cantores seculares que tem angariado seu espaço na cultura local, como Diego Safadão, um jovem cantor que até os tempos hodiernos faz sucesso e faz a festa com seu gingado e sua voz inconfundível.  No calendário cultural municipal já é tradição dois eventos, o Aniversário do Município comemorado em 26 de setembro de todo ano que em geral acontece em vários dias com shows, distribuição de premiação entre outros, e do PLACAFOLIA (carnaval municipal) que tem uma aceitação muito grande pela população plaquense onde junta milhares de pessoas nas ruas próximas a Praça Fuso Horário todos anos.  No esporte, pode se destacar alguns eventos tradicionais como a Copa da Amizade que acontecia primariamente no antigo e hoje desativado Clube Alternativa, sendo realizada hoje no Sitio Castanheira. Outro evento de grande alarde na área esportiva é o Campeonato Municipal de Futsal, chancelado sempre pela PMP e com participação efetiva de três municípios (Placas, Uruará e Rurópolis) e com várias categorias como Sub15, Sub 17, Feminino, Masculino e Master.   Os maiores investimentos da prefeitura de Placas na cultura, ficam mesmo por conta do aniversário do município e do carnaval (que desde 2006 é organizado pela PMP) e das gincanas GUIETAN e JEAG que em 2018 vivenciaram sua XIV edição.  Estes dois eventos de grande magnitude local, estão em offline desde 2019, quando iniciou a pandemia da COVID19, a partir do primeiro ano pandêmico, não se teve mais os eventos citados, ligados diretamente a educação, cultura e esporte.  


 
POPULAÇÃO
População estimada [21] 32.325 habitantes
População no último censo [10] 23.934 habitantes
Densidade demográfica [10] 3,34 hab/km² 
Dados oficiais do IBGE Cidades acessado em 16/02/22 às 16:42 h – Link: http://cod.ibge.gov.br/15VC
Obs: Os dados acima se referem a uma estimativa com base na taxa de crescimento vegetativo.
Segundo o CENSO 2010 Placas – Pará tinha uma população de 23.934 habitantes

RELEVO 

A localização de Placas nos mapas morfológicos estruturais do Brasil inserem nosso município em classificações atípicas entre si. Assim, este estudo, aqui apresentado, tomou como base dados do IBGE e as três versões mais aceitas da divisão do relevo do nosso país, defendidas por Aroldo de Azevedo, Aziz Ab'Saber e Jurandyr L.S. Ross.

Desta forma, podemos afirmar que Placas fica localizada: 




Para Aroldo de Azevedo e Aziz Ab”Saber, o município de Placas fica localizado em uma área de transição entre o Planalto Central e a Planície Amazônica com fortes característica das Terras Firmes da Planície Amazônica. Em ponderação as duas versões apresentadas, poderia afirmar que Placas é um município localizado na região de Terra Firme da Planície Amazônica, com a área urbana (sede do município) dentro de uma planície pertencente ao Rio Curuá-Una, o maior e mais importante rio do município.

Para Jurandyr Ross, Placas fica localizada Planalto da Amazônia Oriental, uma região de transição entre a Planície Amazônica e a Depressão Marginal Sul-Amazônica. A localização do relevo do município, é uma questão de fonte de estudo. Quando se visualiza os mapas 2017 do IBGE referente ao relevo do Brasil, a última palavra em mapas físicos de nosso país, verifica-se que características notáveis do Planalto Central se adentra na Planície Amazônica abrangendo o sul da Br 230 ou Transamazônica em todo seu percurso entre Altamira e Itaituba. Veja uma porção deste mapa abaixo:

No mapa abaixo, verifica-se a cidade de Placas inserida em um vale (planície) do Rio Curuá-Una que é parte da Planície Amazônica na sua região de Terra Firme. Lembramos que este rio, é um afluente do Rio Amazonas e desagua na sua margem abaixo da Cidade de Santarém. 


 Fonte dos mapas: https://geoftp.ibge.gov.br/cartas_e_mapas/mapas_do_brasil/fisico/brasil_fisico2500k_2017_parte_no.pdf


Analisando o mapa acima, vemos terminações do Planalto Central adentrando até as proximidades de nosso município, o que poderá ser visto a seguir também em uma região do mapa com mais zoom e uma imagem do google Maps ampliada em visualização do relevo da região.


PONDERAÇÃO FINAL: RELEVO

A primeira classificação do relevo brasileiro foi proposta por Aroldo de Azevedo, em 1949, e tinha por critério a altitude, isto é, o nível altimétrico das estruturas. O relevo foi dividido em planalto e planície. A segunda classificação foi de Aziz Ab’Saber, proposta em 1962. Adotou-se um critério baseado em processos geomorfológicos – erosão e intemperismo. O relevo seria então formado por planícies, em que predominam a sedimentação, e por planaltos, em que predominam a erosão.  A terceira e atual a classificação foi proposta em 1990 por Jurandyr Ross, que se baseou nos estudos anteriores e no projeto RadamBrasil, que realizou mapeamento sistemático do território brasileiro

 

SOBRE O RELEVO DE PLACAS.

HÁ ALGUMAS INTERPRETAÇÕES ATÍPICAS ENTRE SI


Para o geógrafo Aroldo de Azevedo (1910-1974), nosso município fica inserido em sua totalidade na planície Amazônica, a sua divisão do relevo brasileiro de 1949, se tornou obsoleta após novos estudos e classificações em 1962;


Para o geógrafo Aziz Ab'Saber (1924-2012), nosso município fica inserido nas Terra Baixas Amazônicas, uma parte da Bacia Amazônica não inundável. Sua classificação do relevo brasileiro de 1962, ficou obsoleta com o surgimento de uma nova classificação em 1990;


Para o geógrafo Jurandyr L.S. Ross (1947), nosso município fica inserido na Depressão Marginal Sul Amazônica em uma área de transição entre os Planaltos Residuais Sul Amazônicos e o Planalto da Amazônia Oriental. Veja abaixo um esbouço do perfil do relevo brasileiro segundo Jurandyr Ross. 




VEGETAÇÃO

Sendo um município localizado na Amazônia, Placas é totalmente abrangido pela floresta Amazônica, uma floresta equatorial que corresponde a 1/3 do total mundial da espécie.

