O governo “Anos de Chumbo” X Placas;
A história da Transamazônica;
Famílias pioneiras da região “síntese”
A origem da reserva que deu origem a nossa cidade;
Os nomes que Placas já teve antes de Placas;
A origem do nome Placas para nosso município;
Os primeiros colonizadores da reserva que hoje é a cidade de Placas;
Os homens prefeitos de Placas de 1997 aos dias atuais;
Os prefeitos que não conseguiram reeleição;
Os vice-prefeitos que tornaram prefeitos eleitos;
O executivo que hoje está in memoriam;
A campanha meteórica que ficou na história de Placas;
O executivo afastado judicialmente do poder;
Os vice-prefeitos empossados como prefeitos;
Todos os vice-prefeitos de Placas;
As mulheres da política municipal;
As mulheres aspirantes ao executivo;
A mulher que fez história na política local;
O dia em que a democracia reinou em sua essência;
Síntese biográfica de todos candidatos e prefeitos de nossa história;
Todos os vereadores eleitos de 1996 aos dias atuais;
Os presidentes da Câmara de Vereadores de 1997 aos dias em vivência;
Uma síntese da educação, geologia, vegetação e cultura de Placas.
EPÍGRAFE
O espaço em que vivemos é o resultado da relação sociedade natureza,através do trabalho. Noutras palavras, é o espaço natural, transformado em constante reelaboração pelo trabalho humano, para entender às suas necessidades.
É, portanto, um ESPAÇO EM CONSTRUÇÃO.
Esta obra procura explicar o dinamismo do espaço geográfico denominado
de Placas, ressaltando a sua história em seus vários aspectos como a transformação
de espaço natural em humano, evolução humana neste espaço e suas atribuições.
Esta obra pretende levar você a conhecer, entender melhor este espaço
geográfico que na verdade é uma unidade do estado do Pará que pôr sua vez é um
UF do nosso grande país denominado de Brasil.
Esta sinopse da Historia e Geografia do Município de Placas – PA, objetiva estudar o Espaço Geográfico placaense, ou seja, o espaço que o homem, objeto de estudo desta ciência humana chamada de geografia, ocupa: as formas de ocupação, os meios usados, a interferência no meio natural, o impacto ambiental, a relação individual e coletiva de ambos os grupos sociais diversos, espalhados pela superfície municipal, trilhando sempre as noções de DISTRIBUIÇÃO, LOCALIZAÇÃO e ORGANIZAÇÃO deste homem.
___________________________________________________________________________
EPIGRAFE
“A vida não é feita de desejos e sim dos atos de cada um”
Paulo
Coelho
INTRODUÇÃO
Não poderíamos iniciar a história deste município pertencente ao estado
do Pará, que por sua vez integra a Região Norte que está inserido na Amazônia
Legal sem antes fazer uma análise introdutória esclarecedora da conjuntura
política que vivenciava nosso país na época de nascimento do que,
posteriormente se tornou o hodierno município de Placas.
O embrião de Placas consta-se na construção da BR 230 (Transamazônica) na
década de 1970 pelo Governo Militar de Emilio Garrastazu Médici que imbuído
pela aparente preocupação de invasão de nossas divisas nortistas quase que
desabitadas por tupiniquins (brasileiros) por países sul americanos (Venezuela,
Colômbia, ...) planejou e concretou a construção de uma mega rodovia que rasgou
a Floresta Amazônica de leste para oeste, saindo do Nordeste e chegando até o
Amazonas, no extremo norte do país. Com uma campanha psicológica amplamente
visualizada pela mídia da época onde o slogan federal que objetivava atrair
moradores do sul, sudeste, nordeste e centro-oeste de nosso país para colonizar
a Amazônia denominado (Homens sem TERRA para TERRA sem homens) ou ainda
(Integrar para não Entregar) o Governo Federal Militar (também conhecido por
ser austero em suas decisões na suspensão de direitos humanos) o que levou a
ser chamado de Governo de Mãos de Ferro (Também chamado de Anos de Chumbo)
iniciou a colonização dos estados nortistas do Brasil com emigrantes oriundos
de vários estados com ênfase para os gaúchos, paranaenses, baianos, maranhenses
e cearenses que abarrotaram as margens da desconhecida Transamazônica (com
muita poeira no verão e lama no inverno chuvoso do norte brasileiro).
Aqui justificamos para nossos leitores a inserção primária da história da
ditadura brasileira nesta obra que focará a história do município de Placas no
estado do Pará, justificativa está validada pelo embrião se aportado no período
militar tupiniquim.
DITADURA MILITAR BRASILEIRA
Podemos definir a Ditadura Militar como sendo o período da política brasileira em que os militares governaram o Brasil. Esta época vai de 1964 a 1985. Caracterizou-se pela falta de democracia, supressão de direitos constitucionais, censura perseguição política e repressão aos que eram contra o regime militar.
O GOLPE MILITAR DE 1964
Entenda a conjuntura política do Brasil no surgimento de Placas
A crise política se arrastava desde a renúncia de Jânio Quadros em 1961. O vice de Jânio era João Goulart, que assumiu a presidência num clima político adverso. O governo de João Goulart (1961-1964) foi marcado pela abertura às organizações sociais. Estudantes, organização popular e trabalhadores ganharam espaço, causando a preocupação das classes conservadoras como, por exemplo, os empresários, banqueiros, Igreja Católica, militares e classe média. Todos temiam uma guinada do Brasil para o lado socialista. Vale lembrar, que neste período, o mundo vivia o auge da Guerra Fria. Este estilo populista e de esquerda, chegou a gerar até mesmo preocupação nos EUA, que junto com as classes conservadoras brasileiras, temiam um golpe comunista. Os partidos de oposição, como a União Democrática Nacional (UDN) e o Partido Social Democrático (PSD), acusavam Jango de estar planejando um golpe de esquerda e de ser o responsável pela carestia e pelo desabastecimento que o Brasil enfrentava. No dia 13 de março de 1964, João Goulart realiza um grande comício na Central do Brasil (Rio de Janeiro), onde defende as Reformas de Base. Neste plano, Jango prometia mudanças radicais na estrutura agrária, econômica e educacional do país. Seis dias depois, em 19 de março, os conservadores organizam uma manifestação contra as intenções de João Goulart. Foi a Marcha da Família com Deus pela Liberdade, que reuniu milhares de pessoas pelas ruas do centro da cidade de São Paulo. O clima de crise política e as tensões sociais aumentavam a cada dia. No dia 31 de março de 1964, tropas de Minas Gerais e São Paulo saem às ruas. Para evitar uma guerra civil, Jango deixa o país refugiando-se no Uruguai. Os militares tomam o poder. Em 9 de abril, é decretado o Ato Institucional Número 1 (AI-1). Este cassa mandatos políticos de opositores ao regime militar e tira a estabilidade de funcionários públicos.
GOVERNO MEDICI (1969-1974)
Nasce uma rodovia chamada Transamazônica
(veja também: Transamazônica, abaixo, neste texto)
Em 1969, a Junta Militar escolhe o novo presidente: o general Emílio Garrastazu Médici. Seu governo é considerado o mais duro e repressivo do período, conhecido como " anos de chumbo ". A repressão à luta armada cresce e uma severa política de censura é colocada em execução. Jornais, revistas, livros, peças de teatro, filmes, músicas e outras formas de expressão artística são censuradas. Muitos professores, políticos, músicos, artistas e escritores são investigados, presos, torturados ou exilados do país. O DOI-Codi (Destacamento de Operações e Informações e ao Centro de Operações de Defesa Interna) atua como centro de investigação e repressão do governo militar. Ganha força no campo a guerrilha rural, principalmente no Araguaia. A guerrilha do Araguaia é fortemente reprimida pelas forças militares. A economia do país crescia rapidamente. Este período que vai de 1969 a 1973 ficou conhecido com a época do Milagre Econômico. O PIB brasileiro crescia a uma taxa de quase 12% ao ano, enquanto a inflação beirava os 18%. Com investimentos internos e empréstimos do exterior, o país avançou e estruturou uma base de infraestrutura. Todos estes investimentos geraram milhões de empregos pelo país. Algumas obras, consideradas faraônicas, foram executadas, como a Rodovia Transamazônica (fato originário da História de Placas) e a Ponte Rio-Niterói. Porém, todo esse crescimento teve um custo altíssimo e a conta deveria ser paga no futuro. Os empréstimos estrangeiros geraram uma dívida externa elevada para os padrões econômicos do Brasil.
FIM DO PERÍODO MILITAR BRASILEIRO
Em 1974 assume a presidência o general Ernesto Geisel que começa um lento processo de transição rumo à democracia. Seu governo coincide com o fim do milagre econômico e com a insatisfação popular em altas taxas. A crise do petróleo e a recessão mundial interferem na economia brasileira, no momento em que os créditos e empréstimos internacionais diminuem. Geisel anuncia a abertura política lenta, gradual e segura. A oposição política começa a ganhar espaço. Nas eleições de 1974, o MDB conquista 59% dos votos para o Senado, 48% da Câmara dos Deputados e ganha a prefeitura da maioria das grandes cidades. Os militares de linha dura, não contentes com os caminhos do governo Geisel, começam a promover ataques clandestinos aos membros da esquerda. Em 1975, o jornalista Vladimir Herzog á assassinado nas dependências do DOI-Codiem São Paulo. Em janeiro de 1976, o operário Manuel Fiel Filho aparece morto em situação semelhante. Em 1978, Geisel acaba com o AI-5, restaura o habeas-corpus e abre caminho para a volta da democracia no Brasil.
GOVERNO FIGUEIREDO:
(1979-1985)
A vitória do MDB nas eleições em 1978 começa a acelerar o processo de redemocratização. O general João Baptista Figueiredo decreta a Lei da Anistia, concedendo o direito de retorno ao Brasil para os políticos, artistas e demais brasileiros exilados e condenados por crimes políticos. Os militares de linha dura continuam com a repressão clandestina. Cartas-bomba são colocadas em órgãos da imprensa e da OAB (Ordem dos advogados do Brasil). No dia 30 de Abril de 1981, uma bomba explode durante um show no centro de convenções do Rio Centro. O atentado fora provavelmente promovido por militares de linha dura, embora até hoje nada tenha sido provado. Em 1979, o governo aprova lei que restabelece o pluripartidarismo no país. Os partidos voltam a funcionar dentro da normalidade. A ARENA muda o nome e passa a ser PDS, enquanto o MDB passa a ser PMDB. Outros partidos são criados, como: Partido dos Trabalhadores (PT) e o Partido Democrático Trabalhista (PDT). A Redemocratização e a Campanha pelas Diretas Já Nos últimos anos do governo militar, o Brasil apresenta vários problemas. A inflação é alta e a recessão também. Enquanto isso a oposição ganha terreno com o surgimento de novos partidos e com o fortalecimento dos sindicatos. Em 1984, políticos de oposição, artistas, jogadores de futebol e milhões de brasileiros participam do movimento das Diretas Já. O movimento era favorável à aprovação da Emenda Dante de Oliveira que garantiria eleições diretas para presidente naquele ano. Para a decepção do povo, a emenda não foi aprovada pela Câmara dos Deputados. No dia 15 de janeiro de 1985, o Colégio Eleitoral escolheria o deputado Tancredo Neves, que concorreu com Paulo Maluf, como novo presidente da República. Ele fazia parte da Aliança Democrática – o grupo de oposição formado pelo PMDB e pela Frente Liberal. Era o fim do regime militar. Porém Tancredo Neves fica doente antes de assumir e acaba falecendo. Assume o vice-presidente José Sarney. Em 1988 é aprovada uma nova constituição para o Brasil. A Constituição de 1988 apagou os rastros da ditadura militar e estabeleceu princípios democráticos no país.
O MILAGRE BRASILEIRO:
CONSTRUÇÃO DA TRANSAMAZÔNICA
“INTEGRAR PARA NÃO ENTREGAR”
A Rodovia Transamazônica (BR-230), projetada durante o governo do presidente Emílio Garrastazu Médici (1969 a 1974) sendo uma das chamadas "obras faraônicas" devido às suas proporções gigantescas, realizadas pelo regime militar, é a terceira maior rodovia do Brasil, com 2.300 km de comprimento, cortando os estados brasileiros do Piauí, Maranhão, Pará e Amazonas, nasce na cidade de Cabedelo na Paraíba. É classificada como rodovia transversal. Em grande parte, a rodovia não é pavimentada. Planejada para integrar melhor o Norte brasileiro com o resto do país, foi inaugurada em 30 de agosto de 1972. Inicialmente projetada para ser uma rodovia pavimentada com 8 mil quilômetros de comprimento, conectando as regiões Norte e Região Nordeste do Brasil com o Peru e o Equador, não sofreu maiores modificações desde sua inauguração. Os trabalhadores ficavam completamente isolados e sem comunicação por meses. Alguma informação era obtida apenas nas visitas ocasionais a algumas cidades próximas. O transporte geralmente era feito por pequenos aviões, que usavam pistas precárias. Por não ser pavimentada, o trânsito na Rodovia Transamazônica é impraticável nas épocas de chuva na região (entre outubro e março). O desmatamento em áreas próximas à rodovia é um sério problema criado por sua construção.
O NASCIMENTO DE UMA RODOVIA
Ao tomar posse como presidente do país, o general Emílio Garrastazu Médici (ditador de 1969 a 1974) prometeu conduzir o Brasil "à plena democracia". O conduziu rapidamente, com punho de aço, para aqueles que foram chamados de "anos de chumbo" de repressão brutal. Diz uma adocicada história oficial que, no dia 6 de junho de 1970, o presidente foi ao semiárido nordestino e emocionou-se diante do drama da seca. Dentro do avião que o trazia de volta a Brasília decidiu pela construção da Transamazônica, para convidar "os homens sem-terra do Brasil a ocuparem as terras sem homens da Amazônia”. Dentro da mesma estratégia, Médici idealizou também a construção da Cuiabá-Santarém (BR-163), da Manaus-Porto Velho (BR-319), da Perimetral Norte (que deveria ligar Macapá com Manaus e que nunca foi terminada) e, mais tarde, a pavimentação da Belém Brasília (BR-010) e da Pará-Maranhão (BR-316). Ao inaugurar a Transamazônica numa clareira a 8 km de Altamira, Médici queria atenuar o conflito social e reafirmar os slogans do "Brasil grande" e do "milagre econômico". O resultado foi o milagre do crescimento da dívida externa e mais uma ferida profunda, ecológica e social, para o território.
Ao longo do trecho, o
plano previa a construção de "agrovilas" (conjuntos de lotes com
casas instaladas no espaço de 100 ha, que deveriam contar com uma escola de 1º
grau, uma igreja ecumênica e um posto médico), de "agrópolis"
(reunião de agrovilas fornecidas com serviços bancários, correios, telefones e
escola de 2º grau) e de "rurópolis" um conjunto de agrópolis. Na
prática, foram implantadas poucas agrovilas e apenas uma agrópolis (Brasil
Novo) e uma Rurópolis (Presidente Médici). O custo da construção da
Transamazônica, que nunca foi acabada, foi de US$ 1,5 bilhão.
SURGE UMA VILA
SURGE A CIDADE DE PLACAS
Placas surgiu na década de 70, na época em que o nosso país vivenciava o Período Militar, citado em sinopse acima, período este que os militares governavam o Brasil, onde os direitos civis foram abolidos, assolando a população através de prisões, mortes e proibições absurdas. Em 30 de agosto de 1970, o então Presidente da Republica (o rigoroso militar) Emilio Garrastazu Médici e seu influente ministro da fazenda Delfin Neto iniciaram a construção de uma nova rodovia federal, que cortaria a Amazônia Legal objetivando a inserção de tupiniquins (brasileiros) nesta região onde até então era quase que despovoada.
A rodovia fora batizada
popularmente de Transamazônica (Trans de cortar de passar pela Amazônia)
que foi semi-inaugurada em 30 de agosto de 1972.
O projeto de construção da nova rodovia teve dois órgãos federais responsáveis diretamente, o Departamento Nacional de Estradas e Rodagens – DNER (hoje DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte) e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA (assim chamado em tempos hodiernos) que se efetuou nesta Dinâmica.
DNER: Foi o órgão
federal responsável pela construção da Br 230 que terceirizou a construção,
contratando empresas privadas para tal, como Mendes Junior (construtora
privada) que abriu a rodovia no sentido Leste-Oeste da Amazônia Legal, ligando
assim esta região despovoada, até então, ao Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e
Sul do Brasil.