 São características desta floresta:

Árvores de tamanho diferentes, formando vários andares;

Enorme variedade de plantas;

Plantas de folhas largas e grandes(latifoliadas);

Plantas muito próximas, o que torna a floresta úmida e de difícil acesso;

Plantas de folhas permanentes, responsável pela cor verde da floresta;

Abundância de plantas produtoras de vibras (piaçava e outras) e de essências usadas para a produção de medicamentos: perfumes, corantes, etc

Grande número de árvores produtoras de madeira de lei ou madeira dura e resistente, entre árvores se destacam o cedro e o mogno.

 

A FLORESTA AMAZÔNICA É DIVIDIDA EM TRÊS PARTES BÁSICAS:


Mata de igapó: encontrada em pouca quantidade no município as margens dos rios Curuá-Una e Curuatinga (principais rios da região). Sua presença nem chega a ser considerada no município,


Mata de várgea: encontrada com mais frequência que a de Igapó as margens dos mesmos rios principalmente. Seu alagamento acontece no inverno chuvoso da região entre os meses de novembro e abril,  


Mata de terra firme: é encontrada em cerca de 90% do município, sua maior frequência é no sul  do município entre o rio Iriri(Altamira)e a Br 230 que corta o município no sentido leste-oeste. Ao norte do município, temos pequenas planícies pôr onde passam os rios Curuá-Una, Curuatinga, Moju e vários outros igarapés que deságuam no Amazonas abaixo de Santarém.


Nossa floresta Amazônica, em 100% é uma floresta Amblofila Densa, onde a pluviosidade varia entre 2.000 e 2500 mm anuais.

As árvores são de grande porte, variando entre 25 e 50 m de altura e se dividem em quatro grupos:

 

ÁRVORES EMERGENTES: As altas de 30 até 50 m de altura;

ÁRVORES DE COBERTURA UNIFORME: Com altura semelhante entre si, mais baixa que as emergentes;

SUB-MATA: Com árvores de menor porte (mais baixa que as uniformes);

OS ARBUSTOS E ERVAS:  Encontradas em algumas depressões da Amazônia.

 

CLIMA

Placas está localizada na zona Intertropical ou Tórrida, uma zona climática entre os trópicos de câncer ao norte e capricórnio ao sul. Seu clima é o equatorial úmido, com média anual entre 25º e 26º podendo atingir 35º no verão e 15º no inverno chuvoso. Pôr ser um município próximo a linha do equador, só se tem duas estações definidas: verão com sol escaldante em geral sem chuvas com muito vento seco e inverno com muita chuva e umidade. O clima é o equatorial úmido pôr ser localizada em uma região com muitos rios, o que através da evaporação deixa-o úmido. A amplitude térmica (diferença entre a maior e a menor temperatura) é pequena comparando com outras regiões. A massa de ar que influencia o município é a Equatorial Atlântica que se origina no Atlântico, ao norte do meridiano do Equador. A pluviosidade varia entre 2000 e 2500 mm anuais. No município, as chuvas são do tipo convectiva, ou seja, são fornecidas pela intensa ascensão de ar que ao subir perde temperatura e se condensa.


EDUCAÇÃO 

Taxa de escolarização de 6 a 14 anos de idade [2010]: 92 %

IDEB – Anos iniciais do ensino fundamental (Rede pública) [2019]: 4,8

IDEB – Anos finais do ensino fundamental (Rede pública) [2019]: 3,7

Matrículas no ensino fundamental [2020]: 4.612 matrículas 

Matrículas no ensino médio [2020]: 649 matrículas 

Docentes no ensino fundamental [2020]           : 185 docentes 

Docentes no ensino médio [2020]: 22 docentes 

Número de estabelecimentos de ensino fundamental [2020] : 59 escolas 

Número de estabelecimentos de ensino médio [2020]: 1 escolas 

Fonte:  https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pa/placas/panorama em 21/03/22 ás 14:40h

 

SAÚDE 

Mortalidade Infantil [2019]: 14,18 óbitos por mil nascidos vivos

Internações por diarreia [2016]7,8 internações por mil habitantes

Estabelecimentos de Saúde SUS [2009]: 4 estabelecimentos 

Fonte:  https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pa/placas/panorama em 21/03/22 ás 14:45h

 

 ECONOMIA 

PIB per capita [2019]: R$ 8.367,13

Total de receitas realizadas [2017]: 46.368,66 R$ (×1000)

Total de despesas empenhadas [2017] R$ 43.089,17 (×1000)

Fonte:  https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pa/placas/panorama em 21/03/22 ás 14:52h

 

TERRITÓRIO E AMBIENTE 

Apresenta 1.4% de domicílios com esgotamento sanitário adequado, 52% de domicílios urbanos em vias públicas com arborização e 0% de domicílios urbanos em vias públicas com urbanização adequada (presença de bueiro, calçada, pavimentação e meio-fio). Quando comparado com os outros municípios do estado, fica na posição 133 de 144, 35 de 144 e 119 de 144, respectivamente. Já quando comparado a outras cidades do Brasil, sua posição é 5331 de 5570, 4057 de 5570 e 4835 de 5570, respectivamente.

Fonte:  https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pa/placas/panorama em 21/03/22 ás 14:53h

 

TRABALHO E RENDIMENTO 

Em 2019, o salário médio mensal era de 2.0 salários mínimos. A proporção de pessoas ocupadas em relação à população total era de 3.4%. Na comparação com os outros municípios do estado, ocupava as posições 45 de 144 e 140 de 144, respectivamente. Já na comparação com cidades do país todo, ficava na posição 2034 de 5570 e 5526 de 5570, respectivamente. Considerando domicílios com rendimentos mensais de até meio salário mínimo por pessoa, tinha 51.9% da população nessas condições, o que o colocava na posição 54 de 144 dentre as cidades do estado e na posição 1013 de 5570 dentre as cidades do Brasil.

Fonte:  https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pa/placas/panorama em 21/03/22 ás 14:54h

 

AGROPECUÁRIA

DADOS OFICIAIS DO “SITE CIDADES.IBGE.GOV.BR”

Link de acesso a fonte: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pa/placas/pesquisa/31/29644

Acesso: 22/03/22 às 09:40 h

 

AGRICULTURA TEMPORÁRIA

Refere-se ao município de Placas no estado do Pará - Ano base: 2007/2008: Agricultura

 

ARROZ (EM CASCA)                                          

Área colhida: 1.960 ha

Área plantada: 1.960 ha

Quantidade produzida: 4.608 t

Rendimento médio da produção: 2.351/kg/há

 

FEIJÃO GRÃO                                           

Área colhida: 310 ha

Área plantada: 310 ha

Quantidade produzida: 202 t

 

AGRICULTURA PERMANENTE

Refere-se ao município de Placas no estado do Pará

Produção Agrícola Municipal 2020. Rio de Janeiro: IBGE, 2021

 

BANANA CACHO                                     

Quantidade produzida: 10.990 t

Área destinada à colheita: 1.570 ha

Área colhida: 1.570 há

 

CACAU AMÊNDOA                                              

Quantidade produzida: 10.000 t

Área destinada à colheita: 12.355 ha

Área colhida:12.355 ha

 

Placas é um grande produtor de cacau, com destaque em todo estado do Pará. Segundo o (blog2coelhos.com.br) e confirmado pela CEPLAC de Placas, nosso município é o 5º maior produtor de cacau do nosso estado nortista neste ranking abaixo demostrado:

01 - Medicilândia – 44.738 toneladas;

02 - Uruará – 17.437 toneladas;

03 - Anapu – 8.730 toneladas;

04 - Brasil Novo – 8.045 toneladas;

05 - Placas – 7.766 toneladas;

06 - Altamira – 6.731 toneladas;

07 - Vitória do Xingu – 5.204 toneladas;

Produção em toneladas/ano/2019

Fonte : http://2coelhos.com.br/7-municipios-que-mais-produzem-cacau-no-para/  em 22/03/22

 

GADO E REBANHOS DIVERSOS

Efetivo do rebanho bovino: 155.280 cabeças;

Efetivo do rebanho equino: 3.390 cabeças;

Efetivo do rebanho galináceos: 48.710 cabeça;

Efetivo do rebanho ovinos 1.671 cabeças;

Efetivo do rebanho suínos:3.340 cabeças.

Dados oficiais do “site cidades.ibge.gov.br”

Link de acesso a fonte:

https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pa/placas/pesquisa/18/16459?indicador=16553

Acesso: 22/03/22 às 09:22 h 

Refere-se ao município de Placas no estado do Pará - Ano base: 2020: Pecuária


SÍMBOLOS MUNICIPAIS 

BANDEIRA DE PLACAS

Cores Da Bandeira:

Azul Celeste - Amarelo Gema - Verde Folha




OBS:O GLOBO é pintado DE AZUL CELESTE E O MAPA DE PLACAS DENTRO DO GLOBO DE VERMELHO SANGUE


 HINO DE PLACAS

 

A BEIRA DA ESTRADA NASCESTES

TRANSAMAZÔNICA É O TEU BERÇO O TEU LAR

DE UMA RESERVA QUE HOJE TE ENGRANDECES

HOJE PLACAS É UM MARCO NO PARÁ

 

REFRÃO:

PELA PAZ, PELA TERRA

PELAS VIDA, A LUTAR

PELA PAZ, PELA TERRA, PELA VIDA

JUNTOS A BRILHAR

 

SE O ORGULHO DO POVO FLORESCE

É DA TERRA QUE VEM A BROTAR

QUE FOI A LUTAPELA TERRA QUE VIESTE

HOJE PLACAS É UMA ESTRELA A BRILHAR

 

HOJE EXISTE A HISTÓRIA DE UM POVO

COM UM FUTURO CRESCENTE E BRIOSO

UMA GLÓRIA NO MEIO DAS MATAS

UMA GLÓRIA MUNICIPIO DE PLACAS

 

LETRA E MÚSICA. - ALBERTO DE FREITAS

ARRANJOS. - LISVALDO CESAR TOMAELA

 

BRASÃO MUNICIPAL

BRASÃO: DESENHO DE JOÃO SARAIVA ADAPTAÇÃO:LISVALDO CÉSAR



 




SÍMBOLOS MUNICIPAIS

 HISTÓRICO

 

A bandeira, o hino e o brasão de Placas foram criados em um concurso público realizado no dia 13 de julho de 1999. O autor do hino e da bandeira é o mesmo: Luiz Alberto de Freitas de Belém – Pa. O autor do brasão é o senhor: SARAIVA cidadão residente no município de Rurópolis. O Hino, o Brasão e a Bandeira de Placas original do concurso tiveram  que passar por alguns arranjos para ser adaptado a nossa realidade, o que foi efetuado pelo Profº Lisvaldo César, com a autorização do autor e da então, Secretária de Educação Profª Maria Jose Andreatta.

 

OS PIONEIROS DE PLACAS

CONCEITO DE PIONEIROS DE PLACAS

RESIDENTES DE PLACAS ENTRE

27 DE AGOSTO DE 1972 E 20 DE DEZEMBRO DE 1993

( Justificativa)

Pioneiro é a palavra usada para descrever alguém que é o primeiro a abrir caminho através de uma região mal conhecida. Também pode ser um termo que designa um precursor, um desbravador ou descobridor. Também pode ser aquele que prepara os resultados futuros ou explorador de sertões. Por exemplo, nos Estados Unidos, os colonizadores do norte do continente americano eram conhecidos como pioneiros.

Fonte: https://www.significados.com.br/pioneiro/ em 30/03/22

 

Haja visto, o conceito supracitado, iremos aqui estabelecer como pioneiros da região, os moradores in memoriam ou em plenitude que chegaram em nosso território plaquense entre agosto de 1972 (inauguração da Transamazônica) até dezembro de 1993 (assinatura da lei de emancipação). Em 20/12/93 o então Governador do Pará, Jader Barbalho, assinou e publicou a lei de criação oficial do Município de Placas. Sabendo que oficialmente a história, é praxe levar em consideração, a dada de criação ou independência de uma região em sua emancipação, como foi o caso do Brasil, emancipado em 7 de setembro de 1822 e reconhecido pela maioria dos países em data posterior. Sabemos que a emancipação de Placas, aconteceu no dia 26 de setembro de 1993 e a assinatura da lei de criação em dezembro do mesmo ano. 