INCRA: Órgão federal
responsável pela colonização da região amazônica, através da nova rodovia que
aconteceu assim:
As placas que demarcavam
o meio do referido trecho da já citada reserva, começaram a servirem de ponto
de referência para quem morava na região, com o passar do tempo, todos já
conheciam a região como Placas pelo fato de todos dizerem (eu moro nas placas, vou
para as placas: se referindo as placas no sentido literal da palavra).
Donos de lotes vizinhos
a reserva começaram a construírem barracos na mesma, assim como pessoas que
chegavam na região e não tinham seu lote ou sitio, em pouco tempo tinha se um
povoado que no início da década de 80 já contava com cerca de meia centena de
casas e um hotel construído ainda no fim da década de 70 (o Hotel Pedreira da
saudosa Dona Dijé). A partir do biênio de 84/85 Placas, que já era assim
chamada, se tornava rapidamente uma vila as margens direita e esquerda da BR
230 (é bom lembrar que Placas era também chamada de km 240 em referência a sua
localização geográfica na BR 230).
Em meados da década de
80 começou a cogitar um outro nome para Placas, pelo fato da mesma se localizar
na parte central do estado do Pará, chamaria o futuro município de Alto Pará e
pôr esses três nomes continuou a ser chamada a então vila pertencente a
Santarém (Placas, Alto Pará e km 240).
No final da década de
80 aconteceu um plebiscito para escolha do nome de Placas, cujo o nome de maior
ênfase na época ganhou, o nome Placas foi batizado pela votação presencial da
atual população em consulta pública.
Placas situam-se a cerca de 300 km de Santarém, a sede do município, a então vila de Placas sofreu com o descaso político santareno, a sua tão distante vila que não lhe oferecia nenhum ganho na época, por não se cobrava impostos de tipo algum. Os plaquenses da época (na verdade santarenos) não gostavam de tal abandono e começaram a reivindicarem a emancipação política da vila de Placas, desejo este concretizado, depois de muita luta, em 26 de setembro de 1993 o sim a emancipação política foi esmagadoramente vencedor nas urnas, como resposta aos políticos santarenos. Em outubro de 1996 houve a primeira eleição para prefeito municipal em Placas.
SINOPSE DA POLÍTICA
PLACAENSE
LEGALIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DE PLACAS - PARÁ
A emancipação de Placas só foi reconhecida oficialmente pelo Governador do Pará (Jader Barbalho) em 20 de Dezembro de 1993 cujo número é: 5.783/93.
ELEIÇÕES MUNICIPAIS DE PLACAS – PA Eleição:1996 -
Gestão:1997-2000 -
Cargo: Prefeito |
|||
1ª CHAPA |
|||
VILMAR RUSCHEL |
Vice-prefeito |
CARLOS LAZERES |
|
Partido |
PMDB |
Número |
15 |
Votos |
1.028 |
Válidos |
36,070% |
Coligação |
Sem coligação |
Situação |
Não eleito |
2ª CHAPA |
|||
Prefeito |
FRANCISCO OSMILDO
SANTIAGO |
Vice-prefeito |
DANIEL CAPITANI |
Partidos |
PSDB |
Número |
45 |
Votos |
1.822 |
Válidos |
63,930% |
Coligação |
Sem coligação |
Situação |
Eleito |
Fonte: Justiça Eleitoral - Eleições
Municipais 1996 Consulta de Resultados
Eleitorais: 22/02/2022 - 08:17:35 Dados sujeitos a
alteração - Última atualização em: 27/10/2005 Obedecemos aqui a
ordem das chapas citada pela fonte TSE. Adendo: A fonte não
cita o cargo de vice-prefeito, lacuna esta sanada pela edição deste. |
ELEIÇÕES MUNICIPAIS DE PLACAS – PA Eleição:
2000 - Gestão: 2001-2004 -
Cargo: Prefeito |
|||
1ª CHAPA |
|||
Prefeito |
DANIEL CAPITANI |
Vice-prefeito |
SANTO PEREIRA |
Partido |
PSB |
Número |
40 |
Votos |
2.114 |
Válidos |
46,137% |
Coligação |
PSB/ PT/ PPS |
Situação |
Eleito |
2ª CHAPA |
|||
VILMAR RUSCHEL |
Vice-prefeito |
DUDU |
|
Partidos |
PMDB |
Número |
15 |
Votos |
961 |
Válidos |
20,973% |
Coligação |
PMDB / PFL / PDT |
Situação |
Não eleito |
3ª CHAPA |
|||
Prefeito |
FRANCISCO OSMILDO
SANTIAGO |
Vice-prefeito |
ARNALDO DANETT |
Partidos |
PSDB |
Número |
45 |
Votos |
1.507 |
Válidos |
32,890% |
Coligação |
PSDB / PTB |
Situação |
Não eleito |
Fonte: Justiça Eleitoral - Eleições
Municipais 2000 Consulta de Resultados
Eleitorais: 22/02/2022 - 09:26:46 Dados sujeitos a
alteração - Última atualização em: 27/10/2005 Obedecemos aqui a
ordem das chapas citada pela fonte TSE. Adendo: A fonte não
cita o cargo de vice-prefeito, lacuna esta sanada pela edição deste. |
ELEIÇÕES
MUNICIPAIS DE PLACAS – PA Eleição: 2004 -
Gestão: 2005-2008 -
Cargo: Prefeito |
|||
1ª CHAPA |
|||
Prefeito |
DANIEL
CAPITANI |
Vice-prefeito |
VOLMIR
DE CONTO |
Partido |
PV |
Número |
43 |
Votos |
|
Válidos |
|
Coligação |
|
Situação |
Não
eleito |
2ª CHAPA |
|||
Prefeito |
JOCELENE
M. VARGAS RUSCHEL |
Vice-prefeito |
JOÃO
PT |
Partido |
PMDB |
Número |
15 |
Votos |
|
Válidos |
|
Coligação |
|
Situação |
Não
eleita |
3ª CHAPA |
|||
Prefeito |
FRANCISCO
OSMILDO SANTIAGO |
Vice-prefeito |
DENILSON
AMORIM |
Partido |
PTB |
Número |
14 |
Votos |
|
Válidos |
|
Coligação |
|
Situação |
Não
eleito |
4ª CHAPA |
|||
Prefeito |
SANTO
PEREIRA DE OLIVEIRA |
Vice-prefeito |
ODILAR
FALEIRO |
Partido |
PT |
Número |
13 |
Votos |
|
Válidos |
|
Coligação |
|
Situação |
Eleito
|
Fonte: https://divulgacandcontas.tse.jus.br Consulta de Resultados Eleitorais:
22/02/2022 – 16:04 |
ELEIÇÕES
MUNICIPAIS DE PLACAS – PA Eleição: 2008 -
Gestão: 2009-2012 -
Cargo: Prefeito |
|||
1ª CHAPA |
|||
Prefeito |
MAXWEEL RODRIGUES
BRANDÃO |
Vice-prefeito |
NILSON ARANHA |
Partido |
PSDB |
Número |
45 |
Votos |
4.848 |
Válidos |
61,55% |
Coligação |
PSDB - PMDB - PSC -
PTB - DEM |
Situação |
Eleito |
2ª CHAPA |
|||
Prefeito |
JOÃO DE JESUS |
Vice-prefeito |
JOSELENE RUCHEL |
Partido |
PT |
Número |
13 |
Votos |
3.028 |
Válidos |
38,45% |
Coligação |
PDT - PV - PPS - PT -
PSB |
Situação |
Não eleito |
Fonte: http://apuracao.terra.com.br Consulta de Resultados Eleitorais: 22/02/2022 – 15:49 |
ELEIÇÕES
MUNICIPAIS DE PLACAS – PA Eleição: 2012 -
Gestão: 2013-2016 -
Cargo: Prefeito |
|||
1ª CHAPA |
|||
Prefeito |
LEONIR HERMES |
Vice-prefeito |
CHARLES |
Partido |
DEM |
Número |
25 |
Votos |
4.843 |
Válidos |
54,72% |
Coligação |
PPS / DEM |
Situação |
Eleito |
2ª CHAPA |
|||
Prefeito |
MAXWEEL RODRIGUES
BRANDÃO |
Vice-prefeito |
JOSÉ RUBENS |
Partido |
PSDB |
Número |
45 |
Votos |
4.007 |
Válidos |
45,28% |
Coligação |
PDT / PMDB / PSC /
PSDB / PSD |
Situação |
Não eleito |
Fonte: https://www.uol.com.br/eleicoes/2012 Consulta de Resultados Eleitorais: 22/02/2022 – 15:20h |
ELEIÇÕES MUNICIPAIS DE PLACAS – PA Eleição:
2016 - Gestão: 2017-2020 -
Cargo: Prefeito |
|||
1ª
CHAPA |
|||
Prefeito |
Raquel Brandão |
Vice-prefeito |
BETO DANTAS |
Partido |
PSDB |
Número |
45 |
Votos |
4818 |
Válidos |
51,60% |
Coligação |
|
Situação |
Eleita |
2ª
CHAPA |
|||
Prefeito |
LEONIR HERMES |
Vice-prefeito |
MARCELO FIORI |
Partido |
DEM |
Número |
25 |
Votos |
2502 |
Válidos |
26,80% |
Coligação |
|
Situação |
Não eleito |
3ª
CHAPA |
|||
Prefeito |
VOLMIR DE CONTO |
Vice-prefeito |
JOÃO PT |
Partido |
PSC |
Número |
20 |
Votos |
1572 |
Válidos |
16,84% |
Coligação |
|
Situação |
Não eleito |
4ª
CHAPA |
|||
Prefeito |
GILBERTO LEITE |
Vice-prefeito |
LUÍS RICARDO |
Partido |
PRB |
Número |
10 |
Votos |
445 |
Válidos |
4,77% |
Coligação |
|
Situação |
Não eleito |
Fonte: https://www.gazetadopovo.com.br Consulta de Resultados
Eleitorais: 22/02/2022 – 15:43 |
ELEIÇÕES
MUNICIPAIS DE PLACAS – PA Eleição: 2020 -
Gestão: 2021-2024 -
Cargo: Prefeito |
|||
1ª CHAPA |
|||
Prefeito |
RAQUEL POSSIMOUSER |
Vice-prefeito |
LEONIR HERMES |
Partido |
MDB |
Número |
15 |
Votos |
6.618 |
Válidos |
68,25% |
Coligação |
|
Situação |
Reeleita |
2ª CHAPA |
|||
Prefeito |
GILBERTO MATIAS |
Vice-prefeito |
RODRIGO FALEIRO |
Partido |
PSC |
Número |
20 |
Votos |
3.079 |
Válidos |
31,75% |
Coligação |
|
Situação |
Não eleito |
Fonte: https://divulgacandcontas.tse.jus.br Consulta de Resultados Eleitorais: 22/02/2022 – 16:20 |
SÍNTESE DAS GESTÕES DO EXECUTIVO
Um pouco da história pela ótica do autor, testemunha ocular dos ocorridos e narrados a seguir.
1ª Gestão:
A primeira eleição
municipal de Placas foi fervorosa com uma disputa acirrada entre os dois
candidatos, o empresário madeireiro Wilmar Ruchel e o funcionário público da
Emater Osmildo Santiago (ambos até a data atual residem em Placas) “Atualizado em 16/02/22”.
As comunicações da época eram precárias, não tinha internet e o único meio
de comunicação que tinha era o posto da Telemar. A apuração dos votos era feita
em Santarém, onde somava voto a voto impresso usado na época da então urnas de
lona. O resultado só foi conhecido de verdade dias após a eleição, tomou a vila
por uma euforia completa, com caminhadas pelas ruas, pois carros e motos eram
raros na vila, para se ter uma carreata como dos dias atuais. O prefeito eleito
de Placas, Senhor Santiago foi aclamado na sua chegada de Santarém, isto dias
após a eleição.
2ª Gestão:
A segunda eleição
municipal de Placas, teve três chapas, ao contrário da primeira com duas chapas
e mais acirrada. O então Vice-prefeito de Placas, o saudoso Daniel Capitani
encerrou o acordo político com o prefeito Santiago e se lançou como candidato a
prefeito, unindo-se ao Partido dos Trabalhadores com o Senhor Santo Pereira
como vice-prefeito. O resultado era visível, mesmo antes da eleição, o carisma
e aceitação do então vice-prefeito Daniel Capitani tomou conta da maioria da
população que o elegeu como o segundo prefeito de Placas. O penúltimo e o
último ano da gestão do prefeito Daniel foi conturbado, do ponto de vista
político, onde o mesmo foi afastado várias vezes, tomando posse seu vice Santo
Pereira. Em setembro de 2004 (faltando um mês para as eleições municipais)
Daniel Capitani foi afastado de vez, terminando o mandato como prefeito
empossado, o seu vice Santo Pereira, que tinha se lançado como candidato a
prefeito com Odilar Faleiro como seu vice, onde foram eleitos em outubro do
mesmo ano. Daniel Capitani foi
assassinado em 2010 (por arma de fogo) na Avenida Osvaldo Tomaela, recebeu
alguns disparos de um nacional (preso algum tempo depois), quando não era mais político
local. Seu velório, no legislativo de Placas, trouxe uma multidão de plaquenses
e visitantes de outros municípios para suas últimas homenagens. A família
Capitani é muito presente na política de Placas com a eleição de quatro membros
nos poderes legislativo e executivo local: Duas filhas de Daniel Capitani (Solange
em 1996 e Degmar em 2008) o seu então genro Orlando Messias foram eleitos
vereadores de Placas, assim como o próprio Daniel Capitani que foi eleito
vice-prefeito e posteriormente prefeito. Orlando Messias foi presidente do
Legislativo local entre 2001 e 2002 e por alguns meses em 2008.
3ª Gestão:
A terceira gestão
municipal de Placas, teve o PT como partido majoritário nos dois poderes, já
que Reginaldo Soares do mesmo partido se tornou o 2º presidente do legislativo
local, eleito para o biênio 2007/2008. Tanto Reginaldo Soares, do Legislativo,
quanto o prefeito Santo Pereira foram afastados no último ano de governo por
alguns meses, voltando a normalidade dias depois. Nesta eleição, efetuada em
Outubro de 2004, Placas vivenciou, pela primeira vez, a presença de uma mulher
aspirante ao executivo, Joselene Ruchel, esposa de Wilmar Ruchel (candidato a
prefeito não vitorioso na primeira e na segunda eleição municipal e vereador
eleito nesta mesma eleição municipal) se consolidou como uma chapa junto com
Paulo Silva como vice-prefeito.
4ª Gestão:
Negão Brandão era, até
2007, um nome pouco ventilado na política e sociedade de Placas, ele morava em
Uruará e exercia o título se Secretário Municipal daquele município em uma das
pastas da gestão de Eraldo Pimenta, então prefeito e hoje deputado estadual do
Pará. Formou um grupo político, criaram uma FM em Placas que indiretamente
impulsionou a campanha meteórica de Negão Brandão. Em poucos meses, a sociedade
de Placas foi tomada por este nome, que se tornou um forte candidato ao
majoritário municipal. De um nome pouco conhecido, se tornou prefeito eleito em
2008 com seu vice Nilson Aranha, vulgo Parente. Assim, Negão Brandão tirava do
poder majoritário, o PT, vencedor e presente na segunda e na terceira gestão
municipal, partido este que ficou ainda visto no poder legislativo com a
eleição de vereadores como Baixinho Faleiro. Neste governo, a população de
Placas conhecia uma mulher, que se tornaria um ícone feminino na futura
política local, que deixaria na história municipal, um outdoor de vitórias e
quebra de paradigma, Negão Brandão estabelece como Secretária Municipal de
Assistência Social, sua esposa e primeira dama Raquel Brandão, que seria e será
visualizada na história política de Placas em um patamar desejado por muitos e
até a atualização deste texto, alcançado apenas por ela.
5ª Gestão:
A inversão da imagem de
super político de Negão Brandão, se deu numa velocidade sinônima ao seu
levante... Não agradou e maioria da população com suas decisões políticas e até
mesmo pessoais, os munícipes da época, construíram um conceito antônima a
imagem de super herói arquitetada pelo seu grupo na sua vitoriosa eleição
anterior. Negão Brandão vêm de uma família bem-sucedida no campo político da
região, no vizinho município de Uruará, a família Brandão já fez três prefeitos
e alguns vereadores na história daquele município. Os senhores Jailson Brandão,
Eraldo Pimenta e Gilsinho Brandão já foram e é prefeito daquela cidade, além de
Placas, com o próprio Negão Brandão (2009-2012) e de Raquel Brandão (2017 –
2020) quando ainda era casada com Negão Brandão que foi o primeiro cavalheiro
municipal por algum tempo na primeira gestão de Raquel, antes da separação
oficial do casal. Foi candidato majoritário para uma segunda gestão, perdendo
para o empresário Leonir Hermes com seu vice e também empresário Charles. Leonir
Hermes foi um prefeito presente, que fomentou uma nova cara política para Placas,
antagônica de uma outrora história, conhecido pela sua humildade e forma
humanizada de tratar a todos.
6ª Gestão:
Assim como na eleição
de 2004, esta apresentou a população local um total de quatro candidatos ao
majoritário de Placas. Pela segunda vez, o município conhecia uma mulher como
aspirante ao executivo local, algo que tinha já ocorrido na eleição de 2004 com
Joselene Ruchel que também disputou a eleição de 2008, como candidata a
vice-prefeita. Raquel Brandão foi uma atuante primeira dama e Secretária de
Assistência Social no mandato do seu então esposo e prefeito Negão Brandão
entre 2009 e 2012, fez um trabalho ímpar, frente a assistência social. Quando
Negão Brandão ficou fora do executivo, com sua derrota para Leonir Hermes,
Raquel potencializou seu já dilatado conhecimento local, nos quatro anos que
ficou fora da política, no mandato de Leonir Hermes (2013-2016) efetuando
trabalhos de ornamentação de festas em especial de aniversários, serviço este
que eram feitos em sua totalidade de forma altruísta, além da presença que
fazia constantemente no interior e na cidade, fazendo ser notada como uma
mulher guerreira e pronta pra assumir as rédeas de nosso município. Seu nome
foi popularmente lançado já nos primeiros anos da gestão de Leonir, ficou cada
dia mais forte, chegando como a primeira mulher eleita para o executivo de
Placas em uma eleição politizada por homens até então. Ela venceu três homens,
inclusive o prefeito em mandado, o empresário Leonir Hermes que tinha vencido
seu esposo na eleição de 2012. Raquel é professora letrada licenciada da esfera
estadual e foi professora na Escola Tancredo Neves antes da entrada na
política. Concorreram também nesta
eleição ao cargo público máximo local, os empresários Leonir Hermes (o atual
prefeito na época), Volmir de Conto (um forte empresário e fazendeiro que pela
primeira vez trazia o nome da Maçonaria para os holofotes da política municipal)
e o empresário, (do ramo da TI e Educação Gilberto Leite). Um dia histórico para esta campanha foi no último
dia permitido pelo TSE para efetuar carreata, onde os candidatos se apresentam
em um ato final, antes da eleição, a toda a população. O ocorrido aconteceu
pelas Ruas Perimentral Norte, Anilda Ottobeli (ex Perimentral Sul) e
Transamazônica, onde involuntariamente as três maiores campanhas do pleito vindouro,
efetuaram sua carreata no mesmo momento, chegando um ponto que se encontraram
na Praça Fuso Horário pela Br 230 e pelas ruas laterais. Foi bonito de ver a
democracia reinando em sua essência, com milhares de pessoas de três grupos
políticos antagônicos convivendo pacificamente em um mesmo local, era muita
gente com bandeiras de cores variadas com um amplo leque de credos políticos. A
carreata da candidata Raquel tinha caminhão, automóvel, picapes, motos, pessoas
de pé e até maquinas pesadas fizeram parte da amostra de força política, já a
carreata do candidato Volmir tinha carros diversos como a citada anteriormente,
com um adendo, cavalos majestosos onde o próprio candidato vinha montado
coordenado a infinita fila de corregionários que o sequiam. Foi um momento
único na política local, com a presença também do grupo do então atual prefeito
Leonir Hermes.
7ª Gestão:
A Campanha para a
reeleição da prefeita Raquel Possimoser, que agora era conhecida pelo sobre
nome de sua família nativa, depois da separação oficial com o ex-prefeito Negão
Brandão, foi uma campanha vitoriosa desde seu berço, desde sua mentalização.
Percebia, pela reação da população, pelo trabalho feito, pelo carisma que tinha
frente aos munícipes, que era uma paladina campanha desde seus primórdios.
Raquel foi aclamada como prefeita reeleita com 68,25% dos votos contra 31,75%
de seu adversário Gilberto Matias, vereador e presidente do Legislativo em todo
primeiro mandato de Raquel Possimoser. Gilberto Matias, vereador e candidato
fez uma campanha mais comedida que a de Raquel e chegou as urnas tendo
publicamente uma grande rejeição dos munícipes, enquanto servidor público
eletivo, fato este comprovado pelo resultado das urnas. Foi um vereador
atuante, um presidente do Legislativo plausível, e deixou, entre outras
conquistas, a ampliação da casa legislativa, com a entrega de um belo e
confortável novo auditório para a casa de leis plaquense. Nesta eleição
quebrou-se se paradigmas almejados por muitos e detestado por um grande grupo:
Raquel se tornou a primeira gestora municipal a se reeleger, a primeira mulher
eleita em Placas, a primeira pessoa diretamente ligada a educação que chegou ao
executivo por meio eletivo. Santiago tentou a reeleição em 2000, perdeu para
seu Vice-prefeito Daniel Capitani, voltou as urnas em 2004 e foi novamente
derrotado. Daniel Capitani tentou a reeleição em 2004 e perdeu para seu
vice-prefeito Santo Pereira, Negão Brandão tentou a reeleição em 2012 e perdeu
para Leonir Hermes, já Leonir Hermes perdeu pra Raquel na eleição de 2016.
Raquel foi vitoriosa nas eleições de 2016 e 2020 e irá governar o município por
8 anos ininterruptos entre 2017 e 2024. Algo inusitado, que merece destaque
nesta eleição foi um resultado antagônico aos de outras eleições, onde o
vice-prefeito se tornava prefeito eleito, como foi o caso de Daniel Capitani em
2004 e Santo Pereira em 2008. Aqui, em 2020 o ex prefeito Leonir Hermes, que
foi derrotado na eleição de 2016 pela Raquel, saiu de mãos dadas com a prefeita
e juntos formaram uma vitoriosa chapa, se tornando vice-prefeito de um
município que outrora tinha sido prefeito.
CANDIDATOS A PREFEITOS
PLACAS - PARÁ
(1997 A 2020)
Daniel Capitani:Fazendeiro (falecido)
Gaúcho de Tenente
Portela, nascido em 15 de Agosto de 1953, era evangélico da Igreja Assembleia
de Deus. Um homem humilde no tratamento que ofertava a população, apesar de
suas posses. Hoje o Mercado Municipal de Placas herdou seu nome, numa homenagem
póstuma feita pelo município ao seu munícipe e ex-vice-prefeito e prefeito da
cidade. Foi abertamente baleado às margens da Avenida Osvaldo Tomaela em 2010;
sua morte ocorreu minutos posteriores no Hospital Municipal. Um clima de
consternação tomou conta da cidade até seu sepultamento no cemitério local. A
Família Capitani, até a data desta atualização, se configura como a família
mais vitoriosa na política local. Da
eleição de 1996 até a eleição de 2020, fizeram um vice-prefeito, um prefeito, e
três vereadores, além de exercerem, por duas vezes, a presidência da Câmara de
Vereadores de Placas.
(.)__________(.)__________(.)
Gilberto Leite:
Empresário do ramo educacional (mora em Placas)
Nascido em Altamira, em
20/09/81, morador nato de Placas, estudante da Escola pioneira Tancredo Neves,
filho de educadores, da inativa professora estadual Maria do Amparo. Casado com
a empresária Raquel Leite, têm Ericka Leite como única filha do casal. Coordena
hoje uma empresa de educação EAD e uma escola de informática., é bacharel em
Administração.
(.)__________(.)__________(.)
Gilberto Matias Rodrigues:
Fazendeiro (mora no interior em sua fazenda)
Nascido em 1 de Junho
de 1972 em Mutum, Minas Gerais, após seus dois mandatos ininterruptos de
Presidente da Câmara de Vereadores de Placas, na primeira gestão de Raquel
Possimouser, se dedicou a sua fazenda no interior onde mora com sua esposa
Wanderléia Barroso. É um forte pecuarista da região.
(.)__________(.)__________(.)
João PT:
Profissional Liberal (mora em Belém)
Nascido João de Jesus Sousa em 21 de Julho de 1968 em Olho D'água das Cunhãs no Maranhão, é filho de uma família pioneira da Placas (Família Jesus). Já exerceu o cargo de Chefe de Gabinete do então Prefeito Santo Pereira. Foi candidato não vitorioso a vice-prefeito e a prefeito respectivamente.
(.)__________(.)__________(.)
Jocelene Ruchel:
Empresária (Mora em Placas)
Jocelene Mara Vargas
Ruschel é uma administradora de empresa nascida em Porto União no estado sulino
de Santa Catarina, mudou-se pra o norte ainda na década de 80 e aqui cuidou de
sua empresa madeireira com seu esposo Vilmar Ruschel. Vinda ao mundo em 16 de
Agosto de 1966, é uma mulher guerreira e integrada na política local; por duas
vezes foi candidata direta ao cargo executivo municipal. Em 2004 saiu candidata não vitoriosa para
prefeita na chapa com João PT como seu vice, em 2008 completou a chapa
não-sucedida como vice de João PT.
(.)__________(.)__________(.)
Leonir Hermes:
Fazendeiro e empresário (atual¹ Vice-prefeito)
O Catarinense de São
Carlos, nascido em 02 de Outubro de 1955, chegou em Placas na década de 00,
aqui se firmou como um forte empresário na área comercial da agropecuária. Um
homem simples e por demais racional, que firma como um exemplar chefe de
família, se lançou na política local em 2012, já com uma concreta vitória como
aspirante a cadeira de gerente do município, tirou do poder o então prefeito
Negão Brandão e assumiu as rédeas do município em 2013. Foi conhecido por sua
calma no falar, por sua humildade e humanização no gerenciamento de nosso
município por quatro anos. Formado como Técnico em Contabilidade, hoje firma-se
como vice-prefeito com a prefeita Raquel Possimouser.
¹Atual: Refere-se ao
dia 16/02/22
(.)__________(.)__________(.)
Empresário
Maxweel Rodrigues
Brandão, foi um prefeito ímpar na história local, de um homem pouco conhecido
na gestão que o antecedeu (2004-2008), para um ícone da política plaquense na
campanha de 2008, com uma campanha inovadora, um grupo forte, com um discurso
convincente, firmando a ideia de salvador da pátria, para uma campanha não
vitoriosa na tentativa de reeleição. Efetuou uma gestão sólida, deixou um grande
legado estrutural e cultural em Placas, se firmou como um prefeito caudilho e
saiu do executivo afirmando ter vivenciado uma alinhada vida política em sua
gestão. Construiu escolas, recuperou estradas entre outras, e enfrentou uma
grande greve da educação que chegou paralisar o ano letivo por alguns dias. Após
sua derrota para o também empresário Leonir Hermes, seus corregionários
ensaiaram uma cena espelhada em Fênix, para ser vivenciada na próxima eleição
de 2016, algo que nunca se concretou. Hoje, segundo informações não
confirmadas, o empresário mora em Uruará, o município berço político de sua
família. Na atualização deste material em 23/02/22, o senhor Negão Brandão tem
48 anos, baiano de Itabuna com nascimento em 22 de junho de 1973. Em 20 de Maio de 2020, Negão Brandão sofreu um infarto fulminante na cidade de Rurópolis, vindo a falecer ás 2 h da madrugada do dia 20. No seu velório foi enaltecido seu legado, enquanto gestor de Placas entre 2009 e 2012. Foi sepultado no cemitério municipal de Placas.
(.)__________(.)__________(.)
Osmildo Santiago:
Chacreiro (mora em Placas)
Francisco Osmildo Santiago foi um funcionário público da esfera federal que ficou conhecido na então vila de Placas através de seu exímio trabalho frente a EMATER. Nascido em Jaguaruana no Ceará, em 26/12/1950, é formado como Técnico em Agropecuária, assentou na cadeira executiva municipal entre 1997 e 2000, na primeira gestão de Placas, enquanto um município do Pará. O senhor Santiago foi atuante na campanha de emancipação de Placas, do município de Santarém, ocorrida em outubro de 1993. Seu nome ficou marcado e se firmou como candidato natural ao executivo, pois a liderança que naturalmente mostrou nos anos anteriores a 1996, ano da primeira eleição municipal de Placas, o levou a concretar uma das duas chapas aspirantes ao cargo de primeiro prefeito eleito de Placas, o que se confirmou em outubro de 1996. Foi uma gestão difícil, pegou uma cidade, outrora vila de Santarém, sem estrutura, sem condições para estabelecer, de imediato, uma cidade sede de um recém-nascido município. Muita luta com o governo estadual e federal, para angariar algumas melhorias paliativas que possibilitasse o funcionamento de Placas, agora como cidade. Os prédios públicos não existiam, foram alugados para seu primário funcionamento, a Prefeitura funcionou em uma casa alugada, onde hoje fica parte do Hotel Nathalia Rays, as secretarias foram instaladas também em casas alugadas, sendo que a maior delas, a educação, ficou ativada na sede da AAP, na esquina com Avenida Anilda Ottobeli (ex Perimentral Sul) com Travessa Faleiro. A maioria dos primeiros carros executivos eram as famosas kombis, um ícone da indústria automobilística mundial. A primeira praça pública de Placas veio em 1999, a nossa famosa e conhecida Praça Fuso Horário (hoje a nativa praça, não existe mais, foi demolida no primeiro governo de Raquel Possimouser para construção da atual Praça Fuso Horário, bem maior e mais estruturada), o prédio próprio da Prefeitura de Placas foi inaugurado em Dezembro de 2000, poucos dias antes do final do mandato de Santiago como executivo municipal, foi primariamente chamado como Palácio Nicias Ribeiro e era composto de dois blocos de escritórios (leste e oeste) ligados por um corredor que também funcionava como hall de entrada.
(.)__________(.)__________(.)