Aqui entendemos que, pioneiros são os que abriram ou auxiliaram, ou ainda foram protagonistas ou coadjuvantes da nossa história até a dada se sua criação, enquanto município, as pessoas que participaram direta ou indiretamente do processo de emancipação, processo este que é sinônimo de uma luta árdua e cruel, iniciada ainda com Otaviano Macedo, com Osvaldo Tomaela, com Osmildo Santiago, entre outros, lá no início da década de 80 e posteriormente com Denilson Amorim, um dos baluartes “burocrático” nesta conquista.   Os pioneiros primários de Placas, enfrentaram uma guerra política e burocrática entre Santarém e a vontade se se tornar donos de sua própria história e comandantes de seu território, esquecido politicamente pelo seu tutor, o município santareno. Personagens como Otaviano Macedo, Osvaldo Tomaela, Ivo Borges, Irani de Andrade, Ana Faleiro, Artur Faleiro, Lisvaldo Tomaela, Osmildo Santiago, Deusarina Lopes, Paulo Leal, Maria José Andreatta,  entre outros, foram elementos do pelotão de frente desta conquista.

 

ALGUNS DOS PIONEIROS DE PLACAS:

 

IN MEMORIAM: Otaviano Macedo –- Artur Faleiro - Raimundo Morais   – Osvaldo Tomaela – Nego Déco – Ulisses – Francisco Nozinho – Bartolomeu Oliveira - Daniel Capitani – Olivio Ottobeli – Anilda Ottobeli - Ivo Borges – Maria Quirino de Andrade - Elias de Andrade - Chico Lagoa - Wilson Soares – etc.

 

EM PLENITUDE: Ana Faleiro – Irani Tomaela – Maria José Andreatta – Gilson Macedo – Gerson Macedo - Herlenes Guimarães – Sandra Monteiro –– Odette Otobelli – Selvina de Conto - Olivio de Conto –– Beatriz Ficagna –- Lutero Martins – Paulo Leal – Maria José - etc.

 

FAMÍLIAS PIONEIRAS DE PLACAS 

(síntese) 

A síntese abaixo mostrada, não têm o foco de biografar as famílias pioneiras plaquense em sua magnitude, isso seria uma falta de consideração aos nossos pioneiros, pois uma biografia com holofote em suas conquistas de outrora, seria algo especifico e com grandeza textual merecedora dos quilates que cada uma família, que construiu nosso município, merece e é digna. Desta forma, focamos aqui, uma síntese biográfica humildemente diagramada pela edição deste conteúdo, para uma breve visualização da história de nossos pioneiros que estão ainda entre nós, e podem colher os louros da sua conquista e dos que in memoriam recebem os louros em uma homenagem póstuma, justa e na grandeza de seu legado.

 

Agradecemos aos familiares que nos cedeu, gentilmente, os dados biográficos de suas famílias, cientes, que seriam usados na atualização da História de Placas, e que esta seria largamente usada pelas escolas municipais e nas redes socias para perpetuação e conhecimento da nossa história.

São pioneiros de Placas, em sua plenitude, que se formaram fonte para esta biografia abaixo demostrada:

Obrigado pela atenção dispensada, pelas dezenas de horas de Whatzapp trocando informações, imagens e sons, e pela presteza de atender a edição desta obra no fornecimento de ricos dados históricos de nosso município

Gilberto Rezende de Macedo;

Maria Aparecida de Macedo;

Aparecida Temistocles de Rezende;

Sueli de Conto;

Volmir de Conto;

 Natália Cerqueira de Conto;

Cleuza Faleiro;

Rodrigo Faleiro;

Darla Ottobelii;

Odete Ottobeli;

Sandeney Monteiro;

Beatriz Ficagna;

Edenilson Morais;

Alice Morais;

Lisvaldo Tomaela;

Ramona Chaparro.

Gilberto Leite;

 

Família Ferreira de Macedo:

Otaviano Ferreira de Macedo, nascido em 08/04/44 em Chapada em MG, e falecido em 21/10/89 foi um literalmente grande homem plaquense que chegou na região nos primórdios da Transamazônica, ainda em 1972, primeiro ano de inauguração desta rodovia federal.  Um pioneiro de Placas, que lutou e almejou a nossa independência do julgo de Santarém. Morou ao lado da então reserva do km 240, ainda cheia de embaúbas e montes de terra feito pelas maquinas que construíram esta rodovia. Como na região não existia comércio e tudo, por mais simples que seja, tinha de ser comprado em Rurópolis ou Uruará e transporte para tais vilas era escasso, Otaviano de Macedo ou Seu Tatá como era conhecido, viu como solução de tal problema, a invasão das terras sem uso da reserva que era composta por um pouco mais que 200 hectares  cada lotes as margens da rodovia. Seu Tatá foi um incentivador involuntário e voluntário da invasão desta reserva, o que aconteceu ainda na década de 70 onde várias pessoas construíram barracos de palha ou tabuinhas cercados de barro e um Hotel (Hotel Pedreiras) de madeira e Eternit (a melhor casa da reserva até o inicio da década de 80). Seu Tatá era casado com a Srº Aparecida de Resende (Dona Neném) vivendo até hoje na zona urbana de Placas no final da Travessa São Pedro na entrada da lagoa Odecam. Seu Tatá sonhava com a vila, que até então não tinha nome, se tornar uma grande vila e se chamar Alto Pará. Ele veio a falecer em Outubro de 1989 e não chegou a ver a sonhada vila se tonar a cidade de Placas em 26 de Setembro de 1993 (4 anos após seu falecimento) e eleger seu primeiro prefeito em Outubro de 1996 e se constituir verdadeiramente um município em Janeiro de 1997. Seu Tatá está sepultado no cemitério municipal de Placas e é tido como o fundador desta cidade levado pelo seu legado deixado ao povo plaquense. Entre os filhos de Seu Tatá, podemos destacar os citados na Família Dutra de Rezende (que teve com a Dona Neném) e os dois filhos que ainda residem aqui, frutos de um primeiro casamento antes do Pará. Gelson e Gilson Macedo moram no Bairro Aparecida, sendo que Gilson Macedo já exerceu vários cargos públicos em Placas e é o atual Secretário de Infraestrutura municipal do Governo de Raquel Possimouser. 

Família Dutra de Rezende: 

A família Resende se efetiva como uma das primeiras famílias a se estabelecer na região que hoje é a cidade de Placas. Seu Astolpho Dutra de Rezende, nascido em 17/09/22, patriarca da família, veio pra região, oriundo do PR em 23 de outubro de 1972, menos de um mês depois da inauguração oficial da Transamazônica, inaugurada pelo então Presidente Emilio Garrastazu Medici em 27 de Agosto do mesmo ano. Com Sua esposa e hoje a matriarca da família, Aparecida Temistocles de Rezende nascimento em 03/10/33, trouxeram uma grande família para a nova e desconhecida margens da Transamazônica, filhos como Mônica, Marinês, Leilá, Fatima, Carlinhos, Astolfinho e Rosangela Dutra de Rezende cresceram e formataram uma bela e forte célula familiar. Entre todos os filhos Dutra de Rezende, a mais conhecida seria a Senhora Maria Aparecida Resende de Macedo, nascida em 24/07/1954 em Bandeirantes no PR e conhecida pela alcunha Dona Neném, casada com Otaviano de Macedo (Seu Tatá, considerado o fundador de Placas) onde moravam as margens da Br 230 em uma propriedade divisória com a reserva do km 240, no sentido Uruará. Dona Neném construiu uma grande família, a junção dos Dutra de Rezende com os Ferreira de Macedo, de onde saiu Jakson (já falecido), Gilberto, Juscelino entre outros que moram, parte em Placas em parte em Santa Catarina. Dona Neném reside até a data hodierna em Placas, a propriedade que morava, após o falecimento de Seu Tatá, foi aos poucos sendo vendido pela família e hoje se configura como o Barrio Aparecida, um dos bairros com melhor estrutura e saneamento básico do município, o bairro tem várias ruas pavimentadas com calçadas largas e sistema de esgoto, também chamado de Bairro dos Estadistas¹ pelo fato de grande parte do legislativo e do executivo local terem este bairro como morada. Seu Astolpho Dutra era um homem alegre e cheio de vida, com seus “causos”, seu jogo de cartas, jogando um jogo chamado paciência, e sua gaita, recebiam as visitas em sua casa sempre com muito humor e histórias e estórias pra contar. Um homem de grande conhecimento, escreveu dois livros, um publicado de nome FAGULHAS DE SONHOS, e outro não publicado, veja aqui a transcrição de um trecho de seu livro publicado Fagulhas de Sonhos:

Tens preconceito de raça, de finanças e de cor?
É porque não tens a graça de Jesus, Nosso Senhor;

Nunca te orgulhes, amigo, se a glória te der a mão;
Porque teu orgulho fica e a tua glória se vão.

Existe ricos e mesquinhos morrendo de indigestão,
Onde muitos pobrezinhos morrem por falta de pão.

Autor: Astolpho Dutra de Rezende
______________________________________________________
¹ESTADISTA é quem se ocupa da política.

Família Ottobeli:

Uma ampla família pioneira da região, o patriarca da família, Olívio Ottobeli era proprietário de um sitio divisório com a reserva originaria da cidade de Placas, posteriormente o sitio foi loteado e hoje se tornou o Bairro Ottobeli. Os Ottobelis possuem um grande número de integrantes, hoje estão, em sua maioria residentes na cidade de Placas, como exemplo podemos citar o nome da mais conhecida e influente membra da família, uma mulher guerreira de nome Odete Ottobeli. Ainda temos membros que são muito conhecidos, como o fazendeiro Hélio Ottobeli e a comerciante Darla Ottobeli. Olívio Ottobeli nasceu em Frederico Westfhalen em 15/10/30 e faleceu em Placas em 27/06/08, foi um homem integro e um pioneiro que trouxe, para a precária região da remota Transamazônica dos anos 70 e 80, esperança e muita coragem na construção de um sonho e uma nova vida em um novo e desconhecido lugar; a Amazônia, antagônica em todos os sentidos de sua região natal, o Sul do Brasil, com climas parecidos com a Europa, economia estável e nível de vida plausíveis a algumas nações desenvolvidas; a Amazônica encontrada pela família Ottobeli era quente, estrada de terra poeirenta no fervente verão e muita lama no chuvoso inverno. Foram dias difíceis que potencializou a garra e o fraterno entre esta família que aqui estabeleceu uma nova e prospera morada. O saudoso Olívio Ottobeli era casado com a também saudosa Anilda Cloth Ottobeli, nascida em 27/11/34 em Sobradinho no RS e falecida no Pará em 05/08/14.

Família de Conto: 

A família de Conto, chegou em Placas em 15 de setembro de 1980, ainda nos primórdios da então vila do km 240, posteriormente Placas. O patriarca dos de Conto, o Senhor Olivio Lourenço de Conto, natural de Mondai em Santa Catarina e nascido, ainda durante a Segunda Guerra Mundial, em 10 de agosto de 1944, trouxe sua família para a vila com foco no comercio de alimentos, modalidade de negócio escasso na região no início da década de 80. Construiu uma casa de madeira e brasilit onde morava e vendia, em especial, alimentos no ambiente preparado na frente da construção. Com sua esposa e também pioneira de Placas, a Senhora Selvina de Conto, cuidaram e coordenaram com grande competência o negócio da família, que prosperou e logo se tornou o maior mercado de toda a região da bacia do Curuá-Una. Logo veio a construção de um novo prédio, agora de material e bem avançado para os padrões das casas da vila no momento. Hoje, o senhor Olivio e a senhora Selvina não trabalham mais com comercio, vivem no aproveite da vida, curtindo os filhos, os netos e bisnetos que formam uma bela e fortunada família. Os filhos de Conto, se tornaram em sua maioria, comerciantes, como a conhecida Sueli de Conto (proprietária de Farmácia por décadas), da Elaine de Conto (uma mulher guerreira) proprietária de um restaurante e da principal rodoviária da cidade. O nome e a honra da Família de Conto, têm um grande representante na atualidade, o senhor Volmir de Conto, um jovem que chegou aqui adolescente e fez uma fortuna, com negócios na área de hotelaria, fazendas e comercio agropecuário. Hoje Volmir de conto é o mais forte comerciante da região, sua história em síntese esta narrada nesta publicação, no capítulo sobre política, já que o mesmo, foi protagonista com tripla participação na política local desde a década de 90. Uma mulher que sabia o que queria desde sua adolescência, uma jovem de fibra e com um caráter ímpar, hoje a Veterinária Natalia Rayz Cerqueira de Conto, nascida em 26/05/98 em Uruará, se configura como um ícone da Família de Conto, conhecida pela sua alegria contagiante, pela sua beleza sem par, por seu profissionalismo como comerciante e profissional na área animal. O maior e hotel de Placas, pioneiro na cidade, no ramo de hotelaria, localizado no centro da Cidade, recebe o nome da empresária de sucesso, o Hotel Natalia Rayz já foi “casa fora de casa” de milhares de viajantes, comerciantes de passagem, festeiros visitantes e de artistas de renome local e nacional.