Raquel Possimouser:
Professora, empresária (Atual prefeita)
Leila Raquel
Possimouser é uma santarena nascida em 03 e fevereiro de 1978, formada em
Letras, efetivada como docente da rede estatual de ensino, moradora nativa do
vizinho município de Uruará, onde a família de seu primeiro esposo têm uma
forte influência política. Mudou para Placas, entre outros, objetivando o apoio
a candidatura de seu esposo, que iria concorrer ao cargo de prefeito, o que se
efetivou em outubro de 2008. Se tornou primeira dama e secretária de assistência
social entre 2009 a 2012. Logo, a população conhecia uma Primeira Dama
simpática e competente; como Secretária de Assistência Social, efetuou um
exímio trabalho frente a esta secretaria, fazendo com que seu nome fosse
ventilado aos quatro cantos do município, como sinônimo de competência e
simpatia. Deixou um grande legado na sua área de atuação, no governo municipal
acima citado, saiu da pasta em dezembro de 2012, com a derrota de seu então
esposo para o empresário Leonir Hermes. Durante o governo de Leonir, Raquel
adentrou na sua involuntária futura campanha para o executivo local, iniciou um
formidável trabalho de ornamentação de festas de aniversário, entre outras, o
que eram feitos em sua maioria, gratuitamente, iniciou visitas periódicas ao interior
do município, levando seu trabalho solidário e consequentemente seu nome como
mulher guerreira e lapidada para assumir a cadeira nº 01 do poder municipal. Sua
candidatura ao executivo, foi lançada pelo povo, que em sua maioria, reconhecia
seu papel de forte líder que poderia se tornar. A candidatura foi confirmada onde
se costurou uma coligação política com o
jovem Beto
Dantas, laçado com Raquel na chapa vitoriosa em outubro de 2016. Raquel tirava
do poder, o homem que tirou do poder seu então esposo e prefeito em 2012, saia
do executivo, o empresário Leonir Hermes e entrava, pela primeira vez na
história plaquense, uma mulher a frente da gestão local. Raquel tinha poderosos
padrinhos políticos, e angariou muito mais, com sua simpatia, sua forma típica
e convincente de tratar assuntos pertinentes ao nosso município, trouxe obras
estruturais de grande valia para Placas. Na cidade se via obras para todos
lados, o score da mulher prefeita se elevou, o que concretou uma candidatura
naturalmente, pedida por muitos e almejada pela prefeita para uma futura
reeleição. Tinha o apoio do executivo estadual e de vários deputados da esfera
paraense e cidadãos candangos representante de nosso nortista estado. Sua
efetivação como candidata a reeleição foi costurada em pontos alinhados com
fios vitoriosos, que levou a mulher santarena, letrada e mãe de um casal de
filhos, a quebrar mais um paradigma da eleição local; a reeleição de um
prefeito de Placas. Na eleição de 2016, ela extraiu do poder, um homem forte e
que tinha feito uma eximia gestão, o senhor Leonir que com os senhores Volmir
de Conto e Gilberto Leite, perfaziam o conjunto de homens derrotados pela
primeira mulher eleita prefeita de nosso município. Agora, ela vinha mais forte
e reconfirmada ao cargo do executivo local, era reeleita com quase 70% dos
votos e tirava novamente, um homem e vereador do poder local. A garra, a
eficácia, a mulher astuta, construiu uma gama de apoiadores em ambas esferas
políticas; governa o município pela segunda vez ininterrupta e se perpetuará
como cargo público eletivo e não eletivo por doze anos, sendo quatro anos como
secretária municipal e oito anos como prefeita eleita. A ironia da politica
local, é presenciada na atual conjuntura do governo de Raquel: Leonir Hermes
venceu o empresário e então prefeito de Placas, Negão Brandão, que era na
época, o esposo de Raquel, ou seja, Leonir tirou a secretaria de assistência
social e do título de primeira dama de Raquel em 2012, em 2016 Raquel extrai da
cadeira do executivo o senhor Leonir, e se torna prefeita de Placas entre 2017
e 2020, em 2020 ela se lança candidata a reeleição exatamente com seu ex algoz
político e agora parceiro de chapa no almejo ao cargo de prefeita reeleita e
vice-prefeito de Placas. Hoje Raquel e Leonir são o executivo local, ambos com
uma galáctica experiencia, vindos, cada um de quatro anos frente ao executivo
plaquense. Raquel concorreu na primeira eleição com o nome Raquel Brandão, era
casada com o ex prefeito acima narrado, na segunda eleição, já separada
legalmente, ela se lançou no almejo a reeleição com o nome de Raquel
Possimouser. A grande mazela do governo da educadora Raquel Possimouser, fica
por conta de duas greves da educação municipal, uma no primeiro ano de seu
primeiro mandato, e outra em 2022.
(.)__________(.)__________(.)
Santo Pereira:
Fazendeiro (Mora em Placas)
O sagitariano Santo
Pereira de Oliveira foi visualizado na vitrina política local na campanha vitoriosa
de 2000, quando saiu como candidato a vice-prefeito do saudoso Daniel Capitani.
Se tornou o segundo vice-prefeito do recém criado município. Santo Pereira foi
vice de Daniel e substitui este no poder executivo como prefeito eleito na
eleição de 2004. Mineiro de Malacacheta, nascido em 05 de Dezembro de 1957, se
tornou um político conhecido, pela sua filosofia política firme e anunciada com
grande eloquência. Defendia uma política limpa e focada na melhoria do
município, narrativa esta, que deveria ser sinônima de todo chefe de executivo
que por aqui passou. Santo Pereira teve o apoio da então Governadora Ana Júlia (2007
e 2008) e do Presidente Lula (2005-2008), ambos do mesmo partido do prefeito
plaquense. Angariou uma gama de conquistas para o município: A primeira leva de
pavimentação da área urbana de Placas entre outras que deixou marcado seu
governo local. Uma conquista para o legado do então prefeito, foi o concurso público
de Placas em julho de 2007 com posse dos concursados em Outubro do mesmo ano.
Santo Pereira foi prefeito empossado por várias vezes em 2004, ainda no mandato
de Daniel Capitani, que foi afastado pela justiça por motivos afins a dinâmica
de sua gestão. No final de 2014, já perto da eleição, em que ele mesmo era
também candidato a prefeito, Daniel Capitani foi afastado de vez, assim, Santo
Pereira se tornou prefeito de Placas até o final do seu mandato em 2004,
assumindo o município de novo de 2005 a 2008, agora como prefeito eleito e não
mais como vice-prefeito. Se levar em conta que Santo Pereira terminou o mandato
de Daniel Capitani, como prefeito empossado, ele poderia ser considerado
reeleito, o que não consta nos arquivos do TSE público até a data deste. Aqui,
levamos em consideração apenas os prefeitos eleitos diretamente em sufrágio
universal. Assim, em Placas, a única gestora reeleita, consiste na atual
prefeita.
(.)__________(.)__________(.)
Volmir de Conto:
Fazendeiro e empresário (mora em Placas)
Olívio de Conto,
patriarca da Família De Conto, trouxe sua família para a região na década de
80, estabeleceu comércio que logo prosperou, tornando um forte empresário da
região. Com sua esposa Selvina de Conto, criaram aqui uma ampla família, vinda
ainda crianças do sul do Brasil, tornado em sua maioria, empresários bem
sucedidos em todo município. Volmir de Conto casou ainda bem jovem, e
constituiu uma bela família de onde saiu duas filhas, começou com uma pequena
agropecuária, seguiu com a construção de um Hotel, com a aquisição de fazendas,
se tornando um dos maiores empresários e comerciante de toda a região. Foi
fundador da Loja Maçônica Templários de Salomão em Placas em 2007 onde exerceu
a função de Grão Mestre a partir de 2008, sendo atualmente Grão Mestre
Instalado. Um exímio Ir. da ordem maçônica com uma filosofia com base familiar,
no patriotismo e objetivando estar sempre de bem com a vida. A Maçonaria é uma
organização filantrópica que prega uma vida com regras pautadas na igualdade,
na liberdade e prosperidade e norteia todos seus integrantes, fazendo assim de
Volmir de Conto e de seus demais membros, uma pessoa que caminhará seguindo
algumas virtudes, como o amor filial,
reverência pelas coisas sagradas, cortesia, companheirismo, fidelidade, pureza
e patriotismo focando a formação de bons cidadãos e líderes. Volmir de Conto
almeja sua estadia ao Grau 33 da Ordem Maçônica, estando atualmente no Grau 5. Volmir
foi secretário de saúde no governo de Osmildo Santiago por um ano e quatro
meses e candidato a vice-prefeito na chapa não vitoriosa de Daniel Capitani em
2004, voltando a política local como candidato a prefeito na eleição de 2016,
onde a atual prefeita foi eleita. A Família De Conto, tem naturalmente um grande
legado na história municipal como protagonista em várias conquistas que fez
parte de nossa biografia, como a criação de primeira escola plaquense, do
primeiro campo de futebol, da primeira igreja cristã da então vila de Placas. Hoje
Volmir de Conto, um altruísta natural, reside na cidade, possuindo o maior
comercio no seu seguimento da região, é grande participante e incentivador de
ações sociais no município. Nascido em
13 de Dezembro de 1972, Volmir de Conto foi agraciado em 2020 com sua terceira
filha, que trouxe ainda mais riqueza fraternal a sua vida e de toda sua
família.
(.)__________(.)__________(.)
Vilmar Ruschel:
Empresário (Mora em Placas)
Wilmar Ruschel mora em
Placas desde a década de 80, instalou aqui uma empresa madeireira e, com sua
família, prosperou e formou seu casal de filhos. Casado desde então com
Joselene Ruschel, se aprestaram como um casal atuante na política de Placas,
ambos foram candidatos a prefeito sendo a Senhora Joselene também candidata a
vice-prefeita e Vilmar a vereador eleito entre 2005 e 2008. Vilmar Ruschel
sempre foi presente nas principais conquistas passadas de Placas. Catarinense,
nascido em 12 de Dezembro de 1955 na cidade de Tangará, formado em
administração de empresa, Vilmar se apresentou como um plaquense sempre pronto
a auxiliar seu município no que precisava e estivesse ao seu alcance. Fiel
representante do PMDB, concorreu em duas eleições pra prefeito com o número 15.
(.)__________(.)__________(.)
Odilar Faleiro:
(Prefeito empossado)
O Gaúcho Odilar
Faleiro, foi eleito vice-prefeito em 2004 e em conjunto com Santo Pereira,
governaram Placas entre 2005 a 2008. Em 2008, o então Prefeito Santo Pereira
foi afastado por alguns dias de seu cargo de executivo local, o que decretou a
posse de Odilar Faleiro como prefeito empossado. Natural de Tenente Portela,
nascido em 24/11/1957 se efetuou como o segundo prefeito de Placas gaúcho de
Tenente Portela, sendo Daniel Capitani (prefeito de 2001-2004) também natural
do mesmo estado e cidade. Odilar foi vereador eleito nos pleitos (1997-2000) e
(2001-2004). Hoje reside em Placas e é proprietário de um Hotel no centro da
cidade. Oriundo de uma família pioneira de Placas, influente na política local
e regional. Os Faleiros possui uma história impar na região: A professora
pioneira da cidade (Ana Faleiro) é a matriarca da família, o saudoso Arthur
Faleiro é um ícone morador dos
primórdios plaquense, com seu carro de boi ainda lembrado pelos pioneiros da
região. O Deputado Federal Airton Faleiro é filho da Professora inativa Ana
Faleiro e primo de Odilar Faleiro.
ESTRO DO AUTOR
PREFEITOS ELEITOS E EMPOSSADOS
EM ORDEM ALFABÉTICA
Gestão |
Idade na eleição |
Adendo |
|
Daniel Capitani |
2001 - 2004 |
47¹ (48 a 51)² |
Falecido |
Leonir Hermes |
2013 - 2016 |
57 (58 a 62) |
Hoje Vice-prefeito³ |
Maxweel Brandão |
2009 - 2012 |
35 (36 a 39) |
|
Odilar Faleiro |
2008 |
47 (51) |
Empossado |
Osmildo Santiago |
1997 - 2000 |
46 (47 – 50) |
|
Raquel Possimouser |
2017 - 2024 |
38 (39-46) |
Reeleita |
Santo Pereira |
2005 - 2008 |
47 (48- 51) |
2004 empossado |
Prefeitos
de Placas |
Nas. |
Cidade/Estado |
Daniel
Capitani |
15/08/1953 |
Tenente Portela - RS |
Leonir Hermes |
02/10/1955 |
São Carlos - SC |
Maxweel
Brandão |
22/06/1973 |
Itabuna - BA |
Odilar
Faleiro |
24/11/1957 |
Tenente Portela - RS |
Osmildo Santiago |
26/12/1950 |
Jaguaruana - CE |
Raquel
Possimouser |
03/02/1978 |
Santarém - PA |
Santo
Pereira |
05/12/1957 |
Malacacheta - MG |
¹Idade na eleição
²Idade a qual foi prefeito(a)
³Hoje: refere-se a 03/03/22
DADOS SOBRE A CRONOLOGIA
"EXECUTIVA DE PLACAS"
Mais velho prefeito eleito:
Leonir Hermes eleito em 2012 com 57 anos;
Mais novo prefeito eleito:
Maxweel Brandão eleito em 2008 com 35 anos;
Prefeitos eleitos por região do Brasil:
Região Norte: Raquel Possimouser;
Região Nordeste: Osmildo Santiago e Maxweel Brandão
Região Sul: Daniel Capitani, Odilar Faleiro e Leonir Hermes.
Prefeitos com mais anos no executivo:
Daniel Capitani: 4 anos como vice-prefeito e 4 anos como prefeito;
Santo Pereira: 4 anos como vice-prefeito e 4 anos como prefeito;
Leonir Hermes: 4 anos como prefeito e 4 anos como vice-prefeito;
Raquel Possimouser: 8 anos como prefeita.
Prefeitos que foram afastados por motivos diversos:
Daniel Capinai em parte de 2004;
Santo Pereira em parte de 2008.
Prefeitos de uma mesma família:
Maxweel Brandão e Raquel Brandão (marido e esposa) no mandato de Maxweel (2009-2012) e parte do primeiro mandato de Raquel (hoje Possimouser) 2017 – 2020. Hoje separados oficialmente.
Profissão de cada prefeito eleito e empossado:
Empresário/fazendeiro:
Leonir Hermes, Maxweel Brandão, Daniel Capitani, Odilar Faleiro, Raquel Possimouser, Santo Pereira, Osmildo Santiago;
Educador(a):
Raquel Possimouser.
Signos de cada prefeito eleito e empossado:
Daniel Capitani: 15/08 – Leão;
Leonir Hermes: 02/10 – Libra;
Maxweel Brandão: 22/06 – Câncer;
Odilar Faleiro: 24/11 – Sagitário;
Osmildo Santiago: 26/12 – Capricórnio;
Raquel Possimouser: 03/02 – Aquário;
Santo Pereira: 04/12 – Sagitário.
PREFEITOS ELEITOS E EMPOSSADOS
E PRESIDENTES DO LEGISLATIVO
EM ORDEM CRONOLÓGICA
Fonte: WWW.g1.globo.com/eleições2008/apuração
Câmara de Vereadores de Placas – própria.
O mandato de Presidente da Câmara de Vereadores é de dois (2) anos, sendo que cada prefeito passa por dois presidentes do legislativo¹. Veja a sinopse abaixo:
1ª Gestão – 1997 – 2000:
Prefeito Osmildo Santiago
Câmara de Vereadores de Placas
1º presidente:1997 – 1998 – Denilson Rodrigues Amorim
2º presidente: 1999 – 2000 – Denilson Rodrigues Amorim (reeleito)
2ª Gestão – 2001 – 2004:
Prefeitos Daniel Capitani e Santo Pereira (empossado)
Câmara de Vereadores de Placas
1º presidente:2001 – 2002 – Orlando Messias
2º presidente: 2003 – 2004 – Edson Rosa
3ª Gestão – 2005 – 2008:
Prefeitos Santo Pereira e Odilar Faleiro (empossado)
Câmara de Vereadores de Placas
1º presidente:2005 – 2006 – Marinho Pereira
2º presidente: 2003 – 2004 – Reginaldo Soares
Obs: Com problemas na prestação de contas, o presidente foi afastado por algumas semanas em 2008, assumindo a presidência do legislativo plaquense o 1º Secretário Orlando Messias.
4ª Gestão – 2009 – 2012:
Prefeito Maxweel Brandão “Negão Brandão “
Câmara de Vereadores de Placas
1º presidente:2009 – 2010 – José Rubens
2º presidente: 2011 – 2012 –José Rubens (reeleito)
5ª Gestão – 2013 – 2016:
Prefeito Leonir Hermes
Câmara de Vereadores de Placas
1º presidente: 2013 – 2014 - Mayara Chayenne
2º presidente: 2015 – 2016 – João Martins
6ª Gestão – 2017 – 2020:
Prefeita Raquel Brandão
Câmara de Vereadores de Placas
1º presidente: 2017 – 2018 – Gilberto Matias
2º presidente: 2019 – 2020 – Gilberto Matias (reeleito)
7ª Gestão – 2021 – 2024:
Prefeita Raquel Possimouser (Idem Raquel Brandão)
Câmara de Vereadores de Placas
1º presidente: 2021 – 2022 – Marcione Rocha
2º presidente: 2023 – 2024 – Mazinho Freitas
SOBRE O LEGISLATIVO
BASE: 04/03/22
Vereadores que foram candidatos ao executivo:
Denílson Rodrigues Amorim: Candidato não vitorioso a vice-prefeito em 2004 com Osmildo Santiago;
Odilar Faleiro: Candidato vitorioso a vice-prefeito em 2004 com Santo Pereira;
José Rubens: Candidato não vitorioso a vice-prefeito em 2012 com Negão Brandão;
Gilberto Matias: Candidato não vitorioso a prefeito em 2020 com Rodrigo Faleiro.