Família Faleiro:  

A grande e influente Família Faleiro se configura como uma família típica da política e da educação local e nacional, que teve como patriarca, o famoso, conhecido e adorável Senhor Arthur Faleiro que nasceu (Arthur Ervino Faleiro em 22 de maio de 1927 em Soledade no RS), um gaúcho forte, descontraído, cheio de histórias e com uma legião de amigos. O Senhor Arthur Faleiro ficou caracterizado pelos seus gritos com o BOI BARROSA e a VACA MACINHA, dupla de animais que puxava seu também ilustre carro de boi no estilo sulino (de madeira com rodas em aros madeirados forrados com ferro) pelas ruas empoeiradas de terra de Placas na década de 80. Foi um grande homem e pioneiro de nossa região, com sua esposa que ainda se encontra em sua plenitude, a professora pioneira de Placas Ana Faleiro (nascida em 11 de março de 1934 em Ajuricaba no RS) com seus 88 anos, formaram a Família Faleiro, de onde saiu filhos, netos e bisnetos, de onde saiu secretários e secretarias municipais, vereadores, deputado federal. Entre os membros mais conhecidos da família, podemos citar, a Senhora Cleuza Faleiro (ex-secretária de Administração de Placas, ex-tesoureira municipal e diretora da escola Almir Gabriel), o Senhor Baixinho Faleiro (ex-vereador de Placas), o senhor Reginaldo Soares (ex-vereador e presidente da câmara de vereadores de Placas “genro de Arthur Faleiro”) o Senhor Claudio Faleiro (ex-secretário de saúde de Placas) e o atual Deputado Federal Airton Faleiro entre outros. As homenagens aos Faleiros se efetivam com o nome da Travessa Faleiro (que equivale a Vicinal 240 sul) na parte dentro da área urbana de Placas e da Escola de Educação Infantil Profª Ana Faleiro (cujo o prédio primário fica localizado no Bairro São Francisco) hoje este prédio sedia a SEMED de Placas e parte dos alunos estudam no prédio da Escola Tancredo Neves, segundo a PMP um novo prédio para a Escola Ana Faleiro será construído no Bairro Resende que se limita com  o Barrio São Francisco.

 Família Monteiro:

A Família Monteiro, se estabeleceu em uma propriedade há cerca de 5 km da atual cidade de Placas, com o tempo, o patriarca da família Francisco Nozinho Monteiro, mudou para a cidade e construiu um comercio de alimentos e higiene na esquina da atual Avenida Anilda Ottobeli com a Trav Rui Barbosa no Bairro Centro Sul, ali o casal de pioneiros prosperou, Dona Neném (como era conhecida a senhora  Maria José Marques Monteiro) esposa do senhor Nozinho gerenciou com grande competência o negocio da família, que cresceu e se tornou um dos maiores comercio da região nas década de 90, 00 e 01, hoje o comércio se encontra desativado. Seu Nozinho nasceu em 25/09/34 em Baturité no CE, faleceu em 10/02/01 em Placas, já dona Mª Marques (Dona Neném), nasceu em 22/01/33 em Redenção no Pará e faleceu em 19/07/20 em Placas. Entre os membros mais conhecidos da Família Monteiro, encontramos a Professora pioneira de Placas, a Cientista Social Sandra Monteiro, que durante décadas foi professora na escola Tancredo Neves, hoje a professora Sanda curte a família em sua inatividade profissional. Outro membro de destaque da família foi o saudoso Silvio Júnior, filho mais novo do casal de pioneiros, que se destacou como comerciante e um jovem atuante no meio juvenil plaquense; Sandeney Monteiro é um filho dos Monteiros formado em Educação Física que exerce coordenação do esporte e cultura municipal desde 2006, primeiro como Chefe de Departamento de Esporte, seguindo com sua efetivação como Secretário de Esporte e Cultura de Placas até a dada atual, Sandeney foi vereador de Placas entre 2017 e 2020, período em que, em sua maioria teve como Secretária de Esporte e Cultura a sobrinha de Sandeney e filha da professora Sandra, a jovem Marissandra Monteiro. Um ícone da educação municipal, prestando serviço para o município desde 06 de março de 1989, o Profº Francisco Célio Monteiro é um membro atuante da família e fiel representante, como os citados acima, dos Monteiros na região,  uma família de pioneira que construiu e ira construir um grande legado pra nosso município.

 Família Ficagna: 

A Família Ficagna chegou no Pará em 21 de agosto de 1978, poucos anos após a inauguração da Transamazônica, inaugurada oficialmente em 1972. Chegaram primariamente em Rurópolis, lá ficou por alguns tempos e em 12/09/1978 chegaram na Comunidade Aparecida (conhecida como Lote Dez) onde moram até a data atual. No início trabalharam com rizicultura (plantação de arroz) e plantio para o sustento da família como macaxeira, abóbora, batata etc. Mas tarde fizeram uma plantação de pimenta do reino e a partir de 1986 começaram a cultivar Guaraná,  cultivado até hoje na propriedade. O patriarca da família, em sua total plenitude, Pedro Ficagna nasceu em 15/04/1939 em Frederico Westphalen no RS, já sua saudosa esposa Juraci Ribeiro Ficagna nasceu em 21/01/1939 na mesma cidade e faleceu em 10/08/2018. Entre os membros desta grande família de pioneiros, podemos destacar a senhora Beatriz Ficagna, uma matemática com autoridade em sua área de atuação, a primeira diretora da Escola Pioneira de Placas Tancredo Neves, inaugurada em 1985. Outro destaque que podemos citar, em síntese, é a história do jovem Jacinto George Ficagna (sobrinho de Pedro Ficagna) recebeu o título de melhor aluno do 3º ano em Língua Portuguesa na avaliação de 2014 do Sistema Paraense de Avaliação Educacional (SisPAE). Em reconhecimento à boa pontuação, o Grupo de Parceiros Estratégicos do Pacto concedeu ao jovem um mês de intercâmbio em Londres, na Inglaterra, com todas as despesas pagas. Vieram junto do Rio Grande do Sul 7 filhos, mais um filho nasceu no Pará, já falecido sendo o primeiro plaquense sepultado no Cemitério da Comunidade Aparecida (Lote 10). Hoje, Pedro Ficagna, mora em sua propriedade e gerencia fraternalmente um grande família, os Ficagnas residem por todo município e formam um grupo de pessoas cultas sendo que muitos são ligados a educação, formados em sua maioria na área de matemática. Os professores Toninho, Neuza  e Eliane Ficagna, são conhecidos e respeitados pelo legado que construíram na educação local. 

Família Morais e Silva:

Uma família nordestina, vinda para a região em 1978, aqui trabalharam em uma propriedade, na produção de alimentos e criação de animais e posteriormente montaram uma máquina de limpeza de arroz e logo após um comercio de alimentos chamado Peg e Pag, localizado na esquina da Rua Perimentral Norte com a Trav Otaviano de Macedo. O patriarca da Família Morais Silva, Raimundo Alves Silva, nascido em 28/06/1950 em Aracaú no CE e falecido em 25 de agosto de 1996, formou uma família de cinco filhos, sendo três mulheres e dois homens. Entre os membros da Família Morais, uma grande evidência se consolida na pessoa de Edenilson Morais Silva, atual Sargento PM: Comandante do 69° Pelotão De Polícia Militar de Placas, o Sargento é filho de Placas, estudou na escola pioneira Tancredo Neves e após seus estudos, se mudou para Altamira, onde seguiu carreira militar. A matriarca da família, em total plenitude, Maria do Amparo Moraes Silva, nasceu me 17/03/1951 em Barras no Piauí e até a data atual reside em Placas. 

Família Andrade Tomaela: 

A Família Andrade Tomaela chegou em Placas em agosto de 1980, aqui focaram no comercio madeireiro e posteriormente na plantação de alimentos nas diversas propriedades que adquiriram na região. Uma propriedade de ênfase, adquirida pela família na chegada no Pará, foi o primeiro lote direito sentido Uruará, hoje transformado no Bairro São Francisco. Entre os membros da grande família Andrade Tomaela, pode citar Osvaldo Tomaela, um pioneiro que faleceu em janeiro de 1990, antes da emancipação de Placas em 1993. Outros membros da família são Ivo Borges de Andrade (falecido em 2003 em Placas), Elias Quirino de Andrade, e Irani de Andrade Tomaela, uma professora pioneira da região, nascida em 05/11/1945 em sua total plenitude vivendo ainda em Placas em sua inatividade profissional, depois de 33 anos de docência. Um grande legado da família Andrade Tomaela são alguns lugares e endereços que receberam os nomes de membros da família, como a Escola Municipal Prof Irani de Andrade Tomaela, localizada no Bairro Boa Esperança e a Avenida Osvaldo Tomaela entre os Bairros Centro Sul e São Francisco, ligando o centro ao Bairro Alto Pará e ao setor de chácaras.

Família Chaparro Blans: 

Era início da década de 80, precisamente em 15 de maio de 1982, chegava na região uma família oriunda do Centro-Oeste brasileiro, objetivando a aquisição de terras, fartas na região na época que aqui se estabeleceram. Primariamente fincaram residência na vicinal 58, não se fixou na terra, devido aos rigores do clima e da época, e de grande incidência da malária, o que trouxe a família para morar na cidade. O carpinteiro Florindo Blans de Lima, patriarca da Família Chaparro Blans, trouxe seus entes queridos para a Amazônia vindos de Vila Marques no MS, na dívida entre Brasil e Paraguai. O Senhor Florindo nasceu em 30/08/40 em Laguna Carapâ no MS, uma cidade há 45 km do Paraguai, foi um homem simples,  pai amoroso que lutou pela criação dos filhos com exemplos fortes, familiar e fraternal,  demonstrado pelo trabalho e pela verdade em defesa da família como bem maior!. Placas perdeu o pioneiro Florindo em 26 de Dezembro de 2016, vitima de um grave acidente entre sua moto e um carro que percorria a Br 230, na região urbana de Placas. Iracema Chaparro de Lima, nascida em 24/07/1945 em Amambai no MS é, hoje, a matriarca da Família Chaparro Blans, uma profissional do lar de grande habilidade, uma mãe amorosa e uma mulher guerreira e forte, que manteve sua família unida e altiva na construção involuntária e natural de um legado rico que somará capítulos para a história de Placas futura.

Família Oliveira: 

Bartolomeu de Oliveira foi um pioneiro muito conhecido, pelo seu caráter, pela sua alegria e forte laço de amizades, além de ter morado décadas em uma propriedade anexa a antiga reserva e hoje área urbana de Placas, propriedade esta que hoje se torna o Bairro Bartolomeu, ainda um misto de chácaras e loteamento urbano, que fica entre o Bairro Ottobeli e o início da área rural no sentido Rurópolis, pela Br 230.  O saudoso pioneiro Bartolomeu, nasceu em São Vicente de Seridó na PB em 15/12/24 e faleceu em 22/04/08, veio do Nordeste em busca de terras doadas pelo Incra, sendo alocado na Rodovia Transamazônica lote 4. Foi agricultor, um bom pai e um cidadão de bem, zelando pela família pautado nos preceitos cristãos. Sua esposa, a pioneira Luísa Maria de Oliveira, nascida em 06/06/34 e falecida em 01/05/20 foi uma mulher de fibra, que construiu uma “literalmente” grande família, com 13 filhos, foi dona do lar e zelou pelo bem maior de sua família, vivendo uma vida norteada nos preceitos cristões.   

Família Bispo: 

O baiano de Esplanada, João Bispo dos Santos, nascido em 03/09/31 e falecido em 30/03/21, foi um pioneiro plaquense chegado aqui em 03 de Outubro de 1972, cerca de dois meses após a oficial inauguração da Transamazônica, pelo Governo de Medici. Com sua esposa, a mineira de Alvinópolis,  Maria Agda dos Santos, nascida em 10/01/30 e falecida em 02/02/91, trouxeram sua família focando uma nova e prospera oportunidade de melhoria de vida, melhoria esta anunciada erroneamente pelo ditatorial governo militar da década de 70 no Brasil. Num total de 6 filhos, dos quais 5 vieram de Minas Gerais com o casal de pioneiros, formaram uma grande e guerreira família na região de Placas, Iara Aparecida dos Santos Pereira, Ismael Gomes dos Santos, Iêda Conceição dos Santos Silva, Ivete Domingas dos Santos e Isnard Bispo dos Santos são a prole dos Bispos que perpetuará o nome Bispo em toda a região e no nosso país. A família primariamente morou em Miritituba, no município de Itaituba e posteriormente fincaram morada na nossa região.