VEREADORES COM MAIOR NÚMERO DE REELEIÇÃO
Vereador(a) |
Eleito |
Suplente Efetivado |
Quantidade/Obs |
Denílson Rodrigues |
97/00 01/04 13/16 17/20 21/24 |
|
05 vezes Presidente da Câmara 1997 - 2000
|
Marinho do Nascimento |
97/00 01/04 05/08 09/12 13/16 |
|
05 vezes Presidente da Câmara 2005-2006 |
José Agnaldo |
97/00 01/03 05/08 |
|
3 vezes 2001 e 2002 foi licenciado para assumir a
pasta da Educação. |
José Ferreira |
01/04 13/16 17/20 |
|
3 vezes Foi licenciado e depois aposentado em 2018
com problemas de saúde. Profª Edna Silva assumiu sua cadeira até o final da
então gestão em curso. |
Orlando Messias |
01/04 05/08 |
2021 |
2 vezes Presidente da Câmara 2001 - 2004 e em 2008 com o afastamento do então presidente Reginaldo Soares Vereador empossado em 2021 Com a saída de Erika Cristina pra pasta da Assistência Social. Vereador em 2023 com a saída de Capixaba da PC pra uma pasta municipal |
Odilar Faleiro |
97/00 01/04 |
|
2 vezes |
Edson Rosa |
01/04 09/12 |
|
2 vezes Presidente da Câmara 2003 - 2004 |
Marcelo Leal |
13/16 17/20 |
|
2 vezes Em ambos mandados foi licenciado para
assumir a pasta da Educação Local |
Evaldo Machado |
17/20 21/24 |
|
2 vezes |
Gilberto Matias |
13/16 17/20 |
|
2 vezes Presidente da Câmara 2017-2020 |
Jorge Francisco |
97/00 05/08 |
|
2 vezes (01 vez efetivo) Faleceu antes de assumir a 2ª gestão. O suplente Francisco Moreira foi
efetivado em sua cadeira. |
|
|
|
|
Marcione Rocha |
17/20 21/24 |
|
2 vezes Presidente da Câmara 2021-2022 |
Francisco Furtado |
09/12 13/16 |
|
2 vezes |
Werles Santos |
17/20 21/24 |
|
2 vezes |
Raimundo Ribeiro |
17/20 21/24 |
|
2 vezes |
Edna Silva |
21/24 |
18/20 |
2 vezes Foi efetivada na cadeira de José Ferreira (Branco) que se aposentou por
problemas de saúde em 2018. |
Raimunda Nascimento |
21/24 |
18/20 |
2 vezes Foi efetivada na cadeira de Marcelo Leal que assumiu a pasta da
Educação local em 2018.
|
Roberto Silva |
09/12 |
2016 |
2 vezes Foi efetivado na cadeira de Idnei Pimentel em 2016 que se ausentou por
problemas de saúde. |
CÂMARA DE VEREADORES DE PLACAS
VEREADORES
ELEITOS DE 1997 ATÉ 2024
VEREADORES
ELEITOS DE PLACAS – PARÁ 1ª Gestão – 1997 – 2000: Osmildo Santiago e Daniel
Capitani |
||||
Nº |
NOME |
CARGO |
PERÍODO |
ADENDOS |
1. |
Adão Ferreira |
|
|
|
2. |
Denílson Rodrigues |
Presidente |
1997 - 2000 |
Reeleito presidente |
3. |
Francisco Moreira |
|
|
|
4. |
João Rodrigues Filho |
|
|
|
5. |
Jorge Francisco |
|
|
In memoriam |
6. |
José Agnaldo |
|
|
|
7. |
Marinho do Nascimento |
|
|
|
8. |
Odilar Faleiro |
|
|
|
9. |
Solange Cirtol Capitani |
|
|
Filha do vice-prefeito
eleito |
Fontes |
Própria do autor |
VEREADORES ELEITOS DE PLACAS – PARÁ 2ª Gestão – 2001 – 2004:
Daniel Capitani e Santo Pereira |
||||
Nº |
NOME |
CARGO |
PERÍODO |
ADENDOS |
1.
|
Angelim
Martini |
|
|
|
2.
|
Denilson
Rodrigues |
|
|
|
3.
|
Edson
Rosa |
Presidente |
2003
- 2004 |
|
4.
|
João
Ademar Locatelli |
|
|
|
5.
|
José
Agnaldo |
|
2003
- 2004 |
Coordenou
a pasta da educação: 2001 e 2002 |
6.
|
José
Ferreira |
|
|
|
7.
|
Marinho
do Nascimento |
|
|
|
8.
|
OdilarFaleiro |
|
|
|
9.
|
Orlando
Messias |
Presidente |
2001
- 2002 |
|
|
Valdo
Oliveira |
Suplente |
2001
- 2002 |
Assumiu
vaga de José Agnaldo |
Fontes |
Própria
do autor |
VEREADORES
ELEITOS DE PLACAS – PARÁ 3ª Gestão – 2005 – 2008: Santo Pereira e Odilar Faleiro |
||||
Nº |
NOME |
CARGO |
PERÍODO |
ADENDOS |
1.
|
Celso Rodrigues |
|
|
Alcunha: Ninico |
|
Francisco Moreira |
|
|
Assumiu a cadeira de
Jorge Frº “falecido” |
2.
|
Jorge Francisco |
|
|
Falecido antes da
posse |
3.
|
Francisco Lima |
|
|
Alcunha: Neguinho |
4.
|
José Agnaldo |
|
|
|
5.
|
Laércio Campelo |
|
|
Alcunha: Careca |
6.
|
Marinho do Nascimento
|
Presidente |
2005 - 2006 |
|
7.
|
Orlando Messias |
Presidente |
2008 |
Presidente empossado |
8.
|
Reginaldo Soares |
Presidente |
2007 - 2008 |
Foi afastado em parte
de 2008 |
9.
|
Vilmar Ruschel |
|
|
|
Fontes |
Própria do autor |
VEREADORES ELEITOS DE PLACAS – PARÁ 4ª Gestão – 2009 – 2012:
Negão Brandão e Parente |
||||
Nº |
NOME |
CARGO |
PERÍODO |
ADENDOS |
1. |
Leonir
José Camargo |
|
|
|
2. |
Francisco
Furtado |
|
|
In
memoriam |
3. |
Claudomiro
Faleiro |
|
|
|
4. |
Degmar
Capitane |
|
|
|
5. |
Edson
Rosa |
|
|
|
6. |
Marinho
do Nascimento |
|
|
|
7. |
Nilda
Danett |
|
|
|
8. |
Roberto
Silva |
|
|
|
9. |
José
Rubens |
Presidente |
2009
- 2012 |
Alcunha:
Zé Rubens “reeleito” |
Fontes |
Própria
do autor |
VEREADORES ELEITOS DE PLACAS – PARÁ 5ª Gestão – 2013 – 2016:
Leonir Hermes e Charles |
||||
Nº |
NOME |
CARGO |
PERÍODO |
ADENDOS |
1.
|
Denilson
Amorim |
|
|
|
2.
|
Feliciano
Uchoa (Leão) |
|
|
Alcunha:
Leão |
3.
|
Francisco
Furtado |
|
|
In
memoriam |
4.
|
Gilberto
Matias |
|
|
|
5.
|
João
Martins |
Presidente |
2015
- 2016 |
|
6.
|
José
Ferreira |
|
|
Alcunha:
Branco |
7.
|
Marcelo
Leal |
|
|
Coordenou
a pasta da educação: Licenciado |
8.
|
Marinho
do Nascimento |
|
|
Afastado
por motivos de saúde: Licenciado |
9.
|
Mayara
Cheyenne |
Presidente |
2013
- 2014 |
|
10.
|
Paulo
Nascimento |
|
|
|
11.
|
Santa
Sirley |
|
|
|
|
Ademar
Padilha |
Suplente |
|
Assumiu
a cadeira de Marcelo Leal |
|
Idnei
Pimentel |
Suplente |
|
Assumiu
a cadeira de Marinho do Nascimento |
|
Roberto
Silva |
Suplente |
|
Assumiu
a cadeira de Idnei Pimentel/Licenciado |
Fontes |
Própria
do autor |
VEREADORES ELEITOS DE PLACAS – PARÁ 6ª Gestão – 2017 – 2020:
Raquel Brandão e Beto Dantas |
||||
Nº |
NOME |
CARGO |
PERÍODO |
ADENDOS |
1. |
Denilson
Amorim |
|
|
|
2. |
Evaldo
Lima Machado |
|
|
|
3. |
Gilberto
Matias Rodrigues |
Presidente |
2017
- 2020 |
Reeleito |
4. |
José
Ferreira de Carvalho |
|
|
|
5. |
Sandeney
M. Monteiro |
|
|
|
6. |
Marcelo
Wilton R. Leal |
|
|
Coordenou
a pasta da educação: Licenciado |
7. |
Marcione
Rocha Ribeiro |
|
|
|
8. |
Nelson
Fetisch |
|
|
|
9. |
Raimundo
R. da Silva |
|
|
|
10. |
Vilmar
Ferreira da Silva |
|
|
|
11. |
Werles
Santos Silva |
|
|
|
|
Profª
Raimundinha |
Suplente |
|
Assumiu
a cadeira de Marcelo Leal |
Fontes |
Própria
do autor |
VEREADORES ELEITOS DE PLACAS – PARÁ 7ª Gestão – 2021 – 2024:
Raquel Possimouser e Leonir Hermes |
||||
Nº |
NOME |
CARGO |
PERÍODO |
ADENDOS |
1.
|
Diones
Dias |
|
|
MDB
- 405 votos – Alcunha: Capixaba da PC |
2.
|
Denilson
Amorim |
|
|
PSDB
- 259 votos |
3.
|
Ericka
Cristina |
|
2022-2024 |
MDB
- 429 votos – Alcunha: Maninha |
4.
|
Evaldo
Machado |
|
|
MDB
- 420 votos |
5.
|
Henrique
Pereira Filho |
|
|
PSC
- 430 votos – Alcunha: Henrique HP |
6.
|
Herlinho
Rodrigues |
|
|
DEM
- 256 votos |
7.
|
Marcione
Rocha |
Presidente |
2021
- 2022 |
MDB
- 707 votos |
8.
|
Gilmar
Freitas |
|
|
DEM
- 242 votos – Alcunha: Mazinho |
9.
|
Elenilson
Pessoa |
|
|
PSDB
- 356 votos – Alcunha: Peteca |
10.
|
Edna
Silva |
|
|
PT
- 198 votos |
11.
|
Raimunda
N. Rodrigues |
|
|
MDB
- 409 votos – Alcunha: Raimundinha |
12.
|
Raimundinho
R. da Silva |
|
|
PSDB
- 427 votos – Alcunha: Raimundinho |
|
Orlando
Messias |
Suplente |
2021 |
Assumiu
a cadeira de Ericka Cristina: Licenciada |
Fontes |
https://resultados.tse.jus.br em 24/02/22 às 15:38
h https://politica.estadao.com.br em 24/02/22 às 15:40
h https://www.facebook.com em 24/02/22 às 15:42
h |
Placas é um município nortista, localizado na Br 230, única via de acesso oficial para entrada e saída da cidade e da parte leste/oeste dos 7.100km² que possui o município. O território plaquense é cortado também pela rodovia Santarém/Cuiabá (Br 163) no sentido norte/sul.
Placas é um município oriundo do município de Santarém, possuindo divisas com os municípios:
HIDROGRAFIA DE PLACA
Placas é um dos 144 municípios do estado do Pará, fica localizada no oeste deste estado em uma região margeado pelos rios Xingu a
leste, Tapajós ao oeste, Iriri ao sul e Amazonas ao norte
LAGOS E LAGOAS
No município quase não se encontra lagos, exceto alguns pequenos às margens dos rios referidos acima quando transbordam no inverno chuvoso da região. Podemos citar, como exemplo de lago natural a denominada lagoa AZUL que na verdade é extremamente azul podendo ver uma agulha a mais de 3 m de profundidade com grande perfeição. A lagoa Azul é a nascente de um igarapé que desagua no Rio Curuá-Uma ao norte de Placas. Essa lagoa fica situada a poucos metros da margem esquerda do rio Curuá-Una a cerca de 8 km da cidade de Placas. Para efeito de localização, a lagoa Azul fica nas coordenadas geográficas: -3.877984, -54.296560
CULTURA
Placas é um município ainda novo, como criação oficial em dezembro de 1993 e surgimento, enquanto vila no final da década de 70. Oriundo de uma reserva deixado pelo governo federal que construiu a Br 230, logo viu as margens da Transamazônica, nos 700 metros de cada lada no km 240 entre Altamira e Itaituba, se encherem de casebre e barracos de palha e de barro; estava consumado a invasão dos dois lotes que antes se chamavam reserva que hoje é o cerne da área urbana da cidade Placas que fica entre as Avenida Osvaldo Tomaela ao leste e Travessa Faleiro ao oeste (a parte sul da cidade) e Travessas São Pedro e da Saudade a parte norte da cidade. Assim, percebe que a cultura de nossa região ainda é visualizada em seu embrião, na formação de uma cultura própria e carregada de costumes e característica de nossa miscigenativa população. No berço de Placas, quando iniciou a invasão da reserva, veio pra então vila de Santarém, pessoas dos mais diversos estados ou UF do Brasil, baianos, paranaenses, maranhenses, gaúchos entre outros, vieram pra nossa região a procura de uma nova e prospera vida. Hoje, na década de 01, há uma maciça presença de mato-grossenses e goianos recém chegados na cidade e no interior. Percebe-se que as pessoas que se mudam pra nossa região, trazem com elas, seus costumes, suas crenças que se somam aos costumes e crenças de outros povos de outros estados, em um mesmo lugar, em uma mesma cidade. Vemos uma forte miscigenação em Placas: É o gaúcho com o chimarrão, o sul mato-grossenses com tereré, o paraense com o tacacá, o paulista com o seu sotaque, o maranhense com o charme verbal no português e assim temos o xote misturado com o axé, o vanerão com o brega. De certa forma é bom, aprendemos muito, um pouco de cada região do Brasil. Como o passar dos tempos, teremos a concretização de uma cultura raiz, verdadeiramente plaquense que será o resultado da miscigenação existente em Placas.
SOCIEDADE
Baseada na cultura do nosso município, temos uma ideia de como é a sociedade plaquense; uma sociedade com costumes diversificados, originário em várias regiões do Brasil. Nossa sociedade é formada principalmente por nordestinos e sulinos: baianos, maranhenses, paranaenses e gaúchos. É comum vermos pessoas típicas do sul brasileiro, com pele extremamente branca nascidas no Pará ou pessoas negras de cabelos encaracolados verdadeiros representantes da etnia negroide nascidos no norte. Vemos hoje a primeira leva demográfica de jovens filhos de Placas, haja vista que o munícipio fez 28 anos (2021) e que suas origens remontam na década de 70, concentrando a chegada de grande massa demográfica a partir dos anos 80. Assim já existem famílias formadas com plaquenses de origem e não emigrantes como ainda é formada a maioria das famílias de Placas.
EVENTOS CULTURAIS E ESPORTIVOS DE PLACAS
Hoje há eventos culturais já tradicionais no município de Placas mais ligados a educação como o GUIETAN (Gincana Inter Sala da Escola Tancredo Neves) que acontece todo mês de Maio e comemora o aniversário da Escola Tancredo Neves (escola pioneira), o JEAG (Jogos Estudantis da Escola Almir Gabriel) ocorrendo todo mês de setembro e a GABs (Gincana Anual da Escola Belarmina Soares) acontecendo também em setembro. Em ambos os eventos existe noites culturais que valorizam a cultura local que vem se consolidando com a presença de grupos já tradicionais ditos fies representante da cultura municipal, desta forma podemos citar o Grupo B”Boys (dança secular), o Grupo Perolas da Adoração (dança Gospel), o Grupo Onça Pintada (dança secular), a Banda Adonai (gospel), também são realizados torneio de futsal masculino e feminino, assim como uma gama de esportes que envolvem os alunos das escola Tancredo Neves Fundamental, Tancredo Neves Médio e Escola Almir Gabriel. Há também grande presença, no mês de junho de arraias como o da Paroquia da Igreja Católica e o mais conhecido e tradicional (Arraial da Rua Santo Antônio). Na música, podemos destacar a Srª Rita Araújo, que vem se destacando com sua voz inconfundível e arrebatadora na interpretação de músicas cristã, não podemos ofuscar a luz e trazer os holofotes para o maior e pioneiro cantor de música secular da região, o famoso e aplaudido Reges e Banda. Há ainda cantores seculares que tem angariado seu espaço na cultura local, como Diego Safadão, um jovem cantor que até os tempos hodiernos faz sucesso e faz a festa com seu gingado e sua voz inconfundível. No calendário cultural municipal já é tradição dois eventos, o Aniversário do Município comemorado em 26 de setembro de todo ano que em geral acontece em vários dias com shows, distribuição de premiação entre outros, e do PLACAFOLIA (carnaval municipal) que tem uma aceitação muito grande pela população plaquense onde junta milhares de pessoas nas ruas próximas a Praça Fuso Horário todos anos. No esporte, pode se destacar alguns eventos tradicionais como a Copa da Amizade que acontecia primariamente no antigo e hoje desativado Clube Alternativa, sendo realizada hoje no Sitio Castanheira. Outro evento de grande alarde na área esportiva é o Campeonato Municipal de Futsal, chancelado sempre pela PMP e com participação efetiva de três municípios (Placas, Uruará e Rurópolis) e com várias categorias como Sub15, Sub 17, Feminino, Masculino e Master. Os maiores investimentos da prefeitura de Placas na cultura, ficam mesmo por conta do aniversário do município e do carnaval (que desde 2006 é organizado pela PMP) e das gincanas GUIETAN e JEAG que em 2018 vivenciaram sua XIV edição. Estes dois eventos de grande magnitude local, estão em offline desde 2019, quando iniciou a pandemia da COVID19, a partir do primeiro ano pandêmico, não se teve mais os eventos citados, ligados diretamente a educação, cultura e esporte.
A localização de Placas nos mapas morfológicos estruturais do Brasil
inserem nosso município em classificações atípicas entre si. Assim, este
estudo, aqui apresentado, tomou como base dados do IBGE e as três versões mais
aceitas da divisão do relevo do nosso país, defendidas por Aroldo de Azevedo, Aziz Ab'Saber e Jurandyr L.S. Ross.
Desta forma, podemos afirmar que Placas fica localizada:
Para Aroldo de Azevedo
e Aziz Ab”Saber, o município de Placas fica localizado em uma área de transição
entre o Planalto Central e a Planície Amazônica com fortes característica das
Terras Firmes da Planície Amazônica. Em ponderação as duas versões
apresentadas, poderia afirmar que Placas é um município localizado na região de
Terra Firme da Planície Amazônica, com a área urbana (sede do município) dentro
de uma planície pertencente ao Rio Curuá-Una, o maior e mais importante rio do
município.
Para Jurandyr Ross, Placas fica localizada Planalto da Amazônia Oriental, uma região de transição entre a Planície Amazônica e a Depressão Marginal Sul-Amazônica. A localização do relevo do município, é uma questão de fonte de estudo. Quando se visualiza os mapas 2017 do IBGE referente ao relevo do Brasil, a última palavra em mapas físicos de nosso país, verifica-se que características notáveis do Planalto Central se adentra na Planície Amazônica abrangendo o sul da Br 230 ou Transamazônica em todo seu percurso entre Altamira e Itaituba. Veja uma porção deste mapa abaixo:
No mapa abaixo,
verifica-se a cidade de Placas inserida em um vale (planície) do Rio Curuá-Una
que é parte da Planície Amazônica na sua região de Terra Firme. Lembramos que
este rio, é um afluente do Rio Amazonas e desagua na sua margem abaixo da
Cidade de Santarém.
Fonte
dos mapas: https://geoftp.ibge.gov.br/cartas_e_mapas/mapas_do_brasil/fisico/brasil_fisico2500k_2017_parte_no.pdf
Analisando o mapa acima, vemos terminações do
Planalto Central adentrando até as proximidades de nosso município, o que
poderá ser visto a seguir também em uma região do mapa com mais zoom e uma
imagem do google Maps ampliada em visualização do relevo da região.
PONDERAÇÃO FINAL: RELEVO
A primeira classificação do relevo brasileiro foi proposta por Aroldo de Azevedo, em 1949, e tinha por critério a altitude, isto é, o nível altimétrico das estruturas. O relevo foi dividido em planalto e planície. A segunda classificação foi de Aziz Ab’Saber, proposta em 1962. Adotou-se um critério baseado em processos geomorfológicos – erosão e intemperismo. O relevo seria então formado por planícies, em que predominam a sedimentação, e por planaltos, em que predominam a erosão. A terceira e atual a classificação foi proposta em 1990 por Jurandyr Ross, que se baseou nos estudos anteriores e no projeto RadamBrasil, que realizou mapeamento sistemático do território brasileiro
SOBRE O RELEVO DE PLACAS.
HÁ ALGUMAS INTERPRETAÇÕES ATÍPICAS ENTRE SI
Para o geógrafo Aroldo de Azevedo (1910-1974), nosso município fica inserido em sua totalidade na planície Amazônica, a sua divisão do relevo brasileiro de 1949, se tornou obsoleta após novos estudos e classificações em 1962;
Para o geógrafo Aziz Ab'Saber (1924-2012), nosso município fica inserido nas Terra Baixas Amazônicas, uma parte da Bacia Amazônica não inundável. Sua classificação do relevo brasileiro de 1962, ficou obsoleta com o surgimento de uma nova classificação em 1990;
Para o geógrafo Jurandyr L.S. Ross (1947), nosso município fica inserido na Depressão Marginal Sul Amazônica em uma área de transição entre os Planaltos Residuais Sul Amazônicos e o Planalto da Amazônia Oriental. Veja abaixo um esbouço do perfil do relevo brasileiro segundo Jurandyr Ross.
Sendo um município localizado na Amazônia, Placas é totalmente abrangido pela floresta Amazônica, uma floresta equatorial que corresponde a 1/3 do total mundial da espécie.
São características desta floresta:
Árvores de tamanho diferentes, formando vários andares;
Enorme variedade de plantas;
Plantas de folhas largas e grandes(latifoliadas);
Plantas muito próximas, o que torna a floresta úmida e de difícil acesso;
Plantas de folhas permanentes, responsável pela cor verde da floresta;
Abundância de plantas produtoras de vibras (piaçava e outras) e de essências usadas para a produção de medicamentos: perfumes, corantes, etc
Grande número de árvores produtoras de madeira de lei ou madeira dura e resistente, entre árvores se destacam o cedro e o mogno.
A FLORESTA AMAZÔNICA É
DIVIDIDA EM TRÊS PARTES BÁSICAS:
Mata de igapó: encontrada em pouca quantidade no município as margens dos rios Curuá-Una e Curuatinga (principais rios da região). Sua presença nem chega a ser considerada no município,
Mata de várgea: encontrada com mais frequência que a de Igapó as margens dos mesmos rios principalmente. Seu alagamento acontece no inverno chuvoso da região entre os meses de novembro e abril,
Mata de terra firme: é encontrada em cerca de 90% do município, sua maior frequência é no sul do município entre o rio Iriri(Altamira)e a Br 230 que corta o município no sentido leste-oeste. Ao norte do município, temos pequenas planícies pôr onde passam os rios Curuá-Una, Curuatinga, Moju e vários outros igarapés que deságuam no Amazonas abaixo de Santarém.
Nossa floresta
Amazônica, em 100% é uma floresta Amblofila Densa, onde a pluviosidade varia
entre 2.000 e 2500 mm anuais.
As árvores são de
grande porte, variando entre 25 e 50 m de altura e se dividem em quatro grupos:
ÁRVORES EMERGENTES: As altas de 30 até 50 m de altura;
ÁRVORES DE COBERTURA UNIFORME: Com altura semelhante entre si, mais baixa que as emergentes;
SUB-MATA: Com árvores de menor porte (mais baixa que as uniformes);
OS ARBUSTOS E ERVAS: Encontradas em algumas depressões da Amazônia.
CLIMA
Placas está localizada na zona Intertropical ou Tórrida, uma zona
climática entre os trópicos de câncer ao norte e capricórnio ao sul. Seu clima
é o equatorial úmido, com média anual entre 25º e 26º podendo atingir 35º no
verão e 15º no inverno chuvoso. Pôr ser um município próximo a linha do
equador, só se tem duas estações definidas: verão com sol escaldante em geral
sem chuvas com muito vento seco e inverno com muita chuva e umidade. O clima é
o equatorial úmido pôr ser localizada em uma região com muitos rios, o que
através da evaporação deixa-o úmido. A amplitude térmica (diferença entre a
maior e a menor temperatura) é pequena comparando com outras regiões. A massa
de ar que influencia o município é a Equatorial Atlântica que se origina no
Atlântico, ao norte do meridiano do Equador. A pluviosidade varia entre 2000 e
2500 mm anuais. No município, as chuvas são do tipo convectiva, ou seja, são
fornecidas pela intensa ascensão de ar que ao subir perde temperatura e se
condensa.
EDUCAÇÃO
Taxa de escolarização
de 6 a 14 anos de idade [2010]: 92 %
IDEB – Anos iniciais do
ensino fundamental (Rede pública) [2019]: 4,8
IDEB – Anos finais do
ensino fundamental (Rede pública) [2019]: 3,7
Matrículas no ensino
fundamental [2020]: 4.612 matrículas
Matrículas no ensino
médio [2020]: 649 matrículas
Docentes no ensino
fundamental [2020] : 185
docentes
Docentes no ensino
médio [2020]: 22 docentes
Número de
estabelecimentos de ensino fundamental [2020] :
59 escolas
Número de
estabelecimentos de ensino médio [2020]: 1 escolas
Fonte: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pa/placas/panorama
em 21/03/22 ás 14:40h
SAÚDE
Mortalidade Infantil [2019]: 14,18 óbitos por
mil nascidos vivos
Internações por diarreia [2016]7,8 internações
por mil habitantes
Estabelecimentos de Saúde SUS [2009]: 4
estabelecimentos
Fonte: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pa/placas/panorama
em 21/03/22 ás 14:45h
ECONOMIA
PIB per capita [2019]: R$ 8.367,13
Total de receitas realizadas [2017]: 46.368,66
R$ (×1000)
Total de despesas empenhadas [2017] R$ 43.089,17
(×1000)
Fonte: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pa/placas/panorama
em 21/03/22 ás 14:52h
TERRITÓRIO E AMBIENTE
Apresenta 1.4% de
domicílios com esgotamento sanitário adequado, 52% de domicílios urbanos em
vias públicas com arborização e 0% de domicílios urbanos em vias públicas com
urbanização adequada (presença de bueiro, calçada, pavimentação e meio-fio).
Quando comparado com os outros municípios do estado, fica na posição 133 de
144, 35 de 144 e 119 de 144, respectivamente. Já quando comparado a outras
cidades do Brasil, sua posição é 5331 de 5570, 4057 de 5570 e 4835 de 5570,
respectivamente.
Fonte:
https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pa/placas/panorama
em 21/03/22 ás 14:53h
TRABALHO E RENDIMENTO
Em 2019, o salário
médio mensal era de 2.0 salários mínimos. A proporção de pessoas ocupadas em
relação à população total era de 3.4%. Na comparação com os outros municípios
do estado, ocupava as posições 45 de 144 e 140 de 144, respectivamente. Já na
comparação com cidades do país todo, ficava na posição 2034 de 5570 e 5526 de
5570, respectivamente. Considerando domicílios com rendimentos mensais de até
meio salário mínimo por pessoa, tinha 51.9% da população nessas condições, o
que o colocava na posição 54 de 144 dentre as cidades do estado e na posição
1013 de 5570 dentre as cidades do Brasil.
Fonte: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pa/placas/panorama em 21/03/22 ás
14:54h
AGROPECUÁRIA
DADOS OFICIAIS DO “SITE CIDADES.IBGE.GOV.BR”
Link de acesso a fonte: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pa/placas/pesquisa/31/29644
Acesso: 22/03/22 às 09:40 h
AGRICULTURA TEMPORÁRIA
Refere-se ao município de Placas no estado do
Pará - Ano base: 2007/2008: Agricultura
ARROZ (EM CASCA)
Área colhida: 1.960 ha
Área plantada: 1.960 ha
Quantidade produzida: 4.608 t
Rendimento médio da produção: 2.351/kg/há
FEIJÃO GRÃO
Área colhida: 310 ha
Área plantada: 310 ha
Quantidade produzida: 202 t
AGRICULTURA PERMANENTE
Refere-se ao município de Placas no estado do
Pará
Produção Agrícola Municipal 2020. Rio de
Janeiro: IBGE, 2021
BANANA CACHO
Quantidade produzida: 10.990 t
Área destinada à colheita: 1.570 ha
Área colhida: 1.570 há
CACAU AMÊNDOA
Quantidade produzida: 10.000 t
Área destinada à colheita: 12.355 ha
Área colhida:12.355 ha
Placas é um grande produtor de cacau, com destaque em todo estado do Pará. Segundo o (blog2coelhos.com.br) e confirmado pela CEPLAC de Placas, nosso município é o 5º maior produtor de cacau do nosso estado nortista neste ranking abaixo demostrado:
01 - Medicilândia – 44.738 toneladas;
02 - Uruará – 17.437 toneladas;
03 - Anapu – 8.730 toneladas;
04 - Brasil Novo – 8.045 toneladas;
05 - Placas – 7.766 toneladas;
06 - Altamira – 6.731 toneladas;
07 - Vitória do Xingu – 5.204 toneladas;
Produção em toneladas/ano/2019
Fonte : http://2coelhos.com.br/7-municipios-que-mais-produzem-cacau-no-para/ em
22/03/22
GADO E REBANHOS DIVERSOS
Efetivo do rebanho bovino: 155.280 cabeças;
Efetivo do rebanho equino: 3.390 cabeças;
Efetivo do rebanho galináceos: 48.710 cabeça;
Efetivo do rebanho ovinos 1.671 cabeças;
Efetivo do rebanho suínos:3.340 cabeças.
Dados oficiais do
“site cidades.ibge.gov.br”
Link de acesso a fonte:
https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pa/placas/pesquisa/18/16459?indicador=16553
Acesso: 22/03/22 às 09:22 h
Refere-se ao município de Placas no estado do Pará - Ano base: 2020: Pecuária
SÍMBOLOS MUNICIPAIS
BANDEIRA DE PLACAS
Cores Da Bandeira:
Azul Celeste - Amarelo Gema - Verde Folha
OBS:O GLOBO é pintado DE AZUL CELESTE E O MAPA DE PLACAS DENTRO DO GLOBO DE VERMELHO SANGUE
HINO DE PLACAS
A BEIRA DA ESTRADA
NASCESTES
TRANSAMAZÔNICA É O TEU
BERÇO O TEU LAR
DE UMA RESERVA QUE HOJE
TE ENGRANDECES
HOJE PLACAS É UM MARCO
NO PARÁ
REFRÃO:
PELA PAZ, PELA TERRA
PELAS VIDA, A LUTAR
PELA PAZ, PELA TERRA, PELA
VIDA
JUNTOS A BRILHAR
SE O ORGULHO DO POVO
FLORESCE
É DA TERRA QUE VEM A
BROTAR
QUE FOI A LUTAPELA
TERRA QUE VIESTE
HOJE PLACAS É UMA
ESTRELA A BRILHAR
HOJE EXISTE A HISTÓRIA
DE UM POVO
COM UM FUTURO CRESCENTE
E BRIOSO
UMA GLÓRIA NO MEIO DAS
MATAS
UMA GLÓRIA MUNICIPIO DE
PLACAS
LETRA E MÚSICA. - ALBERTO DE FREITAS
ARRANJOS. - LISVALDO CESAR TOMAELA
BRASÃO MUNICIPAL
BRASÃO: DESENHO DE JOÃO SARAIVA
ADAPTAÇÃO:LISVALDO CÉSAR
SÍMBOLOS MUNICIPAIS
HISTÓRICO
A bandeira, o hino e o brasão de Placas foram criados em um concurso público realizado no dia 13 de julho de 1999. O autor do hino e da bandeira é o mesmo: Luiz Alberto de Freitas de Belém – Pa. O autor do brasão é o senhor: SARAIVA cidadão residente no município de Rurópolis. O Hino, o Brasão e a Bandeira de Placas original do concurso tiveram que passar por alguns arranjos para ser adaptado a nossa realidade, o que foi efetuado pelo Profº Lisvaldo César, com a autorização do autor e da então, Secretária de Educação Profª Maria Jose Andreatta.