Família Torres: 

O patriarca da Família Torres, o capixaba de Colatina, Darcy de Paula Torres, nasceu em 09/09/1940 e veio para o Pará em 1973 com sua esposa Lucimar de Sousa Torres, uma cearense de Iguatú, nascida em 03/02/1956. Estabeleceram morada primariamente em Rurópolis e em 1974, mudaram para a Comunidade Aparecida (conhecida como Lote Dez) há 42 quilômetros da cidade de Placas. Nesta comunidade estabeleceram uma bela e forte família, a Família Torres, formada por Andreia de Sousa Torres,  Ângela de Sousa Torres,  Adriany de Sousa Torres e Darcy Junior de Sousa Torres, todos nascido no Hospital Municipal de Rurópolis. Uma família vinda do Nordeste, estabeleceram viagem oriundos do Maranhão, rumo a uma nova vida, imbuídos pelo chamado federal da época, de modo embusteiro o governo de Medici apresentava uma região amazônica irreal, que não condizia coma a dura e cruel realidade que aqui os pioneiros encontravam. O casal Darcy e Lucimar, lutaram muito, sobreviveram a todas as dificuldades encontradas na região nortista da década de 70 e hoje moram na cidade de Placas, Lucimar é uma eximia profissional da área da educação, já inativa, Darcy é um senhor que vivencia sua inatividade e carrada consigo uma linda e plausível história de lutas e conquistas que os levou a efetivar a família que hoje possui. 

EPITOME

A edição do texto PIONEIROS DE PLACAS, não possui todos os dados de todas as famílias pioneiras de nossa região, o volume de informações é grande suficiente pra a diagramação de um livro especifico, assim, aqui discorremos, com uma síntese de algumas famílias pioneiras por parte do autor.  Ao caro leitor deste, que possua dados sobre outra família pioneira de Placas, e queira contribuir, para inserir a justa história nesta publicação, pedimos encarecidamente que entre em contado com a edição desta obra para a inserção do conteúdo faltoso:

Ficaremos gratos pelo seu contato e por sua contribuição: Seria de grande valia, se membros das famílias abaixo citadas entrassem com contato conosco para somar mais conteúdos nesta obra: Família do Senhor Nego Déco, Chico Lagoa, Seu Paraíba, Família Martins, entre outras.


Contato do autor:

E-mail: lcat150170@gmail.com

Fone: 93984010323

Facebook: Lisvaldo Tomaela

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FUSO HORÁRIO

 

PLACAS JÁ FOI CONSIDERADA A CIDADE DO FUSO HORÁRIO.

 

Graças ao seu formato esférico, o planeta Terra, , recebe de maneira desigual os raios solares ao longo de sua extensão. Assim, enquanto em alguns lugares é dia, em outros está anoitecendo e, em outros, já está de madrugada. Diante dessa questão, os fusos horários foram elaborados para definir os critérios a serem utilizados para a medição das horas em diferentes partes do mundo. Assim, o planeta foi dividido em 24 fusos, sendo que cada um deles corresponde à diferença de uma hora. Tal definição levou em conta o fato de a Terra levar justamente 24 horas para completar o seu movimento de rotação, responsável pela alternância entre os dias e as noites. O Brasil, por possuir uma ampla dimensão territorial no sentido Leste-Oeste, perfazendo um total de 4.319,4 km entre a Ponta do Seixas (PB) e a Nascente do Rio Moa (AC), inscreve a sua área em quatro zonas de fusos horários. Mas, como se sabe, mesmo com os meridianos apontando exatamente o local desses fusos, é o poder público quem define a hora legal do país, estabelecendo o número de demarcações e em que local elas serão feitas. Atualmente, então, o país é dividido em quatro fusos horários, mas não foi sempre assim. Na verdade, houve uma alteração no ano de 2008 que resumia o território nacional a apenas três diferentes horários no entanto, em 2013, parte do estabelecimento anterior foi retomado pela lei 11662/08 de 24 de Abril de 2018 que restituiu o horário anterior do Acre e oeste do Amazonas.

 

PLACAS DEIXA DE SER A CIDADE DO FUSO HORÁRIO

 

Placas foi considerada por muito tempo como a CIDADE DO FUSO HORÁRIO, por esta localizada exatamente na divisa não física do terceiro para o segundo fuso horário do país. Nesta configuração, que durou até 2008, o Pará era dividido em dois fusos horários, sendo o leste paraenses pertencente ao fuso horário nacional (hora de Brasília) e o oeste paraense ao terceiro fuso horário (aqui também chamado da hora de Santarém ou Manaus) com uma hora a menos que o de Brasília.  Com a aprovação da Lei 11662/08 de 24 de Abril de 2008 assinada pelo então presidente da república Lula houve uma grande mudança para nós do oeste do Pará que deixamos de pertencer ao terceiro fuso horário e passamos a pertencer ao segundo fuso horário do Brasil (hora de Brasília) ficando assim o oeste com uma hora a menos do que já era acostumado. A cidade de Placas viveu muito tempo com este estigma de Cidade do Fuso Horário por ser cortada ao meio pela linha divisória do fuso horário de Brasília (vigorado no leste do Pará) e o fuso horário de Santarém (vigorado no oeste do Pará, assim a cidade viveu por muitos anos com horas diferentes mesmo não obedecendo, para fins econômicos, letivos este diferente horário onde a área urbana vivia o horário de Brasília em sua totalidade “apesar de parte da cidade fazer estar do fuso horário de Brasília” e a área rural vivia o horário de Santarém “uma hora a menos que a zona urbana (veja o mapa a seguir:



FONTES:

www.historiadobrasil.net

http://www.brasilescola.com/brasil/fuso-horario-brasileiro.htm

www.wikipedia

http://www.ibge.gov.br/

http://www.cidades.ibge.gov.br/

http://placasseme.blogspot.com.br/

https://www.facebook.com/lisvaldo.cesar?fref=ts

 

 

 


Edição: Lisvaldo César de Andrade Tomaela

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 Placas - Pará - Brasil

Março de 2022