OS PIONEIROS DE PLACAS
CONCEITO DE PIONEIROS DE PLACAS
RESIDENTES DE PLACAS ENTRE
27 DE AGOSTO DE 1972 E 20 DE DEZEMBRO DE 1993
( Justificativa)
Pioneiro é a palavra usada para descrever alguém que é o primeiro a abrir caminho através de uma região mal conhecida. Também pode ser um termo que designa um precursor, um desbravador ou descobridor. Também pode ser aquele que prepara os resultados futuros ou explorador de sertões. Por exemplo, nos Estados Unidos, os colonizadores do norte do continente americano eram conhecidos como pioneiros.
Fonte: https://www.significados.com.br/pioneiro/ em 30/03/22
Haja visto, o conceito
supracitado, iremos aqui estabelecer como pioneiros da região, os moradores in
memoriam ou em plenitude que chegaram em nosso território plaquense entre
agosto de 1972 (inauguração da Transamazônica) até dezembro de 1993 (assinatura
da lei de emancipação). Em 20/12/93 o então Governador do Pará, Jader Barbalho,
assinou e publicou a lei de criação oficial do Município de Placas. Sabendo que
oficialmente a história, é praxe levar em consideração, a dada de criação ou
independência de uma região em sua emancipação, como foi o caso do Brasil,
emancipado em 7 de setembro de 1822 e reconhecido pela maioria dos países em
data posterior. Sabemos que a emancipação de Placas, aconteceu no dia 26 de
setembro de 1993 e a assinatura da lei de criação em dezembro do mesmo ano.
Aqui entendemos que, pioneiros são os que abriram ou auxiliaram, ou ainda foram protagonistas ou coadjuvantes da nossa história até a dada se sua criação, enquanto município, as pessoas que participaram direta ou indiretamente do processo de emancipação, processo este que é sinônimo de uma luta árdua e cruel, iniciada ainda com Otaviano Macedo, com Osvaldo Tomaela, com Osmildo Santiago, entre outros, lá no início da década de 80 e posteriormente com Denilson Amorim, um dos baluartes “burocrático” nesta conquista. Os pioneiros primários de Placas, enfrentaram uma guerra política e burocrática entre Santarém e a vontade se se tornar donos de sua própria história e comandantes de seu território, esquecido politicamente pelo seu tutor, o município santareno. Personagens como Otaviano Macedo, Osvaldo Tomaela, Ivo Borges, Irani de Andrade, Ana Faleiro, Artur Faleiro, Lisvaldo Tomaela, Osmildo Santiago, Deusarina Lopes, Paulo Leal, Maria José Andreatta, entre outros, foram elementos do pelotão de frente desta conquista.
ALGUNS DOS PIONEIROS
DE PLACAS:
IN MEMORIAM: Otaviano Macedo –- Artur Faleiro - Raimundo
Morais – Osvaldo Tomaela – Nego Déco – Ulisses – Francisco
Nozinho – Bartolomeu Oliveira - Daniel Capitani – Olivio Ottobeli – Anilda
Ottobeli - Ivo Borges – Maria Quirino de Andrade - Elias de Andrade - Chico
Lagoa - Wilson Soares – etc.
EM PLENITUDE: Ana Faleiro – Irani Tomaela – Maria José
Andreatta – Gilson Macedo – Gerson Macedo - Herlenes Guimarães – Sandra
Monteiro –– Odette Otobelli – Selvina de Conto - Olivio de Conto –– Beatriz
Ficagna –- Lutero Martins – Paulo Leal – Maria José - etc.
FAMÍLIAS PIONEIRAS DE PLACAS
(síntese)
A
síntese abaixo mostrada, não têm o foco de biografar as famílias pioneiras
plaquense em sua magnitude, isso seria uma falta de consideração aos nossos
pioneiros, pois uma biografia com holofote em suas conquistas de outrora, seria
algo especifico e com grandeza textual merecedora dos quilates que cada uma
família, que construiu nosso município, merece e é digna. Desta forma, focamos
aqui, uma síntese biográfica humildemente diagramada pela edição deste
conteúdo, para uma breve visualização da história de nossos pioneiros que estão
ainda entre nós, e podem colher os louros da sua conquista e dos que in
memoriam recebem os louros em uma homenagem póstuma, justa e na grandeza de seu
legado.
Agradecemos
aos familiares que nos cedeu, gentilmente, os dados biográficos de suas
famílias, cientes, que seriam usados na atualização da História de Placas, e
que esta seria largamente usada pelas escolas municipais e nas redes socias
para perpetuação e conhecimento da nossa história.
São
pioneiros de Placas, em sua plenitude, que se formaram fonte para esta
biografia abaixo demostrada:
Obrigado pela atenção dispensada, pelas dezenas de horas de Whatzapp trocando informações, imagens e sons, e pela presteza de atender a edição desta obra no fornecimento de ricos dados históricos de nosso município:
Gilberto Rezende de Macedo;
Maria Aparecida de Macedo;
Aparecida Temistocles de Rezende;
Sueli de Conto;
Volmir de Conto;
Natália Cerqueira de Conto;
Cleuza Faleiro;
Rodrigo Faleiro;
Darla Ottobelii;
Odete Ottobeli;
Sandeney Monteiro;
Beatriz Ficagna;
Edenilson Morais;
Alice Morais;
Lisvaldo Tomaela;
Ramona Chaparro.
Gilberto Leite;
Família Ferreira de Macedo:
Otaviano Ferreira de Macedo, nascido em 08/04/44 em Chapada em MG, e falecido em 21/10/89 foi um literalmente grande homem plaquense que chegou na região nos primórdios da Transamazônica, ainda em 1972, primeiro ano de inauguração desta rodovia federal. Um pioneiro de Placas, que lutou e almejou a nossa independência do julgo de Santarém. Morou ao lado da então reserva do km 240, ainda cheia de embaúbas e montes de terra feito pelas maquinas que construíram esta rodovia. Como na região não existia comércio e tudo, por mais simples que seja, tinha de ser comprado em Rurópolis ou Uruará e transporte para tais vilas era escasso, Otaviano de Macedo ou Seu Tatá como era conhecido, viu como solução de tal problema, a invasão das terras sem uso da reserva que era composta por um pouco mais que 200 hectares cada lotes as margens da rodovia. Seu Tatá foi um incentivador involuntário e voluntário da invasão desta reserva, o que aconteceu ainda na década de 70 onde várias pessoas construíram barracos de palha ou tabuinhas cercados de barro e um Hotel (Hotel Pedreiras) de madeira e Eternit (a melhor casa da reserva até o inicio da década de 80). Seu Tatá era casado com a Srº Aparecida de Resende (Dona Neném) vivendo até hoje na zona urbana de Placas no final da Travessa São Pedro na entrada da lagoa Odecam. Seu Tatá sonhava com a vila, que até então não tinha nome, se tornar uma grande vila e se chamar Alto Pará. Ele veio a falecer em Outubro de 1989 e não chegou a ver a sonhada vila se tonar a cidade de Placas em 26 de Setembro de 1993 (4 anos após seu falecimento) e eleger seu primeiro prefeito em Outubro de 1996 e se constituir verdadeiramente um município em Janeiro de 1997. Seu Tatá está sepultado no cemitério municipal de Placas e é tido como o fundador desta cidade levado pelo seu legado deixado ao povo plaquense. Entre os filhos de Seu Tatá, podemos destacar os citados na Família Dutra de Rezende (que teve com a Dona Neném) e os dois filhos que ainda residem aqui, frutos de um primeiro casamento antes do Pará. Gelson e Gilson Macedo moram no Bairro Aparecida, sendo que Gilson Macedo já exerceu vários cargos públicos em Placas e é o atual Secretário de Infraestrutura municipal do Governo de Raquel Possimouser.
Família Dutra de Rezende:
A família Resende se efetiva como uma das primeiras famílias a se estabelecer na região que hoje é a cidade de Placas. Seu Astolpho Dutra de Rezende, nascido em 17/09/22, patriarca da família, veio pra região, oriundo do PR em 23 de outubro de 1972, menos de um mês depois da inauguração oficial da Transamazônica, inaugurada pelo então Presidente Emilio Garrastazu Medici em 27 de Agosto do mesmo ano. Com Sua esposa e hoje a matriarca da família, Aparecida Temistocles de Rezende nascimento em 03/10/33, trouxeram uma grande família para a nova e desconhecida margens da Transamazônica, filhos como Mônica, Marinês, Leilá, Fatima, Carlinhos, Astolfinho e Rosangela Dutra de Rezende cresceram e formataram uma bela e forte célula familiar. Entre todos os filhos Dutra de Rezende, a mais conhecida seria a Senhora Maria Aparecida Resende de Macedo, nascida em 24/07/1954 em Bandeirantes no PR e conhecida pela alcunha Dona Neném, casada com Otaviano de Macedo (Seu Tatá, considerado o fundador de Placas) onde moravam as margens da Br 230 em uma propriedade divisória com a reserva do km 240, no sentido Uruará. Dona Neném construiu uma grande família, a junção dos Dutra de Rezende com os Ferreira de Macedo, de onde saiu Jakson (já falecido), Gilberto, Juscelino entre outros que moram, parte em Placas em parte em Santa Catarina. Dona Neném reside até a data hodierna em Placas, a propriedade que morava, após o falecimento de Seu Tatá, foi aos poucos sendo vendido pela família e hoje se configura como o Barrio Aparecida, um dos bairros com melhor estrutura e saneamento básico do município, o bairro tem várias ruas pavimentadas com calçadas largas e sistema de esgoto, também chamado de Bairro dos Estadistas¹ pelo fato de grande parte do legislativo e do executivo local terem este bairro como morada. Seu Astolpho Dutra era um homem alegre e cheio de vida, com seus “causos”, seu jogo de cartas, jogando um jogo chamado paciência, e sua gaita, recebiam as visitas em sua casa sempre com muito humor e histórias e estórias pra contar. Um homem de grande conhecimento, escreveu dois livros, um publicado de nome FAGULHAS DE SONHOS, e outro não publicado, veja aqui a transcrição de um trecho de seu livro publicado Fagulhas de Sonhos:
É porque não tens a graça de Jesus, Nosso Senhor;
Porque teu orgulho fica e a tua glória se vão.
Onde muitos pobrezinhos morrem por falta de pão.
Família Ottobeli:
Uma ampla família pioneira da região, o patriarca da família, Olívio Ottobeli era proprietário de um sitio divisório com a reserva originaria da cidade de Placas, posteriormente o sitio foi loteado e hoje se tornou o Bairro Ottobeli. Os Ottobelis possuem um grande número de integrantes, hoje estão, em sua maioria residentes na cidade de Placas, como exemplo podemos citar o nome da mais conhecida e influente membra da família, uma mulher guerreira de nome Odete Ottobeli. Ainda temos membros que são muito conhecidos, como o fazendeiro Hélio Ottobeli e a comerciante Darla Ottobeli. Olívio Ottobeli nasceu em Frederico Westfhalen em 15/10/30 e faleceu em Placas em 27/06/08, foi um homem integro e um pioneiro que trouxe, para a precária região da remota Transamazônica dos anos 70 e 80, esperança e muita coragem na construção de um sonho e uma nova vida em um novo e desconhecido lugar; a Amazônia, antagônica em todos os sentidos de sua região natal, o Sul do Brasil, com climas parecidos com a Europa, economia estável e nível de vida plausíveis a algumas nações desenvolvidas; a Amazônica encontrada pela família Ottobeli era quente, estrada de terra poeirenta no fervente verão e muita lama no chuvoso inverno. Foram dias difíceis que potencializou a garra e o fraterno entre esta família que aqui estabeleceu uma nova e prospera morada. O saudoso Olívio Ottobeli era casado com a também saudosa Anilda Cloth Ottobeli, nascida em 27/11/34 em Sobradinho no RS e falecida no Pará em 05/08/14.
Família de Conto:
A família de Conto, chegou em Placas em 15 de setembro de 1980, ainda nos primórdios da então vila do km 240, posteriormente Placas. O patriarca dos de Conto, o Senhor Olivio Lourenço de Conto, natural de Mondai em Santa Catarina e nascido, ainda durante a Segunda Guerra Mundial, em 10 de agosto de 1944, trouxe sua família para a vila com foco no comercio de alimentos, modalidade de negócio escasso na região no início da década de 80. Construiu uma casa de madeira e brasilit onde morava e vendia, em especial, alimentos no ambiente preparado na frente da construção. Com sua esposa e também pioneira de Placas, a Senhora Selvina de Conto, cuidaram e coordenaram com grande competência o negócio da família, que prosperou e logo se tornou o maior mercado de toda a região da bacia do Curuá-Una. Logo veio a construção de um novo prédio, agora de material e bem avançado para os padrões das casas da vila no momento. Hoje, o senhor Olivio e a senhora Selvina não trabalham mais com comercio, vivem no aproveite da vida, curtindo os filhos, os netos e bisnetos que formam uma bela e fortunada família. Os filhos de Conto, se tornaram em sua maioria, comerciantes, como a conhecida Sueli de Conto (proprietária de Farmácia por décadas), da Elaine de Conto (uma mulher guerreira) proprietária de um restaurante e da principal rodoviária da cidade. O nome e a honra da Família de Conto, têm um grande representante na atualidade, o senhor Volmir de Conto, um jovem que chegou aqui adolescente e fez uma fortuna, com negócios na área de hotelaria, fazendas e comercio agropecuário. Hoje Volmir de conto é o mais forte comerciante da região, sua história em síntese esta narrada nesta publicação, no capítulo sobre política, já que o mesmo, foi protagonista com tripla participação na política local desde a década de 90. Uma mulher que sabia o que queria desde sua adolescência, uma jovem de fibra e com um caráter ímpar, hoje a Veterinária Natalia Rayz Cerqueira de Conto, nascida em 26/05/98 em Uruará, se configura como um ícone da Família de Conto, conhecida pela sua alegria contagiante, pela sua beleza sem par, por seu profissionalismo como comerciante e profissional na área animal. O maior e hotel de Placas, pioneiro na cidade, no ramo de hotelaria, localizado no centro da Cidade, recebe o nome da empresária de sucesso, o Hotel Natalia Rayz já foi “casa fora de casa” de milhares de viajantes, comerciantes de passagem, festeiros visitantes e de artistas de renome local e nacional.
Família Faleiro:
A grande e influente Família Faleiro se configura como uma família típica da política e da educação local e nacional, que teve como patriarca, o famoso, conhecido e adorável Senhor Arthur Faleiro que nasceu (Arthur Ervino Faleiro em 22 de maio de 1927 em Soledade no RS), um gaúcho forte, descontraído, cheio de histórias e com uma legião de amigos. O Senhor Arthur Faleiro ficou caracterizado pelos seus gritos com o BOI BARROSA e a VACA MACINHA, dupla de animais que puxava seu também ilustre carro de boi no estilo sulino (de madeira com rodas em aros madeirados forrados com ferro) pelas ruas empoeiradas de terra de Placas na década de 80. Foi um grande homem e pioneiro de nossa região, com sua esposa que ainda se encontra em sua plenitude, a professora pioneira de Placas Ana Faleiro (nascida em 11 de março de 1934 em Ajuricaba no RS) com seus 88 anos, formaram a Família Faleiro, de onde saiu filhos, netos e bisnetos, de onde saiu secretários e secretarias municipais, vereadores, deputado federal. Entre os membros mais conhecidos da família, podemos citar, a Senhora Cleuza Faleiro (ex-secretária de Administração de Placas, ex-tesoureira municipal e diretora da escola Almir Gabriel), o Senhor Baixinho Faleiro (ex-vereador de Placas), o senhor Reginaldo Soares (ex-vereador e presidente da câmara de vereadores de Placas “genro de Arthur Faleiro”) o Senhor Claudio Faleiro (ex-secretário de saúde de Placas) e o atual Deputado Federal Airton Faleiro entre outros. As homenagens aos Faleiros se efetivam com o nome da Travessa Faleiro (que equivale a Vicinal 240 sul) na parte dentro da área urbana de Placas e da Escola de Educação Infantil Profª Ana Faleiro (cujo o prédio primário fica localizado no Bairro São Francisco) hoje este prédio sedia a SEMED de Placas e parte dos alunos estudam no prédio da Escola Tancredo Neves, segundo a PMP um novo prédio para a Escola Ana Faleiro será construído no Bairro Resende que se limita com o Barrio São Francisco.
Família Monteiro:
A Família Monteiro, se estabeleceu em uma propriedade há cerca de 5 km da atual cidade de Placas, com o tempo, o patriarca da família Francisco Nozinho Monteiro, mudou para a cidade e construiu um comercio de alimentos e higiene na esquina da atual Avenida Anilda Ottobeli com a Trav Rui Barbosa no Bairro Centro Sul, ali o casal de pioneiros prosperou, Dona Neném (como era conhecida a senhora Maria José Marques Monteiro) esposa do senhor Nozinho gerenciou com grande competência o negocio da família, que cresceu e se tornou um dos maiores comercio da região nas década de 90, 00 e 01, hoje o comércio se encontra desativado. Seu Nozinho nasceu em 25/09/34 em Baturité no CE, faleceu em 10/02/01 em Placas, já dona Mª Marques (Dona Neném), nasceu em 22/01/33 em Redenção no Pará e faleceu em 19/07/20 em Placas. Entre os membros mais conhecidos da Família Monteiro, encontramos a Professora pioneira de Placas, a Cientista Social Sandra Monteiro, que durante décadas foi professora na escola Tancredo Neves, hoje a professora Sanda curte a família em sua inatividade profissional. Outro membro de destaque da família foi o saudoso Silvio Júnior, filho mais novo do casal de pioneiros, que se destacou como comerciante e um jovem atuante no meio juvenil plaquense; Sandeney Monteiro é um filho dos Monteiros formado em Educação Física que exerce coordenação do esporte e cultura municipal desde 2006, primeiro como Chefe de Departamento de Esporte, seguindo com sua efetivação como Secretário de Esporte e Cultura de Placas até a dada atual, Sandeney foi vereador de Placas entre 2017 e 2020, período em que, em sua maioria teve como Secretária de Esporte e Cultura a sobrinha de Sandeney e filha da professora Sandra, a jovem Marissandra Monteiro. Um ícone da educação municipal, prestando serviço para o município desde 06 de março de 1989, o Profº Francisco Célio Monteiro é um membro atuante da família e fiel representante, como os citados acima, dos Monteiros na região, uma família de pioneira que construiu e ira construir um grande legado pra nosso município.
Família Ficagna:
A Família Ficagna chegou no Pará em 21 de agosto de 1978, poucos anos após a inauguração da Transamazônica, inaugurada oficialmente em 1972. Chegaram primariamente em Rurópolis, lá ficou por alguns tempos e em 12/09/1978 chegaram na Comunidade Aparecida (conhecida como Lote Dez) onde moram até a data atual. No início trabalharam com rizicultura (plantação de arroz) e plantio para o sustento da família como macaxeira, abóbora, batata etc. Mas tarde fizeram uma plantação de pimenta do reino e a partir de 1986 começaram a cultivar Guaraná, cultivado até hoje na propriedade. O patriarca da família, em sua total plenitude, Pedro Ficagna nasceu em 15/04/1939 em Frederico Westphalen no RS, já sua saudosa esposa Juraci Ribeiro Ficagna nasceu em 21/01/1939 na mesma cidade e faleceu em 10/08/2018. Entre os membros desta grande família de pioneiros, podemos destacar a senhora Beatriz Ficagna, uma matemática com autoridade em sua área de atuação, a primeira diretora da Escola Pioneira de Placas Tancredo Neves, inaugurada em 1985. Outro destaque que podemos citar, em síntese, é a história do jovem Jacinto George Ficagna (sobrinho de Pedro Ficagna) recebeu o título de melhor aluno do 3º ano em Língua Portuguesa na avaliação de 2014 do Sistema Paraense de Avaliação Educacional (SisPAE). Em reconhecimento à boa pontuação, o Grupo de Parceiros Estratégicos do Pacto concedeu ao jovem um mês de intercâmbio em Londres, na Inglaterra, com todas as despesas pagas. Vieram junto do Rio Grande do Sul 7 filhos, mais um filho nasceu no Pará, já falecido sendo o primeiro plaquense sepultado no Cemitério da Comunidade Aparecida (Lote 10). Hoje, Pedro Ficagna, mora em sua propriedade e gerencia fraternalmente um grande família, os Ficagnas residem por todo município e formam um grupo de pessoas cultas sendo que muitos são ligados a educação, formados em sua maioria na área de matemática. Os professores Toninho, Neuza e Eliane Ficagna, são conhecidos e respeitados pelo legado que construíram na educação local.
Família Morais e Silva:
Uma família nordestina, vinda para a região em 1978, aqui trabalharam em uma propriedade, na produção de alimentos e criação de animais e posteriormente montaram uma máquina de limpeza de arroz e logo após um comercio de alimentos chamado Peg e Pag, localizado na esquina da Rua Perimentral Norte com a Trav Otaviano de Macedo. O patriarca da Família Morais Silva, Raimundo Alves Silva, nascido em 28/06/1950 em Aracaú no CE e falecido em 25 de agosto de 1996, formou uma família de cinco filhos, sendo três mulheres e dois homens. Entre os membros da Família Morais, uma grande evidência se consolida na pessoa de Edenilson Morais Silva, atual Sargento PM: Comandante do 69° Pelotão De Polícia Militar de Placas, o Sargento é filho de Placas, estudou na escola pioneira Tancredo Neves e após seus estudos, se mudou para Altamira, onde seguiu carreira militar. A matriarca da família, em total plenitude, Maria do Amparo Moraes Silva, nasceu me 17/03/1951 em Barras no Piauí e até a data atual reside em Placas.
Família Andrade Tomaela:
A Família Andrade Tomaela chegou em Placas em agosto de 1980, aqui focaram no comercio madeireiro e posteriormente na plantação de alimentos nas diversas propriedades que adquiriram na região. Uma propriedade de ênfase, adquirida pela família na chegada no Pará, foi o primeiro lote direito sentido Uruará, hoje transformado no Bairro São Francisco. Entre os membros da grande família Andrade Tomaela, pode citar Osvaldo Tomaela, um pioneiro que faleceu em janeiro de 1990, antes da emancipação de Placas em 1993. Outros membros da família são Ivo Borges de Andrade (falecido em 2003 em Placas), Elias Quirino de Andrade, e Irani de Andrade Tomaela, uma professora pioneira da região, nascida em 05/11/1945 em sua total plenitude vivendo ainda em Placas em sua inatividade profissional, depois de 33 anos de docência. Um grande legado da família Andrade Tomaela são alguns lugares e endereços que receberam os nomes de membros da família, como a Escola Municipal Prof Irani de Andrade Tomaela, localizada no Bairro Boa Esperança e a Avenida Osvaldo Tomaela entre os Bairros Centro Sul e São Francisco, ligando o centro ao Bairro Alto Pará e ao setor de chácaras.
Família Chaparro Blans:
Era início da década de 80, precisamente em 15 de maio de 1982, chegava na região uma família oriunda do Centro-Oeste brasileiro, objetivando a aquisição de terras, fartas na região na época que aqui se estabeleceram. Primariamente fincaram residência na vicinal 58, não se fixou na terra, devido aos rigores do clima e da época, e de grande incidência da malária, o que trouxe a família para morar na cidade. O carpinteiro Florindo Blans de Lima, patriarca da Família Chaparro Blans, trouxe seus entes queridos para a Amazônia vindos de Vila Marques no MS, na dívida entre Brasil e Paraguai. O Senhor Florindo nasceu em 30/08/40 em Laguna Carapâ no MS, uma cidade há 45 km do Paraguai, foi um homem simples, pai amoroso que lutou pela criação dos filhos com exemplos fortes, familiar e fraternal, demonstrado pelo trabalho e pela verdade em defesa da família como bem maior!. Placas perdeu o pioneiro Florindo em 26 de Dezembro de 2016, vitima de um grave acidente entre sua moto e um carro que percorria a Br 230, na região urbana de Placas. Iracema Chaparro de Lima, nascida em 24/07/1945 em Amambai no MS é, hoje, a matriarca da Família Chaparro Blans, uma profissional do lar de grande habilidade, uma mãe amorosa e uma mulher guerreira e forte, que manteve sua família unida e altiva na construção involuntária e natural de um legado rico que somará capítulos para a história de Placas futura.
Família Oliveira:
Bartolomeu de Oliveira foi um pioneiro muito conhecido, pelo seu caráter, pela sua alegria e forte laço de amizades, além de ter morado décadas em uma propriedade anexa a antiga reserva e hoje área urbana de Placas, propriedade esta que hoje se torna o Bairro Bartolomeu, ainda um misto de chácaras e loteamento urbano, que fica entre o Bairro Ottobeli e o início da área rural no sentido Rurópolis, pela Br 230. O saudoso pioneiro Bartolomeu, nasceu em São Vicente de Seridó na PB em 15/12/24 e faleceu em 22/04/08, veio do Nordeste em busca de terras doadas pelo Incra, sendo alocado na Rodovia Transamazônica lote 4. Foi agricultor, um bom pai e um cidadão de bem, zelando pela família pautado nos preceitos cristãos. Sua esposa, a pioneira Luísa Maria de Oliveira, nascida em 06/06/34 e falecida em 01/05/20 foi uma mulher de fibra, que construiu uma “literalmente” grande família, com 13 filhos, foi dona do lar e zelou pelo bem maior de sua família, vivendo uma vida norteada nos preceitos cristões.
Família Bispo:
O baiano de Esplanada, João Bispo dos Santos, nascido em 03/09/31 e falecido em 30/03/21, foi um pioneiro plaquense chegado aqui em 03 de Outubro de 1972, cerca de dois meses após a oficial inauguração da Transamazônica, pelo Governo de Medici. Com sua esposa, a mineira de Alvinópolis, Maria Agda dos Santos, nascida em 10/01/30 e falecida em 02/02/91, trouxeram sua família focando uma nova e prospera oportunidade de melhoria de vida, melhoria esta anunciada erroneamente pelo ditatorial governo militar da década de 70 no Brasil. Num total de 6 filhos, dos quais 5 vieram de Minas Gerais com o casal de pioneiros, formaram uma grande e guerreira família na região de Placas, Iara Aparecida dos Santos Pereira, Ismael Gomes dos Santos, Iêda Conceição dos Santos Silva, Ivete Domingas dos Santos e Isnard Bispo dos Santos são a prole dos Bispos que perpetuará o nome Bispo em toda a região e no nosso país. A família primariamente morou em Miritituba, no município de Itaituba e posteriormente fincaram morada na nossa região.
Família Torres:
O patriarca da Família Torres, o capixaba de Colatina, Darcy de Paula Torres, nasceu em 09/09/1940 e veio para o Pará em 1973 com sua esposa Lucimar de Sousa Torres, uma cearense de Iguatú, nascida em 03/02/1956. Estabeleceram morada primariamente em Rurópolis e em 1974, mudaram para a Comunidade Aparecida (conhecida como Lote Dez) há 42 quilômetros da cidade de Placas. Nesta comunidade estabeleceram uma bela e forte família, a Família Torres, formada por Andreia de Sousa Torres, Ângela de Sousa Torres, Adriany de Sousa Torres e Darcy Junior de Sousa Torres, todos nascido no Hospital Municipal de Rurópolis. Uma família vinda do Nordeste, estabeleceram viagem oriundos do Maranhão, rumo a uma nova vida, imbuídos pelo chamado federal da época, de modo embusteiro o governo de Medici apresentava uma região amazônica irreal, que não condizia coma a dura e cruel realidade que aqui os pioneiros encontravam. O casal Darcy e Lucimar, lutaram muito, sobreviveram a todas as dificuldades encontradas na região nortista da década de 70 e hoje moram na cidade de Placas, Lucimar é uma eximia profissional da área da educação, já inativa, Darcy é um senhor que vivencia sua inatividade e carrada consigo uma linda e plausível história de lutas e conquistas que os levou a efetivar a família que hoje possui.
EPITOME
A edição do texto PIONEIROS DE PLACAS, não possui todos os dados de todas as famílias pioneiras de nossa região, o volume de informações é grande suficiente pra a diagramação de um livro especifico, assim, aqui discorremos, com uma síntese de algumas famílias pioneiras por parte do autor. Ao caro leitor deste, que possua dados sobre outra família pioneira de Placas, e queira contribuir, para inserir a justa história nesta publicação, pedimos encarecidamente que entre em contado com a edição desta obra para a inserção do conteúdo faltoso:
Ficaremos gratos pelo seu contato e por sua contribuição: Seria de grande valia, se membros das famílias abaixo citadas entrassem com contato conosco para somar mais conteúdos nesta obra: Família do Senhor Nego Déco, Chico Lagoa, Seu Paraíba, Família Martins, entre outras.
Contato do autor:
E-mail: lcat150170@gmail.com
Fone: 93984010323
Facebook: Lisvaldo Tomaela
Instagram: lisvaldotomaela
FUSO HORÁRIO
PLACAS JÁ FOI
CONSIDERADA A CIDADE DO FUSO HORÁRIO.
Graças
ao seu formato esférico, o planeta Terra, , recebe de maneira desigual os raios
solares ao longo de sua extensão. Assim, enquanto em alguns lugares é dia, em
outros está anoitecendo e, em outros, já está de madrugada. Diante dessa
questão, os fusos horários foram elaborados para definir os critérios a serem
utilizados para a medição das horas em diferentes partes do mundo. Assim, o
planeta foi dividido em 24 fusos, sendo que cada um deles corresponde à
diferença de uma hora. Tal definição levou em conta o fato de a Terra levar
justamente 24 horas para completar o seu movimento de rotação, responsável pela
alternância entre os dias e as noites. O Brasil, por possuir uma ampla dimensão
territorial no sentido Leste-Oeste, perfazendo um total de 4.319,4 km entre a
Ponta do Seixas (PB) e a Nascente do Rio Moa (AC), inscreve a sua área em quatro zonas de fusos horários. Mas, como se
sabe, mesmo com os meridianos apontando exatamente o local desses fusos, é o
poder público quem define a hora legal
do país, estabelecendo o número de demarcações e em que local elas serão
feitas. Atualmente, então, o país é dividido em
quatro fusos horários, mas não foi sempre assim. Na verdade, houve uma
alteração no ano de 2008 que resumia o território nacional a apenas três
diferentes horários no entanto, em 2013, parte do estabelecimento anterior foi
retomado pela lei 11662/08 de 24 de Abril de 2018 que restituiu o horário
anterior do Acre e oeste do Amazonas.
PLACAS DEIXA DE SER A CIDADE DO FUSO HORÁRIO
Placas
foi considerada por muito tempo como a CIDADE DO FUSO HORÁRIO, por esta
localizada exatamente na divisa não física do terceiro para o segundo fuso
horário do país. Nesta configuração, que durou até 2008, o Pará era dividido em
dois fusos horários, sendo o leste paraenses pertencente ao fuso horário
nacional (hora de Brasília) e o oeste paraense ao terceiro fuso horário (aqui
também chamado da hora de Santarém ou Manaus) com uma hora a menos que o de
Brasília. Com a aprovação da Lei
11662/08 de 24 de Abril de 2008 assinada pelo então presidente da república
Lula houve uma grande mudança para nós do oeste do Pará que deixamos de
pertencer ao terceiro fuso horário e passamos a pertencer ao segundo fuso
horário do Brasil (hora de Brasília) ficando assim o oeste com uma hora a menos
do que já era acostumado. A cidade de Placas viveu muito tempo com este estigma
de Cidade do Fuso Horário por ser cortada
ao meio pela linha divisória do fuso horário de Brasília (vigorado no leste do
Pará) e o fuso horário de Santarém (vigorado no oeste do Pará, assim a cidade
viveu por muitos anos com horas diferentes mesmo não obedecendo, para fins
econômicos, letivos este diferente horário onde a área urbana vivia o horário
de Brasília em sua totalidade “apesar de parte da cidade fazer estar do fuso
horário de Brasília” e a área rural vivia o horário de Santarém “uma hora a
menos que a zona urbana (veja o mapa a seguir:
FONTES:
http://www.brasilescola.com/brasil/fuso-horario-brasileiro.htm
http://www.cidades.ibge.gov.br/
http://placasseme.blogspot.com.br/
https://www.facebook.com/lisvaldo.cesar?fref=ts
Edição: Lisvaldo
César de Andrade Tomaela
Contatos: lcat150170@gmail.com
Facebook:
LisvaldoTomaela
Instagram:
LISVALDOTOMAELA